3 Capítulo-Reunião

36 8 1
                                    

Depois dos acontecimentos recentes a organização chamou todos os agentes para uma reunião particular com o criador da organização Rafael Knittel, pai de Clarisse e um dos melhores agentes da sua própria área para rever conceitos e ações que eles tomariam por diante. chegando na vez de Clarisse ter uma reunião particular depois de muito tempo com o seu pai

-Finalmente vou poder falar com meu pai né?, eu não estou falando com o meu chefe

-Querida, eu não tenho um minuto de descanso, todo dia alguma coisa de ruim acontece e quem comanda todas as ações sou eu

-Você quer ter o controle de tudo, mas é tarde demais, quando a mãe perdeu o controle você não fez nada para impedir

-Agora os tempos são diferentes, eu até queria que você não soubesse da existência da organização, mas é impossível

-Chega de família, o que o senhor queria me mostrar?

-Essas pessoas que querem gerar caos na sociedade, só aumentam a cada dia, nós temos que fazer algo para parar esses loucos

-Então você tem algum plano em mente?

-Filha você tem muita sorte de ter sobrevivido, graças a sua sorte está aqui, conseguiu matar aquele monstro pois ele não estava amaldiçoado

-Amaldiçoado?

-Sim apenas armas que foram benzidas podem matar criaturas amaldiçoadas

-então como eu consigo uma?

-eu já arrumei uma pra você

Nesse mesmo momento um homem de sobretudo coloca uma almofada em cima de mesa de reuniões onde é possível ver uma linda katana que estava estranhamente chamando Clarisse como uma espécie de magia 

-Pai, essa katana é minha?

-Sim, a bainha está ao seu lado, equipe-se e prepare-se para a batalha, pois a partir de agora nós vamos contra-atacar o paranormal, a única coisa que eu quero ver na cara deles é a expressão de medo e desespero 

Equipando a bainha e guardando a katana dentro da mesma, então saindo da sala onde Rafael sussurrava algo enquanto fazia uma estranha expressão de cansaço 

-Não sei o que deu em mim, mas não consegui dizer que a katana que ela empunha é na verdade a mesma arma que a sua mãe usava quando estava ao meu lado.

Chegou no estacionamento onde tinha marcado de se encontrar com Roger para definir a próxima missão, depois de uns 3 minutos ela podia ver Roger com uma espécie de maleta maior que o normal.

-Roger o que é isso em sua mão?

-É o meu equipamento de matar demônios

-Posso ver o que é -perguntou Clarisse curiosa

-vamos deixar de surpresa para quando formos para a próxima missão, gostei da bainha

Nesse mesmo momento Clarisse tira sua katana da bainha

-Que bonita, ela é enorme

-Obrigado -disse Clarisse olhando para os lados

-Vamos entrar no carro -disse Roger com um sorriso no rosto

-sabe aonde vai ser nossa próxima missão? -perguntou Clarisse

-O Rafael falou que já ia mandar informações sobre o caso, mas eu queria comprar umas bandagens caso aconteça algo

-Claro, faz sentido

Então eles se dirigiram para a farmácia para comprar os medicamentos

-Fica no carro, pois vai ser bem rápido

-Não demora 

Até que uma mensagem tocou no celular de Clarisse, onde dizia que a próxima missão séria em uma igreja onde adoradores estão desaparecendo pelas redondezas, Clarisse achou fácil pois ela já havia matado um Zumbi Musgoso, nada a deixava com medo, ou era isso que ela pensava, mas aquela traumática missão daria inicio a um de seus maiores pesadelos.

Depois de uns 4 minutos, Roger tinha voltado para o carro com uma sacola cheia de bandagens e remédios gerais

-Pra que essa quantidade de remédios? -perguntou Clarisse

-São para mim, tudo ficou mais difícil quando aconteceu aquela missão que ferrou com o meu braço, foi um pouco traumático continuar depois dela, mas agora está tudo bem

-É bom saber que eu tenho um parceiro incrível - disse Clarisse com um sorriso de felicidade

-Então nós vamos para uma igreja, né? -disse Roger que momentaneamente fechou a cara e ficou com uma expressão séria

-Bom, foi o que meu pai falou

-Só não gosto desse tipo de missão

-Quer falar alguma coisa pra mim?

-Vamos falar disso depois de investigarmos esse caso

Clarisse acena que sim, Roger estaciona o carro perto da igreja, eles ficam de frente com a boca do inferno.

Casos anormaisOnde histórias criam vida. Descubra agora