Friday Night Funkin

Perigo e mais perigo

Quando amanheceu, eu tinha acordado e fui até a cozinha. Peguei suco que estava dentro da geladeira e coloquei no copo. Sentei na cadeira e vi no meu celular o horário.

"13:45... Por quê eu estou acordando tão tarde?"

Murmurei enquanto tomava meu soco de morango.

Quando terminei de tomar o suco. Deixei o copo na pia e fui até ao meu quarto. Troquei de roupa e fui até a sala. Quando olhei para um lado, vi o meu celular que estava com a tela quebrada.

"Eu não me orgulho de ter feito isso."

Eu pensei ao pegar o celular. Ele ainda estava funcionando.

Peguei a minha bolsa e saí do apartamento.

Eu estava caminhando pela estrada, até que eu escutei uma mulher conversando com a sua amiga.

"Me disseram que uma garota louca quebrou a televisão da lojinha de jogos! Dá pra acreditar nisso? Esses vândalos estão passando dos limites!"

Me lembrei o que eu tinha feito no dia anterior. Aquele sentimento chamado, arrependimento bateu na minha cara. Eu saí lentamente de perto da mulher e tentei esconder a minha face com a minha bolsa.

"Eu tenho que ir até ao shopping e rápido! Não quero que os policiais me prendam por vandalismo! Se o meu pai me ver nos jornais ou na televisão, ele me mata!"

Pensei enquanto corria em direção ao shopping.

Quando entrei no shopping, vi as crianças fazendo fila para falarem com o Papai Noel.

"Hohoho! O que você quer de Natal, minha criança maravilhosa?"

O senhor perguntou.

As crianças estavam agitados. Eles queriam falar logo com o Papai Noel. Outros só queriam tirar fotos com ele.

"Vai sentar no colo do Papai Noel, menina?"

Ouvi uma voz masculina.

Olhei para um lado e reconheci o rosto da pessoa. Era o Pico.

"E aí, cara! Como você tá?"

Perguntei ao sorrir pra ele.

"É... Um pouco incomodado com esse lugar, porque tá cheio de gente. Mas eu tô bem. E você? Como você tá?"

Pico respondeu ao estender a sua mão.

Eu bati na mão dele (um toca aqui).

"Eu estou bem. Só preciso ir na loja de videogames, porque... Eu quebrei uma Televisao com o meu violão."

Eu murmurei.

O garoto de cabelo laranja arregalou os olhos e depois sorriu.

"E por que você tá com essa cara de cu? Quebrar as coisas faz bem para a nossa sanidade, sabia disso?"

Pico explicou.

"Ah sim! Isso me fez tão bem que tenho até que pagar o vendedor pelo estrago que fiz na loja dele!"

Eu retruquei ao cruzar os braços.
Pico deu risada e falou ao entrar na minha frente.

"Venha comigo. Eu conheço muito bem o vendedor."

Eu fiquei com mau pressentimento quando ele disse aquilo, mas não dei bola. Fomos até a lojinha de videogames e o vendedor me reconheceu.

"É você! Eu vi o que você fez! As câmeras capturaram tudo!"

O homem gritou ao apontar o dedo pra mim.

"Ei ei! Vai com calma! Ela sabe que fez merda. Mas... Você não pode perdoar ela?"