Fomos inconsequentes. Tudo se tornara uma grande bola neve. Apesar dos corações partidos, nossos corpos ainda ansiavam por mais. Nossas mentes ansiavam por mais.
Onde Jungkook e Lalisa resolvem dar mais uma chance aos seus corações partidos.
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E novamente, eu sentia meu coração bater mais forte, ansiando por sua chegada.
Por que ele faz isso?
Eu estou confusa.
Eu sinto a ansiedade e a euforia quando vejo Taehyung, sim é verdade. Mas há algo com Jungkook. Como se essas sensações fossem inesperadas e dispersas. Tenho que parar de me sentir assim. Afirmar a mim mesma que somos amigos.
Deve ser apenas a carência por algo para me apegar. Talvez eu esteja apenas tentando me convencer de que há algo para mim. Quando eu sei que não há.
O som da campainha me acordou e eu desci as escadas correndo, com medo de que eu tivesse o deixado esperando com tantas paranóias da minha cabeça. Jungkook sorriu para mim, assim que a porta foi aberta. Senti a pele da minha coxa desnuda arrepiar-se após os seus olhos se encontrarem com os meus.
— Olá! — ele acenou. — Está pronta?
— Oi! Sim, estou. — eu corri até o sofá para pegar a bolsa. Tranquei a porta atrás de mim, e nós seguimos para o carro.
Há uma brisa fria percorrendo por nós. Espero que eu não me arrependa de não ter escolhido uma roupa mais quente. Uma música toca no rádio em um volume baixo, é confortável.
Eu alisava a barra da saia, ponderando se realmente teria sido uma boa ideia escolhe-la. Estou insegura com isso, não sei o porquê.
— Está bonita assim. — Jungkook diz, como se lesse meus pensamentos.
Agradeci a ele, e logo estávamos em silêncio outra vez. A não ser pelo baixo barulho do toque do indicador de Jungkook no volante, conforme o ritmo da música tocava.
Em pouco tempo, as luzes da pizzaria tomaram nossas visões. Jungkook estacionou o carro em frente a uma loja de discos de vinil localizada ao lado do estabelecimento de pizzas. O local estava consideravelmente cheio, mas não o suficiente para que estivesse lotado, levando em conta que é meio de semana.
Após sentarmos em uma das mesas vagas, um rapaz veio até nós carregando dois cardápios e um bloquinho de notas. Nós fizemos os pedidos rapidamente e o garçom saiu, deixando-nos sozinhos agora.
Eu observava as pessoas caminhando pelas ruas mal iluminadas pelos postes através da janela, esperando que algum assunto surgisse entre nós.
— O que Jennie disse depois que eu saí? — ele perguntou, referindo-se ao intervalo na manhã de hoje. Virei meu olhar para ele, vendo-o com o corpo curvado, e as mãos cruzadas em cima da mesa.
