Para Singrid mil anos não tinham sido o suficiente, ela achava que jamais acharia, aquela pessoa que faria seu coração bater mais forte. Tudo parecia perfeito, no dia em que conheceu Jeremy Gilbert, as famosas borboletas no estômago, pareciam bestei...
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— Como assim ir embora com a Hope?
— Por favor, eu sei que nunca fui um bom irmão, mas você sabe que amo muito a minha filha e sei que você a protegeria.
— Mas se eu for agora, vou ter o meu bebê longe do Jeremy.
— Você sabe que jamais te pediria isso se não fosse realmente necessário.
— Está bem, eu não estou em condições de enfrentar bruxas malucas. Se for o melhor para o Hope e para esse bebê, eu vou embora e farei de tudo para que ninguém nos encontre.
— Você vai embora? — indaga Hope surgindo na porta.
— O que acha de fazer uma viagem comigo e com o seu priminho? — ela leva a mão a barriga.
— Só nós três?
— Sim, seria apenas por um tempo.
— Acho que seria legal, mas vamos voltar, né?
— É claro que vamos, seu pai surtaria se eu não te devolvesse.
— É verdade, ele fica muito bravo quando eu sumo.
— Minha lobinha gosta de se esconder, e assustar o pai dela — ele a pega nos braços.
— Desculpa papai, é que acho engraçada a sua cara quando eu apareço.
— Está bem — ele beija a testa dela — Agora vá pedir para a tia Rebekah te ajudar com a mala.
— Ta bom, papai — ele a coloca no chão.
...
— Odeio despedidas — a loira coloca a carta dentro do envelope e o sela.
— Pode deixar, vou entregar para o Jeremy.
— Obrigada — ela sorri — Você tem sido uma boa irmã.
— E eu? — indaga Freya.
— Vocês duas, amo vocês de montão.
— Precisam sair de madrugada, eu hipnotizei uma pessoa para dirigir o carro e vocês duas vão ficar bem escondidas no banco de trás — diz Rebekah.
— Me sinto num filme, mas não gostei do roteiro.
— Vai ser por pouco tempo, é que sempre aparece alguém para atacar a família Mikaelson — diz Freya.
— Eu acho que estava mais tranquila sendo uma Mclvol mesmo.
...
— Vai demorar muito? — indaga Hope já sonolenta.
— Um pouco, mas se dormir o tempo passa mais rápido.
— Então vou dormir — ela deita a cabeça no colo da tia.
— Será que vou ter uma menina linda feito você? — indaga enquanto acaricia os fios castanhos da sobrinha.
Singrid fecha os olhos, ela imagina como seria a sensação de ter o bebê em seus braços. Na carta ela contava para Jeremy sobre a gravidez, explicava sobre como seu lado bruxa a permitiu procriar. Ela só queria que ele entendesse, que o amor dos dois seria mais forte que tudo, que ela não desistiria dos dois.
Quando a loira desperta, já estavam no aeroporto de uma cidade vizinha. Ela iria hipnotizar as pessoas para conseguir embarcar com Hope. Com o feitiço de ocultação feito por ela e Freya, não as encontrariam tão cedo.
— Anjinho, precisamos ir — diz balançando levemente a mais nova.
— Já? Passou tão pouco tempo.
— Você quem pensa — ela a faz sentar — Vou pegar nossas malas.
O homem a ajuda com as malas. Singrid ajuda a sobrinha a sair do carro, e os três seguem até o interior do aeroporto. De lá iriam embarcar as duas, e o homem retornaria para sua casa, e se esqueceria de tudo.
