Please Daddy ↬ beauany ᵇᵒᵒᵏ ᵒⁿᵉ/ᶜᵒⁿᶜˡᵘⁱ́ᵈᵃ

ʙᴏ̂ɴᴜs

Josh Beauchamp

Seis meses.

Seis meses sem notícias da Any. Seis meses que o pai dela me expulsou do apartamento e ela não disse nada. Mas o que eu estava esperando? Que ela corresse até mim e me implorasse para ficar?

Eu fui um puta otário com ela, a fiz de trouxa várias vezes.

Me sinto péssimo por isso. Any entrou na minha vida de um jeito bastante incomum, e mesmo que eu finja que estou bem, eu não estou.

Eu quero que ela me perdoe. Eu preciso que ela me perdoe.

Eu disse coisas que não devia ter dito á ela, e deixei de dizer coisas que eu precisava dizer á ela. Mesmo sabendo que ela me odeia, e que qualquer restinho de amor que ela sentia por mim tenha acabado, eu preciso conversar com ela.

Não saber onde ela está me deixa louco. É como se faltasse algo na minha vida. É uma sensação horrível.

Eu destruí a vida dela. Não diretamente, mas mesmo assim destruí. Eu devia ter apagado as mensagens assim que caiu a ficha de que era a filha do meu chefe que estava me mandando quase nudes.

Fui irresponsável, e segui com aquilo. Mas não me arrependo. Eu quero tanto, que o arrependimento tome conta de mim, e que eu sofra no mínimo cinco por cento do que ela sofreu, mas eu não sinto.

Nós realmente só damos valor ás pessoas, quando perdemos elas.

Any pediu ao pai que não me demitisse. Ela é boa demais pra mim. Mesmo com tudo oque eu fiz, ela pediu que seu pai me mantesse na empresa.

Óbvio que ele não estava contente com a minha presença lá, e os outros funcionários já estavam começando a reparar. Então, me demiti. Não fazia sentido, continuar trabalhando lá.

Acabei virando modelo, e dono de uma agência de modelos. Eu me dei bem, mas nada disso me faz esquecê-la.

Á cada dia que passa, eu fico mais agoniado com a ausência da Any. Eu não sei como ela está, não sei se ela já está melhor, ou se ainda me odeia (provavelmente ela está). Joalin não responde nada além de um "estamos bem... bem longe de você". Ela me odeia, e eu não tiro sua razão, além do mais, eu fui um merda com sua melhor amiga. Mas já faz tanto tempo! Eu esperava que pelo menos ela me perdoasse.

- O que acha, de azul? - Taylor folheava um catálogo de papéis de parede.

- Eu prefiro roxo. - dou de ombros.

- Você nem está prestando atenção no que eu digo! - ela se levanta, colocando a mão na barriga.

- Desculpe. - foco minha atenção nela, e bloqueio a tela do celular.

- Ainda não desistiu de procurar a garota, não é mesmo? - Balanço a cabeça positivamente. - Se ela fugiu, é por que ela não quer ser encontrada.

- Eu preciso encontrá-la, Tay!

- Vai passar um ano criando suposições sobre onde ela está. - revira os olhos. - Você não pensa não é mesmo?

- Como assim?

Ela ri. - Pelo amor de Deus, Joshua! - ela se levanta, e se põe ao meu lado. - Ela está em Nova Iorque.

- Porque tem tanta certeza disso?

- Todo mundo que quer fugir do passado, vai até Nova Iorque. - da de ombros.

- Será...? - digo pensativo.

- O que acha de fingirmos que vamos casar? - muda de assunto.

- O quê?

- É, podemos fingir que esse bebê é seu também. Qual é Joshua! Vai ser um benefício pra minha carreira, e para a sua - se senta no meu colo.

- Tay, eu amo você. Amo o que você faz por mim, mas acho que não vai ser uma boa idéia. - beijo sua bochecha. - Além do mais, Trevor vai querer nos matar se souber dessa sua idéia.

- Foda-se ele. Josh, está na hora de esquecer o seu passado. - alisa minha bochecha. - Ela já seguiu em frente, por que você não faz o mesmo?

Respiro fundo. - Eu não posso. - nego com a cabeça.

- Você não ama a garota, mas também não quer que ela siga em frente. Puta merda, você é mais confuso que a minha vida. - ela bufa.

- Nunca disse que não a amava. - me defendo.

- Disse que estava aprendendo a amar ela. Isso é praticamente a mesma coisa. - mordo o lábio inferior.

- Eu não sabia dos meus sentimentos, agora eu sei. - é tão estranho admitir isso em voz alta.

- Que é...?

- Eu amo ela. O que é meio estranho, e nem faz sentido, mas eu amo.

- Amar é um termo muito forte. Acho que você está apaixonado.

- Dá na mesma! - reviro os olhos.

- Ok. Esquece ela. Pensa na sua carreira por um minuto! Anuncia nosso noivado no instagram, e boom!

- Boom o quê?

- Ela vai ver a notícia, e o sentimento que ela lutou pra esquecer vai voltar com tudo. - ela sorri. - Vocês conversam, tu diz o que sente, e fim. Final feliz! - ela bate palmas.

- Isso não vai dar certo... - digo relutante.

- Já até aluguei um espaço para o seu stúdio em NY, você só precisa ligar confirmando. - diz orgulhosa. - O que me diz, huh? Isso é a vida te dando uma nova chance de concertar a merda que você fez. - ela me dá um selinho, pegando-me de surpresa.

- O que foi isso?

- Meus lábios, encostando nos seus. - diz o óbvio. - Qual é Josh! Já fizemos mais que isso. - sorri maliciosamente.

- Tem razão.

- E então...? - ela sorri, esperando uma resposta.

As chances de esse plano dar errado, e eu perder a Any de novo, são grandes. Mas eu não posso ficar sentado sem fazer nada.

- Confirma o espaço. - seu sorriso aumenta. - Vamos para Nova Iorque.

×××

determino esta história definitivamente, concluída.

bom, e vamos aos agradecimentos certo?

Em primeiro lugar, eu gostaria muito de agradecer a llilanna, que é a autora original dessa história maravilhosa. Obrigada por me permitir adaptar essa fanfic. Lhe agradeço do fundo do meu coração ❤

Em segundo lugar, queria agradecer á vocês, que leram, comentaram, votaram, interagiram comigo, divulgaram!

enfim, obrigada pessoal.

peço perdão por todas as vezes em que eu demorei para postar capítulo, de verdade, perdão pessoal.

eu espero que vocês tenham gostado, assim como eu gostei de adaptar.

nos vemos na segunda temporada, anjinhos 💜