COM UM ESTRANHO...

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Eu sou estagiária, mas adoro o meu trabalho

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Eu sou estagiária, mas adoro o meu trabalho. Adoro a minha vida. Porém, naquela noite, ao sair mais tarde do escritório, depois de um turno extenuante de 12 horas, 4 horas a mais que o normal e ainda de salto com um vestido colado no corpo... sinceramente tudo o que eu queria era chegar em casa, tomar um banho quente, colocar uma roupa confortável e tomar uma taça de vinho ao som de Sam Smith.

Engraçado como todos os outros funcionários exploravam sem dó os temporários no trabalho. Tinha arrumado todo arquivo sozinha e estava com uma pilha de contratos para revisar.

Assim que tranquei a porta da sala, ouvi o barulho de trovões cortando o céu lá fora e lembrei que a previsão para aquele dia era de chuva forte. Tinha que chegar em casa o mais rápido possível. Acho que não seria pedir muito por uma tranquila noite de descanso.

Após ter solicitado o uber, tomei o elevador no 16.º andar para o estacionamento. Mas, lembrei que esqueci o celular em cima da mesa do escritório e tive que voltar para buscá-lo, devido a uma diferença de quatro minutos perdi o carro, paguei a corrida e ainda tive que solicitar outro. Quanto tempo até o outro carro chegar?

Enquanto aguardava o elevador, vi minha imagem exausta da cabeça aos pés refletida no espelho do corredor. Meus cabelos loiros em desalinho. O vestido azul colado parecia ter sido uma boa opção ao sair de casa. Mas, agora tudo o que eu queria era tirá-lo. Eu estava literalmente só o pó da rabiola! Completamente exausta, com fome, parecendo que tinha passado por uma sessão de zumba sem direito a descanso. Dia puxado!

Finalmente o elevador chegou.

As portas se abriram, ninguém a vista. Entrei e apertei no número para o piso inferior agradecendo mentalmente pelo espaço vazio. Pensei, somente eu estou trabalhando até este horário.

- Segura pra mim, por favor! - ouvi alguém gritar, provavelmente algum infeliz, trabalhando até tarde como um condenado, assim como eu!

Coloquei o braço para evitar que as portas se fechassem e tentei apertar o botão com o dedo ao mesmo tempo. Então, minha bolsa caiu espalhando todo o conteúdo feminino no carpete do elevador. Abaixei-me para pegar tudo e ouvi uma voz a minha frente.

- Valeu, moça! - vi de relance um par de sapatos pretos bem engraxados e pernas longas envoltas em uma calça social cinza.

Um arrepio percorreu meu corpo ao ouvir uma grave voz masculina.

- Disponha! - respirei fundo e fiquei quieta, enquanto jogava tudo de qualquer jeito dentro da bolsa e me erguia.

- Acho que esqueceu isto! - ele se abaixou e pegou um batom vermelho que tinha rolado para o canto encostado às portas. Quando se ergueu, notei o quanto era alto e bonito. Entregou-me o batom, os dedos dele roçaram levemente nos meus e eu senti um arrepio percorrer a minha espinha.

De repente, as luzes começaram a piscar e se apagaram deixando tudo às escuras.

O elevador deu um tranco e eu cambaleei contra o corpo do desconhecido, enquanto o elevador parava com um estalo alto.

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