— Sarah acho que de todas as ideias que você já teve, essa aqui com certeza foi a melhor de todas — guardei o meu celular no meu bolso e peguei o hamburguer — Eu gosto muito da Pocah mas aquela festa estava ficando entediante. E eu nem estava convidada!
Tinhamos saído da festa, tal vez a Sarah notou que não estava me divertindo muito ou tal vez ela estava se sentindo igual a mim. Ela me trouxe ao lugar de comida rápida mais perto que achamos, nao tem muita gente, só dois casais a mais.
— Eu tambem gosto muito da Pocah mas acho que é porque voce nao conhecia muita gente de lá e tals — ela esperou eu responder alguma coisa antes de continuar — mas acho bom a gente ter vindo aqui.
— Eu adoro lugares assim, este lugar me lembra muito a um mini restaurente que tinha lá em Cancún, a diferenca é que lá tinha mariachis tocando sem parar — ela soltou uma risadinha — agora aquí já é um silencio.
— Falando em viajens voçe nem tinha se despedido.
Nao respondi porque era verdade, depois do programa eu precissava de um descanso e foi tudo muito rápido, além disso os meus sentimentos pela Sarah estavam... estranhos. Precissava de novos lugares.
Eu pensei em ser sincera com ela, total eramos... amigas ha muito tempo, mas o que saiu da minha boca foi — Sarah eu nem lembro mais disso.
Ela ergue-u uma sombracelha e deu risada.
— Mentirosa — respondeu rindo.
— Eu- eu tó falando a verdade, Sararah — pequenos flashbacks do BBB invadiram a minha memoria, dei um sorriso bobo por isso.
— O que foi? — naquele instante o seu telefone tocou, ela atendeu na hora. Aproveitei o momento em que ela estava distraida e observei o seu cabelo loiro estava bem penteado e bonito, o seu sorriso e... pera aí. Apertei esses pensamentos da minha cabeça e me foquei na conversa da Sarah.
Mas ela só estava escutando o que a pessoa do outro lado da linha estava dissendo enquanto isso a sua face estava seria, acontenceu alguma coisa? Começei a ficar nervosa.
— Ta bom, tó indo. Fica aí — ela desligou. Olhei para el sem entender muito esperando uma resposta mas ela guardou o celular no bolso e se levantou na cadera, a imitei.
— Juliette me desculpa mas eu precisso ir pra casa, mas eu deixo voce na sua casa antes.
— Aconteceu alguma coisa Sarah?
— Nao mas — ela fez uma pausa — Nao se preocupe.
— Quanto misterio — peguei o meu bolso — Nao precisa me levar pra casa eu peço um uber e pronto.
— Não vou deixar você ir de uber e menos nesse horario, vamos no carro — ela caminhou até o seu carro, não tive mais escolha do que seguir ela.
Na maior parte da trajetória estivemos em silêncio mas por incrível que pareça não era aquele silêncio incômodo, era de paz. Me sentia em paz perto dela e isso me tão bem.
Ela parou o carro na frente de casa, estava tudo escuro pois claro eram as quatro da manhã.
- Obrigada Sarah - dei um sorriso forte.
Abri a porta do carro e quando estava saindo do carro a Sarah pegou a minha mão, olhei para ela confundida.
- Juliette eu queria te dar uma coisa - ela pegou uma pequena caixinha vermelha do bolso e entregou nas minhas mãos.
- Sarah o que é isso? - respondi confusa.
Ela levantou os ombros, então eu abri a pequena caixa com muito delicadeza pois tinha medo de estragar o que tinha dentro, eu sou muito desastrosa.
Tive que segurar o queixo para não cair, dentro da caixa havia um pequeno colar com uma rosa vermelha no meio.
- Sarah eu... - fui interrompida por ela.
- No momento que eu vi pensei em você por isso achei que você fosse gostar mas se não gostou tudo bem eu - dessa vez fui quem a interrompeu.
- Sarah eu amei - virei de costas em sinal para que ela pudesse colocar o colar em mim. Depois olhei novamente para ela- Obrigada.
Ela olha diretamente pros meus lábios ansiosa, lentamente nos aproximamos cada vez mais até que me beijou. Ela me beijou com ferozmente como se ela quiser ter feito isso há muito tempo.
Mas de repente ela se apartou.
- Eu preciso ir - disse ela sorrindo - Nos vemos amanhã, Juliette?
- Claro, Sarah - respondi firme - Cuidado viu.
Caminhei até a porta da sala com um sorriso bobo no rosto. Abri a porta e entrei devagar, tentando não fazer nenhum tipo de barulho mas o meu coração estava batendo forte demais, dáa sensação que todo o Brasil pode ouvir ele.
Subi pro meu quarto e fechei a porta.
- Esse é horário de chegar em casa mocinha?
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Voçe é o meu destino - Sariette
FanfictionApós dois anos de ter participado e ganhado o famoso programa "Big Brother Brasil" Juliette decide voltar pro Brasil, para se reencontrar com a familia e tal vez um velho amor.