Cap 12 - Não resista

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Notas da autora: Gente, obrigada a todo mundo que ajudou na Stream Party de Butter! A recompensa pela meta batida é essa! Uma atualização surpresa de Famintos!

Eu fico imensamente honrada pelo apoio e pelo carinho de vocês <3 

Capítulo betado pela @VanteLady e capas por @jubanglo 

Votem, comentem e usem a hashtag #FamintosTkk

Boa leitura e, 

gente, tá calor aí também? Porque aqui no Famintosverse tá!


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Centro de Seul – 00:14am

Winterplace Hotel

17 de janeiro de 2021


Olho ao meu redor, mas enxergo muito pouco. Tudo o que sei, é que acabamos de chegar na cobertura. 

— Jeon, acho que te falta mesmo muitos parafusos — declaro assim que alcançamos o terraço. — Eu confesso que não esperava nada além de uma fogueira e talvez uma garrafa de vinho. — Rio em um sopro. — Isso superou quaisquer expectativas...

Reservo alguns segundos para admirar o céu noturno estrelado e não nego que ainda estou meio sem reação. Já seria grandioso se alguém fizesse isso por mim quando ainda era possível, mas depois de o mundo ter virado um verdadeiro caos, tudo se torna ainda mais significativo.

Jeongguk acende uma luminária à bateria que está ali próximo, e vejo que trouxe outras coisas, além disso.

— Vai inovar com Madonna ou vai tocar Britney Spears mais uma vez? — zombo cruzando os braços, escorando-me na porta do terraço, assim que vejo o violão ali em pé.

Ele apanha o instrumento e ri.

— Não. — Desliza os dedos em um único acorde. — Vou tocar o que você quiser. — Segura as cordas, cessando o ressonar. — O que você quer ouvir? — propõe em expectativa.

Penso um pouco, olhando para o céu, mas não sei exatamente o que pedir.

— Você disse que aprendeu a tocar violão com o seu pai, certo?

— Sim... Eu tinha uns onze anos... Minha mãe estava grávida e eu tocava para o meu irmãozinho, mesmo ainda na barriga. — Jeon sorri nostálgico. — Eu queria que ele reconhecesse minha voz depois que nascesse. Achei que cantando para ele seria a melhor forma...

Sinto um aperto no peito toda vez que ele fala sobre o irmão. É inevitável que eu não me coloque em seu lugar e pense também no meu. Minha vida estaria acabada se eu perdesse o Jimin.

— E o que você tocava? — pergunto por curiosidade.

— A mesma música que meu pai tocava e minha mãe cantava quando estava grávida de mim — conta sorrindo. — Quer dizer... Na verdade, ela cantava para o meu pai, mas ela dizia que todas as vezes que eles cantavam juntos, ela sentia eu me mexer, então eles passaram a cantar sempre a mesma música... Lançou no ano que eu nasci. Era o maior sucesso da época — revela, sentando-se na mureta.

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