5. Um fio de esperança.

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Quatro meses se passaram, agora a escola era uma zona segura, aos poucos foram buscando sobreviventes que estavam presos nos prédios, a energia e internet se foram no segundo mês então aumentaram a biblioteca da escola levando livros de outras bibliotecas.

- Quanto tempo acham que isso tá ai?- Poe aponta para uma parte entre dois prédios que estava cheia de pedaços de carne apodrecida e alguns insetos e vermes

- Não sei, não me fala que vamos passar por ai. Que nojo !

- o Lia te carrega nos ombros- ele pula nos pedaços de carne apodrecida- tá sentindo algum cheiro estranho ?

- O tempo todo, mas se tiver falando dos zumbis, não. Não parece ter algum por perto- ela se arrependia de ter contado sobre o cheiro que sentia quando um zumbi se aproximava, agora era obrigada a ir em todas as buscas de alimento

- você tá me dizendo pra pular no lixão de carne apodrecida e insetos? com as coxas da dela ao redor do meu pescoço?- Lia fala- pelo menos eu morrerei feliz

- calma cara, vamos logo, temos que achar uma loja antes do anoitecer- a lider do grupo B, composto por 7 pessoas, Meg, aparece e o empurra para o meio de insetos

- Sua capeta !

- Tem um Shopping indo naquela direção- um dos caras do grupo fala

  A situação do havia mudado nesse tempo, só se escondiam quando estavam em desvantagem armada contra os zumbis, não esperavam mais a ajuda do governo, pois sabiam que estavam sozinhos, o número de sobreviventes não aumentou nada desde que começaram a resgatar e levar para a escola todos os não infectados, pois cada pessoa resgatada, era equivalente a uma ou duas vidas perdidas.
Quando estavam no shopping acharam um radio, mas quando foi ligado, um som muito alto começou a tocar, o eco das paredes fazia o barulho ficar ainda maior, chamou a atenção de alguns zumbis que estavam espalhados e o melhor que podiam fazer era correr, dez pessoas no total era um bom numero, mas dessa vez levar aquele radio para a escola era mais importante do que arriscar a vida.
Ao sair do shopping se depararam com um grupo enorme de zumbis, começaram a correr para outra rua e entraram as pressas em uma casa abandonada

- Estão todos aqui?- Pergunto Meg colocando uma mesa na frente da porta

- Perdemos três - Poe fala, ele estava segurando o rádio- o Philipe, Elise e Anne.

-Meg! - Lia fala alto olhando o corte na perna dela, um corte profundo, que aconteceu enquanto passava pela porta de vidro correndo- eu vou amarrar esse pano na sua perna, vai doer.

- quando voltarmos vamos fazer orações pelas pessoas que perdemos, agora temos que nos concentrar em não sermos os próximos- Fred, um integrante do grupo B fala

A Protagonista observou uma porta de saída de emergência, colocou o braço da Meg em volta do seu pescoço e a ajudo a se levantar, em silêncio eles saíram pela porta na rua do lado. Voltaram para a escola se sentindo vitoriosos por ter conseguido um rádio e tristes por perder três vidas e não levar mantimentos para o pequeno grupo de sobreviventes. Reunidos na mesa do refeitório com comida enlatada, ligaram o rádio com um fio de esperança e começaram a mexer nos botões

- Espera eu escutei algo

"... uma cidade segura .... venham para a cidade ****, repito se estiver vivo venha para a cidade **** aqui é uma zona segura. Fim de transmissão"

- A transmissão é a mesma- Fred fala depois de um tempo escutando a mesma transmissão repetindo

- Chegar lá vai demorar no minimo três dias e a Meg não vai poder correr com a perna desse jeito, foi um milagre ela ter conseguido andar até aqui- fala Milena, uma sobrevivente resgatada- Agora somos 9 no total, 5 vão e 3 ficam aqui, quando chegarem lá é só avisar onde estamos, alguém vai vir nos buscar.

- Eu, Lia, Milena, Luiz e o Thiago vamos ir amanhã- Poe fala e olha para Fred, Meg e sua capacitada amiga- Vocês dois vão ficar e cuidar da Meg até conseguirmos mandar ajuda.

Continua ...

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