Tradução do título: "A verdade está no vinho".
Possíveis gatilhos:
→ Bebidas alcoólicas;
→ Violência implícita/referenciada;
→ Morte de personagem canon implícita/referenciada.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
A chuva caía sobre a cidade de Tóquio. O tráfego era problemático, todos querendo ir para casa o mais rápido possível naquela noite de sexta.
No meio da cidade, caminhava um certo homem, moreno e com olhos castanhos escuros.
Ele usava uma trincheira cor de areia, cujo cinto está desamarrado. Sob ele, um colete preto sobre uma camisa listrada.
Bandagens cobriam seus braços e pescoço.
Um guarda-chuva preto era tudo o que ele precisava para se proteger da chuva.
Ele se aproximou de um pequeno pub, com o letreiro "Bar Lupin", descendo lentamente as escadas.
Entrando no local, o homem recostou seu guarda-chuva na porta e pendurou sua capa no cabideiro ao lado da porta.
- Oh, Dazai. - cumprimentou o barman - O de sempre?
- Sim, por favor. - respondeu o homem.
O moreno se sentou em um dos banquinhos em frente ao balcão, olhando em volta.
Não havia ninguém lá, o que era esperado; esse bar não era muito frequentado, um dos motivos de Dazai gostar dele.
O Bar Lupin realmente lhe trazia muitas memórias de sua época na Máfia do Porto, já que ele, Ango e Oda frequentemente se encontravam lá.
Depois da morte de Oda, o moreno havia parado de ir até lá por um tempo.
Mas ele não podia fugir da verdade pelo resto de sua vida.
Oda morreu; e Dazai teve que aceitar isso, por isso mais doloroso que fosse.
Logo, o barman chegou trazendo-lhe um copo com cerveja.
- Obrigado.
Dazai tomou um gole, o álcool descendo pela sua garganta e aliviando sua tensão.
Aquele dia havia sido como qualquer outro, mas o moreno simplesmente não se sentia bem algumas vezes.
Então, ele se encaminhava para o Bar Lupin, que sempre ajudava-o a relaxar e refletir.
Mas não hoje.
A porta do bar se abriu, e uma figura baixa entrou. Dazai imediatamente o reconheceu; quem seria ele se não reconhecesse seu ex-parceiro, Nakahara Chuuya?
O ruivo entrou, colocando sua capa no cabideiro, ao lado da trincheira de Dazai. Ele obviamente não retirou seu precioso chapéu.
Chuuya apenas bufou ao vê-lo, sentando-se à dois banquinhos de distância dele.
Em qualquer outra situação, o moreno começaria a irritar o ruivo assim que o visse entrar, e vice-versa.
Porém, hoje era um dia diferente.
Dazai estava cansado, e podia ver que Chuuya também.
Desde de que o moreno saiu da Máfia do Porto, eles não entraram em contato uma única vez.
Eles se encontraram por acaso algumas vezes, mas Dazai sempre estava com a ADA, e o ruivo, com a Máfia.
Essa era a primeira vez que eles ficavam sozinhos em vários anos.
Quer dizer, o barman ainda estava lá, mas ele geralmente não se colocava no meio das conversas ou discussões, e sempre guardava segredo sobre o que ouvia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
La vérité est dans le vin - Soukoku
Fiksi Penggemar"Lentamente, ele respondeu: - Sim, acho que sim. A fala de Chuuya foi um murmúrio baixinho, mas Dazai conseguiu ouvi-lo alto e claro: - É claro. Você obviamente não precisa de mim para viver." ∆ Anime/mangá: Bungou Stray Dogs; ∆ História original, p...