Eu prometo

3.5K 159 25
                                    

ESTÁVAMOS EM NOSSO QUARTO nos preparando para dormir, e não preciso dizer que  meu humor estava péssimo. América ficou o jantar inteiro conversando com Samuel como se fossem velhos amigos, e para piorar, e me irritar ainda mais, ele gostava de música!  sabia tocar violino, piano e violão. Eu não sei como consegui manter a compostura até o fim, porque eles ficaram flertando o jantar inteiro. Mas eu com certeza estava ciente da carranca  em meu rosto e desde que entramos no quarto eu não disse uma só palavra.

- Gostei deles - disse América, com cara de quem não fez nada de errado. irritante. - melhor do que  a maioria das pessoas que vem aqui.

-  claro que gostou... - digo , em tom amargo, o que a faz olhar para mim.

- o que quer dizer?-  pergunta. como ela pode não saber ?!

- Como assim o que eu quero dizer?! Por que não pergunta para o seu amigo Samuel? ele está logo no andar de baixo, talvez vocês queiram conversar mais antes de dormir! - digo, elevando minha voz a cada exclamação.

- Não grite comigo!  E do que você está falando? eu estava apenas sendo gentil! - ela grita, muito alterada, imagino se afeta o bebê , mas no momento não me importo.

- Gentil? gentil? você flertou com ele a noite toda!- gritei de volta, feliz pelas paredes do palácio serem bem espessas.

- Eu não estava flertando com ele Maxon! sou casada. e o meu marido estava bem ao meu lado. se eu fosse flertar com alguem seria quando você estivesse bem longe, não acha?!- ela griou ainda mais alto.

- Você parece ter pensado muito nisso América - disse com voz mais calme, mas que teria assustado bem mais, mas não  a ela - Talvez você queira ir lá fazer aquela visitinha, quem sabe tocar uma música no piano. Por que vocês não  dançam um pouco? se quiser eu posso sair pra dar privacidade aos dois!

- Já chega, Maxon! Isso é ridiculo! eu não estava flertando com ele. Mas agora que você já colocou pra fora toda a sua loucura, eu vou colocar a minha! Hoje você dorme no sofá. E não quero mais nenhuma palavra sobre isso, eles vão embora amanhã á tarde, provavaelmete antes de eu acordar, porque você me deixou exausta com essa discução ridícula!

- Você flerta com ele no jantar, na frente de todos e eu é que sou ridículo? pelo amor de Deus ,América...

- Já falei que não quero mais discutir! - interrompeu ela, mesmo aos gritos com cara de cansada- pode ir para o sofá.

- Eu não vou dormir no sofá. Foi você quem fez besteira - digo, ainda irritado.

-Tudo bem,Maxon - ela suspira - Não durma no sofá.

- ótimi - digo rapidamente

- mas eu vou - diz , suspirando e agora parecendo exauta, me fazendo sentir culpado- não quero dividir a cama com você agora . Boa noite, Maxon.

- Não. Eu não vou deixar você dormir no sofá. Não é tão confortável e você está gravida- digo, em tom mais ameno

-Eu iria para o meu antigo quarto, mas não sei se as visitas achariam iss normal - diz ela

- Mas eles parecem achar normal flertar com uma mulher casada na mesa do jantar- murmuro, petulante

-Já chega, maxon ! não quer mais saber desse assunto.- grita, em uma explosão se furia. - vou tomar um banho e quando eu voltar quero você já arrumado no sofá. Porque você vai dormir no sofá!

  Ela se vira e vai caminhando na direção do banheiro pisando forte. E eu, vou lá deitar no meu sofá.

  Algum tempo depois, ouço a porta se abrir. Não quero olhar, então não olho, ficm olhando para a parede quando ouço  um barulho de algo caindo. ALguem caindo.

Quando me viro, América já está no chão e eu corro desesperado até ela. Tropeçando nos lencois e caindo duas vezes, quando consigo me ajoelhos ao  seu lado arfando alt, mal posso respirara. I sso é culpa minha.

- América, meu amor, acorde América. Eu sinto muito, prometo nunca mais gritar com você novamente, apenas acorde, querida - digo, desenfreado. pego-a no colo e saio disparado pelos corredores.

Quando encontro uma criada mando-a chamar o médico enquanto levo América para a ala hospitar.  Quando chego ele ja está esperando, me manda deixa-la  em uma maca e dois enfermeiros me tiram da sala.

Passo o resto da noite andando de um lado para o outro. Eu sou um idiota, com meu ciúme idiota, minha insegurança idiota. Como pude gritar daquele jeito com minha esposa grávida e achar que estava tudo bem? Eu definitivamente sou um idota.

Depois de passar pelo mens duas horas sentado  esperando, acabei caindo em um sono inquieto e perturbado pelos meus piores pesadelos. Todos envolviam américa e o bebê.

Acordei com um sobresalto, arfando. Uma enfermeira estava me chamando.

- A rainha está acordada, majestade - disse e saiu

Entrei na sala praticamente correndo, América estava ao lado do médico. Ela estava bem, graças a Deus.

- América - disse, quase quase em um sussuro, sentando ao seu lado - eu sinto muito, fiquei tão preocupado, Deus, eu lamento tanto. - murmuro, arrependido.

- Tudo bem, Maxon, onversamos depois. O doutor  não queria me contar nada antes de você cjager aqui - explicou, em tom muito formal considerando que eu estava me sentindo um lix e implorando o seu perdão.

- Agora que o senhor chegou permitam-me explicar o que causou este mal súbito, a razao é simples: estresse repentino. Aparentemente esta gravidez vai ser daquelas mais complicadas no começo e...

- Como assim "complicada" ?- interrompi, cada vez mais preocupado - eles correm algum risco?

- Desculpe, péssima escolha de palavras. Eu quis dizer chata. Aparentemente esta gravidez vai ser daquelas chatas no começo, com enjôos,hipersenssibilidade, essas coisas. Mas o mais importante aqui é o segunte: repolso, a senhora precisa descansar, e tem outra coisa, nada de se estressar. O que  acnteceu ontem, seja lá o que foi, não pode ser repitir deforma alguma.

-E não vai, doutor. Foi tudo culpa minha, mas isso não vai acontecer novamente - digo, e me viro para minha esposa - Eu prometo.

o que vem depoisOnde histórias criam vida. Descubra agora