Katsuki estava me levando para o jardim do castelo, estava imaginando muitas flores de diversos tipos, principalmente as rosas brancas, eu amo rosas brancas. Katsuki então abriu uma grande porta que dava para o corredor aberto, quando olhei para o jardim, todas as minhas esperanças de flores foi embora. Não havia flores, era só terra e nada mais, não notei que estava soltando feromônios de tristeza, até Katsuki me chamar...
Katsuki: Não gostou, né? - Pergunta-me em dúvida
Izuku: Não é isso - Nego - Como você havia dito jardim eu pensei que teria vários tipos de flores aqui, entende? - Pergunto olhando para o mesmo que assentiu com a cabeça
Katsuki: É muito difícil ter flores por aqui, esse é o reino das sombras negras e das trevas, então é meio difícil ter algo assim aqui. - Me explica fazendo eu concordar e olhar para o jardim
Olhando bem aqui, eu poderia fazer várias flores com meus poderes, mas será que ele iria deixar...
Izuku: É posso fazer uma pergunta? - Digo meio nervoso
Katsuki: Claro! O que quer perguntar? - Fala se virando para mim e pegando as minhas pequenas mãos
Izuku: E-Eu...eu poderia cuidar do... jardim? - Pergunto em dúvida fazendo ele sorrir
Katsuki:Mais é claro, mas não crescer nada aqui - Me avisa - Não tem sol!
Izuku: Não é problema, enquanto eu estiver vivo as flores vão viver, mesmo sem o sol! - Digo fazendo ele me olhar curioso
Katsuki: Então é assim que funciona? - Pergunta em dúvida e eu concordo - Ok então, faça seu trabalho!
Na hora da felicidade eu nem pensei direito, quando vi já tinha abraçado ele e estava agradecendo...
Izuku: Obrigado! Obrigado! Obrigado! - Digo várias vezes animado
Katsuki: Tá bom, agora arruma o jardim vai! - Fala me soltando e eu concordo
Corri para o meio do jardim, assim respirei fundo tentando me concentrar. Cruzei minhas mãos em meu peito, assim uma grande luz verde começou a sair de mim e se espalhar pelo jardim, as flores começaram a crescer fazendo o grande jardim ficar bem mais bonito. Quando acabei olhei para os lados, vendo o jardim repletos de rosas brancas...
Katsuki: Só rosas brancas? - Pergunta para mim, aparecendo do meu lado
Izuku: É que são minhas favoritas - Digo envergonhado - Acho que me empolguei um pouco! - Me encolho pela vergonha
Katsuki: Não tem problema - Faz carinho na minha bochecha - Vamos entrar, já vai anoitecer!
Izuku: Já? - Pergunto em dúvida
Katsuki: É já, aqui o tempo passa rápido! - Fala pegando a minha mão e me puxando para dentro do castelo
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Estava dentro da banheira tomando um banho relaxante, realmente a minha vida não mudou muita coisa, continuo tento todo o tratamento especial que sempre tive no castelo da minha mãe, isso é um pouco estranho, pensei que seria algo mais assustador aqui. Sai de dentro da banheira com calma, me sequei e vesti uma roupa confortável, sai do banheiro indo em direção a cama, realmente já estava de noite. Quando eu puxei o cobertor para me deitar, eu vi uma cobra, nem deu tempo de desviar dela, ela pulou em cima de mim, eu coloquei meu braço na frente do meu rosto e assim ela me picou, eu gritei apavorado por causa do susto, eu caí no chão segurando meu braço em seguida, ele estava sangrando muito, a dor era horrível, involuntariamente eu comecei a chorar, me sentia tonto e quente, deveria ser efeito do veneno da cobra.
A porta foi aberta com brutalidade, era o meu guarda Shigaraki, ele veio correndo até mim me ajudando a sentar no chão...Shigaraki: O que aconteceu? - Pergunta preocupado
Izuku: C-Cobra! - Digo apontando com a cabeça em direção a cobra no chão
Shigaraki foi até a cobra a matando, ele veio até mim me pegando no colo e me colocando em cima da cama...
Shigaraki: Vou chamar o Bakugo e uma curandeira! - Fala saindo do quarto
Eu sentia a minha visão ficar embaçada, meu braço doía bastante. Vi vários vultos entrarem no quarto, um deles eu reconheci ser o Katsuki...
Katsuki: Ei! Pequeno? - Fala segurando o meu braço fazendo eu soltar um resmungo de dor
Izuku: D-Dói! - Digo ofegante
Katsuki: Cadê a Tsuyu? - Pergunta em dúvida
Tsuyu: Estou aqui! - Vejo um vulto verde se aproximar e segurar meu braço - Isso é picada de cobra!
Katsuki: Como assim "picada de cobra"? - Pergunta ficando irritado
Shigaraki: Tinha uma cobra aqui - Fala fazendo Katsuki o olhar - Eu a matei - Aponta para a cobra no chão
Tsuyu: Vamos ver que veneno essa cobra tem e fazer um antídoto - Sinto ela enrolar algo no meu braço - Vamos ...
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Não me lembro o que ela falou, eu apaguei do nada. Comecei a acordar, eu olhei para o lado e vi Bakugo, ele percebeu que eu acordei e segurou minha mão...
Katsuki: Que bom que acordou - Aperta a minha mão - Você continua gelado! - Diz fazendo eu apertar a mão dele também, mas não tão forte porque me sentia fraco
Izuku: E-Eu v-vou ficar...b-bem? - Pergunto meio nervoso fazendo Katsuki assentir
Katsuki: Tsuyu já te deu um antídoto, me admira você ainda estar vivo - Fala e eu o olhei em dúvida - A cobra, o veneno dela era para matar na hora - Se aproxima de mim - Eu prometo que vou achar quem fez isso e vou matar essa pessoa!
Izuku: K-Kac-cchan - Chamo por apelido e ele me olhou curioso - N-Não gosto...de v-violência! - Digo com dificuldade tossindo um pouco
Katsuki: Eu prometo te proteger - Encosta sua testa na minha - Eu prometo!
Katsuki se aproximou mais, assim ele me beijou, foi meu primeiro beijo e eu não sabia o que fazer. Ele se afastou de mim com calma, ele levou sua mão até meu rosto o acariciando de leve, realmente ele estava sendo carinhoso comigo, ele estava cuidando de mim. Katsuki do nada ficou com a cara séria, ele se levantou rapidamente e saiu do quarto batendo a porta com força. Eu fiquei confuso com a atitude do mesmo, mas não liguei muito, me sentei na cama me sentindo tonto, mas ignorei. Olhei para o lado e percebi que tinha um vaso com algumas rosas brancas, eu sorri então retirei uma rosa do vaso, ela estava meio murcha, acho que era porque eu estava doente, mas logo, logo ela vai estar linda.
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Até a próxima 🤗
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Deuses [✓]
Fanfiction[📚]SINOPSE: Um mundo onde deuses são destinados a casar com um semi-deus para terem seus futuros deuses. Izuku nunca quis se casar, sempre queria ser livre, mas assim que seu destinado apareceu o mesmo não teria escolha.