O garoto bomba

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Eu tinha me mudado para uma cidade grande. Pensei que eu ia ter sossego, mas estava enganada. Eu percebi que muita gente ficavam cantando rap na rua. Eu não sabia o porquê.

Lembro que eu tinha saído do meu apartamento e fui caminhar pela estrada. Enquanto eu caminhava, eu escutava músicas altas e pessoas cantando rap. A rua estava uma loucura.

"Preciso ir no mercado..."

Pensei enquanto caminhava.

Fui até ao mercado e comprei alguns alimentos. Até que eu vi num vidro, dois pastéis de pizza. Eu amava pastel de pizza. Fui até a atendente e pedi dois pastéis.

Fiquei esperando pelos meus pastéis, até que eu senti algo vibrando no bolso de minha calça. Quando peguei o meu celular, vi que tinha mensagem da minha mãe.

"Não vou mexer no meu celular aqui. Respondo ela quando eu chegar no meu apartamento."

Pensei ao guardar o meu celular.

A atendente me entregou um pacotinho que tinha dois pastéis que eu tinha pedido e fui até ao caixa para pagar. Eu fiquei esperando na fila para pagar pelas minhas compras, até que eu escutei alguns adolescentes falando...

"A gente precisa treinar mais! Aquele demônio canta e muito! Temos que vencer ele se não... Você já sabe cara."

Um garoto murmurou para o seu amigo.

Eu não sabia de quem ele estava falando, mas também não dei muita atenção. Mas fiquei um pouco preocupada quando o rapaz falou de um tal de um demônio. Ele parecia ser perigoso.

Quando chegou a minha vez de pagar as minhas mercadorias, vi um garoto de cabelo azul usando um boné vermelho. Ele ficava cantarolando bem baixinho.

"Bee baa Boop. Scabop boop."

Que língua era aquela? Eu não consegui decifrar. Eu olhei para a moça que estava no caixa e disse o preço para mim. Eu paguei ela e saí do mercado com duas sacolas.

Caminhei pela estrada pensando no que cozinhar ou se eu pedia um lanche. Olhei para um lado e vi que no beco, havia uma bomba no lugar da cabeça. Ele estava rasgando alguns panfletos e percebi que ele estava aflito com alguma coisa.

O seu olhar, parecia que estava com raiva de alguma coisa. Entrei no beco com calma para não assustar ele.

"Moço...? Tá tudo bem aí?"

Perguntei ao me aproximar do sujeito.

Ele olhou pra mim e franziu a testa.

"Tá tudo bem. Não vou te machucar. Eu só vi que o senhor está mal e quis saber se você está bem."

Continuei falando.

"Escuta aqui. Eu não quero encrenca, entendeu? Vai embora."

O sujeito falou ao olhar para os pôsteres que estavam na parede.

Olhei para o pôster e vi que tinha uma imagem de um demônio roxo. Seus olhos eram vermelhos.

"Será que era dele que os garotos estavam falando?"

Murmurei enquanto encarava o papel que estava na parede.

"O que?"

O sujeito logo perguntou ao olhar pra mim.

"Ah! Me desculpe. Eu tava pensando alto. Eu tinha escutado um rapaz falando de um tal de demônio que cantava muito bem. Ele é rapper também?"

Eu expliquei enquanto coçava a cabeça, pois estava confusa.

Friday Night FunkinOnde histórias criam vida. Descubra agora