Somebody to Love

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Primeira fic Desse Shipp fofineoo.
Espero que consigam visualizar como eu visualizei.
Enfim amores.
Boa leitura.
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Perdoem quaisquer erros 💙

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Nem mesmo as Justas e Precisas Profecias de Agnes Nutter,  Bruxa; pode prever o que viria à seguir, logo após o Não-amargedom. Talvez Eu pudesse ter vislumbrado algo; porque veja bem, afinal sou onipresente e onisciente.
Obviamente que a Bruxa profeta estava certa em cada detalhe de suas milhares de profecias. No entanto, ela se quer fora capaz de ditar em seu livro, o que aconteceria com um certo anjo Principado e um Demônio rebelde, - que todos nós já conhecemos de certos acontecimentos passados. Acontecimentos esses, que envolviam o nascimento do Rei das trevas, Príncipe do Mau, Filho da besta suprema, Destruídor de mundos e Herdeiro da escuridão: Adam Young -. Na verdade, talvez Agnes até tenha previsto isso, porém nunca de fato saberemos. Afinal, do quê realmente sabemos?

Crowley estava dirigindo seu bentley, sem ao menos se importar em não infringir a lei, ignorando semáforos e ultrapassando a velocidade máxima permitida em St.James Park. O Demônio agora, não mais se importava... - Bom, não que ele algum dia se importará com algo, afinal, não era da natureza de um caído se preocupar com qualquer coisa -, no entanto, Anthony J. Crowley, como ele mesmo se auto-denominava, - e convenhamos, o nome fazia jus a sua excêntrica personalidade - agora tinha seu próprio lado. O lado que não precisava mais enviar relatórios e afins, coisa que lhe fazia agradecer internamente - se a ocasião pedisse -, a sua incrível inteligência em dar essa opção a si mesmo e ao Anjo principado. Ambos já viviam sorrateiramente em Londres, tentando ao máximo não chamar real atenção.

Contudo, Crowley, enquanto era embalado pelas músicas de Queen, só conseguia pensar em duas coisas ao passo que percorria as estreitas ruas de Soho: Chegar o quanto antes na reconstruída milagrosamente, livraria. E principalmente: Chegar o quanto antes na reconstruída milagrosamente livraria em Soho e ver seu anjo.
Não era novidade para Mim, nem mesmo ao próprio demônio, o grande... Apreço? - Digamos que era isso que Crowley sentia por Aziraphale -. Então sim, não era novidade para ninguém o grande apreço que sentia pelo anjo principado. Gostava de estar na presença do ser celestial, pelo simples fato de se sentir alheio à tudo o que lhe cercava, pois era isso que o anjo fazia consigo; levava embora tudo que lhe incomodava. Não que algo realmente lhe incomodasse, agora que não mais precisava responder ao inferno, já que estava do seu próprio lado; no entanto, era isso mesmo... Nada se quer, lhe incomodava.
Obviamente que Crowley nunca admitiria isso em voz alta, menos ainda falaria tal coisa para Aziraphale. Primeiramente por que não era dado à esse tipo de sentimentalismo puramente humano que ia contra suas raízes demoníacas, e também porquê... Ah... Porquê não iria de forma alguma falar sobre aquele assunto ao anjo, que já era de fato, muito delicado e fresco ao ver do próprio demônio.

Entretanto questão era: Porquê um Demônio, que não deveria sentir, agora se via sentindo? Esse tópico pairava não só na mente conturbada de Crowley, como Eu também me questionava sobre tal assunto. Pois veja, não fora intervenção minha; Crowley e Aziraphale são unicamente consequência do grandioso destino. Você deve estar se perguntando, onde toda essa narrativa irá parar ,não é? Pois lhes digo, meus caros filhos, tudo isso faz parte do Grande Plano Inefável de Deus, ou melhor dizendo... O meu Grande Plano Inefável.

Aziraphale não esperava de forma alguma, ser tirado de sua leitura naquela tarde invernal de Janeiro. O anjo guardião dos portões leste, se via entretido em um dos seus muitos favoritos, livros, - livro esse que por um "milagre" aparecerá na porta de sua livraria em Soho -, claro que Aziraphale precisava desbravar aquela história imaculada não uma, nem duas, mas sim quatro vezes; até porque o anjo repudiava o número três, e não iria parar nele tampouco. Ao passo que se encaminhava para a quinta vez que folheava aquele maravilhoso livro, Aziraphale ouve o inconfundível ronco do motor de um certo Bentley, não tardando à espiar entre as persianas para então ver seu amigo Crowley, caminhando até a entrada da livraria.

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