Após um pequeno deslize em suas notas, Josh Beauchamp precisa recuperar alguns pontos para poder passar o que o faz pedir a ajuda da garota inteligente da turma. Nour Ardakani, sempre teve as melhores notas da sala, sempre com seu currículo exemplar...
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As férias de verão haviam acabado e com ela minha liberdade. Posso está fazendo drama? Sim. Mas não me importo, só o que eu quero é que meu currículo fique perfeito e eu não tenha problemas para entrar em uma faculdade. Acordo mais cedo naquele dia, minhas aulas começam as oito e meia e não queria me atrasar, passo pelo quarto de Any para acordá-la e a mesma resmunga algo abafado pelo travesseiro.
Quando termino de me arrumar, volto a passar pelo quarto da minha irmã e tentar, novamente, acordar ela. Claro que seria em vão, mas pelo menos tentei. Desci para a cozinha já que estava um cheiro delicioso de panquecas da nossa mãe.
— Bom dia, querida! — minha mãe diz se aproximando deixando um beijo no topo de minha cabeça. — E Any?
— Ela vai levantar, sabe que ela é preguiçosa para os primeiros dias. — dou de ombros.
— É, toma seu café que vou lá tentar tirar ela da cama. — ri baixo, então monto meu prato para comer.
Alguns minutos depois Any aparece ainda de pijama deitando a cabeça em meu ombro me fazendo rir da preguiça dela.
— Nour, explica a mamãe que estou doente e que não posso ir para a escola. — sua voz sonolenta toma conta da cozinha.
— Se apressa em comer ou você vai perder o ônibus da escola. — Digo e então a mesma bufa pegando minha panqueca com morangos e colocando na boca levantando. — Ei!
— Calada! — Any diz apontando o dedo e me faz rir das loucuras da minha irmã.
Sempre nos demos bem, Any era como minha segunda mãe, por mais que na maioria das vezes eu quem tinha que dar lição de moral ou salvar ela nas madrugadas em festas. Éramos somente nós três: Any, eu e nossa mãe. Papai faleceu há dois anos, então foi um pouco duro a perda.
Any foi reclamando por todo o caminho até o ônibus da escola que ficava poucas quadras da nossa casa, seus óculos escuros e a jaqueta jeans alertava que ela não queria papo com ninguém, além de mim, pela manhã.
[...]
— Te vejo no final da aula maninha! — Any se despede quando descemos do ônibus, sem pressa a cacheada se junta a sua turma, ou como minhas amigas chamam os futuros gangster de L.A. Respiro fundo tentando buscar entre os corpos ali, minhas amigas. Quando vejo cabelos longos em uma tonalidade loira indo para o ruivo. Savannah.
— E aí! — a mesma me abraça e passa o braço por cima dos meus ombros. — Me diz que suas férias foram boas e que tem vários babados para nós contar.
