Cap 03 - Perdoe-me

2.8K 477 2K
                                    


Notas da autora:  Voltei, criaturinhas! \o/

Nem vou me estender! Só vou deixar o gatilho: 

"Você é, não importa o que digam, o melhor dos melhores, na minha opinião." - kth para jjk


Por favor, ativem as notificações, comentem nos parágrafos e votem se gostarem do capítulo. Isso ajuda demais no engajamento e é muito importante para mim. 

Boa leitura e...

Se não souber usar uma arma, tire o dedo já desse gatilho!


******************************************************


Residência dos Park

26 de agosto de 2017 - 06:22am


— Droga! — pronuncio revoltado, mas ao mesmo sentindo um imenso alívio assim que a porta se abre e o vejo ali do outro lado.

— Taehyung, graças a Deus! — Corre, já me abraçando apertado.

— Mas que droga, Jimin! Eu te liguei, te mandei mensagem, liguei aqui para sua casa... Onde é que você estava? — pergunto alterado. — E por que você não veio logo aqui me soltar desse banheiro?

— Eu não sabia que você estava aqui em cima. — Meu irmão se justifica. — O Jaehyuk não me disse.

— Eu ia contar — O próprio toma a palavra —, mas ele preferiu começar uma discussão comigo. — O cara de barbas por fazer se pronuncia parado na porta.

— Eu não sei nem porque você está aqui — Jimin rebate zangado.

— Chega! Chega! Eu já estou farto de vocês discutindo! Fiquei ouvindo vocês brigando e gritando por, sei lá, uma meia hora. Até peguei no sono nessa porcaria de banheiro. O que aconteceu com essa maldita porta? — pergunto, analisando a fechadura.

— Ah, é a maçaneta... Ela emperra de vez em quando. Meus pais ficaram de arrumar, mas-

— Tá! Chega de papo furado — Jaehyuk interrompe Jimin. — Conta logo para o seu irmão o que está acontecendo com mundo lá fora — profere sem paciência.

— Calma. — Dedico a ele um olhar repreensivo. — Como estão seus pais? — pergunto agora ao meu irmão.

— Eu não sei, Tae... Eles estão viajando. Por quê? Não falo com eles desde ontem- — Ele para de contar e vem até mim. — E você? Hein? — Empurra-me com ambas as mãos contra meu peito. — Onde você estava, Taehyung? Por que você sumiu de novo? Você jurou que nunca mais ia desaparecer assim. — Jimin usa um tom crítico. — Você sabe como eu fiquei preocupado com você? — Ele nem ao menos consegue esconder os olhos marejados.

— Não aconteceu nada-

— "Não aconteceu nada"? — retruca-me. — Você sabe como é passar cada dia; cada segundo da sua vida, com medo que seu irmão tenha morrido? Você sabe como é conviver com esse medo, Taehyung? — Empurra-me mais uma vez enquanto nem tenta disfarçar que está chorando.

FamintosOnde histórias criam vida. Descubra agora