Casos anormais

1 Capítulo-Primeira missão

Clarisse acorda em seu quarto após horas de estudo e se prepara para começar o seu primeiro dia na Organização de casos inabituais, onde conseguiu entrar por meio de seu pai que é o criador da própria organização que luta contra criaturas ou espíritos que querem provocar o terror nos moradores de uma pequena cidade chamada Campo Fino onde estranhos relatos estão causando pânico nos moradores que estão com medo de sair de suas casas.

Clarisse tem um cabelo preto, curto no meio com um coque que dividia 2 lados que desciam até seus ombros com nenhum traço marcante até o momento daquele dia, carrega consigo uma mochila, dentro dela tem um diário, que ela comprou  para anotar qualquer coisa que possa ser útil para investigações, quando acordou foi tomar banho, depois do banho, colocou suas roupas de costume, uma camisa branca por baixo de uma jaqueta preta de couro, junto com uma calça jeans azul e colocou ração para o seu cachorro que se chama Look.

Depois de tomar seu café da manhã Clarisse se despede de seu cachorro e vai ao seu carro, assim indo direto para a sua primeira reunião oficial com a organização onde pegaria sua primeira missão que iria mudar o rumo de sua vida.

Chegando ao local combinado que era uma lanchonete onde ela encontraria um agente que passaria todos os dados de sua missão, após entrar sentou na mesa combinada onde um homem de capuz sentou em sua frente

-Oi, meu nome é Clarisse -Disse com um sorriso em seu rosto

-não fale mais nada -Diz o agente com uma voz baixa e rouca 

Então ele colocou um documento na mesa e desejou boa sorte na primeira missão, que depois de receber já estava a ler e pensando como proceder a sua missão para já começar com o pé direito, até que viu como era simples demais para se preocupar tanto em estratégias, basicamente era para investigar uma casa abandonada que estava emitindo um cheiro desagradável como uma espécie de mofo, mesmo parecendo algo simples no final do documento dizia que ela poderia encontrar um revolver por debaixo do banco de motorista.

Chegando em seu carro conferiu se tinha mesmo um revolver embaixo de seu banco, realmente havia o que preocupava ela mas também a aliviava, dirigiu até chegar no endereço que ficava 2 quilômetros de distancia da lanchonete onde estava, saiu do carro e colocou sua arma em seu coldre e notou que o cheiro estava realmente muito desagradável, se aproximando da casa, onde tentou abrir a porta mas ela estava trancada, então optou a quebrar a janela que estava separando ela do inferno.

Quebrando a janela, aproveitando que não tinha ninguém nas ruas, pulou em seguida para não atrair atenção de pessoas próximas, finalmente entrando na casa. Clarisse notou que o cheiro havia se distorcido para algo mais similar a sangue ou algo pior que ela nunca havia sentido antes, com certeza era algo próprio para uma agente de casos inabituais, se encontrava na sala de estar.

Chegando mais perto da televisão, ela podia notar um tipo de vinha nascendo pelos lados do sofá, percebendo que tinha milhares de vinhas nas paredes que escorriam de pouco a pouco uma espécie de gosma verde, tentou ligar a televisão mas confirmou sua tese, não havia eletricidade naquela casa, indo direto para o próximo cômodo, onde encontrou a cozinha.

Não havia nada demais, era o que um policial qualquer iria dizer sobre a situação, mas com um olhar muito atento daria para perceber uma rachadura no meio da parede, onde ela não conseguiria sem uma ferramenta adequada, então anotou essa informação em seu caderno e seguiu em frente.

Chegou perto da geladeira, onde abriu a mesma, no mesmo momento um monte de névoa cinza começou a transbordar da geladeira e encher a cozinha até que encheu a casa toda, então após esse susto ela se recompôs é saiu da cozinha se encontrando com algo que ela nunca esperou achar em uma ocasião como essa.

Uma de espécie de ser vivo com uma pele verde e musgosa que pingava um certo líquido amarelo que corroía o piso de madeira fazendo ele se deteriorar pouco a pouco, sua capacidade mental não conseguia definir algo como ele, tinha o tamanho de um homem adulto e uma movimentação que lembrava os zumbis dos filmes favoritos de Clarisse onde no primeiro extinto tentou acertar um tiro naquela criatura.

Mesmo sendo experiente com armas de fogo, no calor do momento e na tensão que corria na cabeça dela, errou o tiro, acertando em uma lâmpada onde a mesma acabou estourando e deixando cacos de vidro na sala toda, depois do primeiro tiro, um segundo foi disparado com mais precisão, acertando bem na cabeça do monstro, onde em um gesto final jorrou uma gota daquele líquido amarelo no braço de Clarisse onde começou a arder e ficar anestesiado.

Após essa primeira batalha onde na cabeça dela durou minutos na realidade se passou no máximo 10 segundos, onde nesse mesmo tempo parou de doer a marca que ele gerou nela, mas ainda estando muito vermelho em seu magro braço, em seu diário ela nomeou de zumbi musgoso e aquela espécie de liquido amarelou ela chamou de acido viscoso.

Depois de terminar de averiguar a casa inteira, ela não achou nada demais, contudo dentro de um armário no quarto de um antigo morador havia uma marreta onde ela pegou para estourar aquela parede que estava suspeita antes do ataque do musgoso, se dirigindo a cozinha onde se preparou para marretar a parede que estava suspeitando.

Depois de subir muita poeira e muitos destroços saírem voando por quase toda a cozinha que era muito pequena, ela conseguiu ver um tipo de livro marrom com diversos símbolos que eram bizarros na visão de Clarisse, onde guardou para pensar mais sobre quando chegar na base da organização e reunir todos os pensamentos.

Mas antes de tudo ela colocou em seu diário aquela névoa cinza que havia preenchido toda a casa, ela a chamou de névoa ativadora, pois suas suspeitas a fizeram pensar que ela que tinha ativado o musgoso que a tinha atacado antes.

No caminho ao carro, ela começou a pensar em tudo o que havia acontecido e colocar as coisas em ordem, quando o pai dela tinha dado a proposta ela aceitou de primeira, tudo com um choque de realidade, mas ela estava pronta para tudo, era o que ela achava, aquela sensação ruim não poderia contagiar ela na primeira missão, então de forma descontraída, ligou a rádio que estava tocando um rock pesado, colocou o volume no máximo e seguiu para a organização, onde faria um relatório de sua primeira missão.