Novo mundo

10 1 0
                                    

Saímos do vilarejo sem nem sequer olhar para trás, nosso pai havia deixado tochas acesas em nossa casa para que ela pegasse fogo e não houvesse rastros sobre nós.

- Mãe me diz o que está acontecendo?

- Helena, confie em nós! As vezes é preciso ter calma, apenas confie em nós.

- Mas para onde iremos?

- Vamos até a casa de Alda ela poderia nos ajudar.

Estavamos na estrada quando uma das rodas da carroça se partiu.

- Oh, não! Teremos que parar por um instante. Disse meu pai com o semblante preocupado.

Todos descemos da carroça e ele começou a analisar o que tinha acontecido.

- O que houve querido? Dá pra concertar?

- Alguma pedra no caminho deve ter fissurado as madeiras, mas só agora elas se romperam, mas dá pra concertar sim.
Tiago eu vou precisar que fique aqui e cuide de sua mãe e suas irmãs, vou buscar madeira e volto logo.

- Sim senhor meu pai.

Algum tempo depois meu pai retornou com alguns galhos de árvores para estruturar a roda que se rompeu.
Tendo isso já resolvido continuamos a viagem.
Ao chegarmos lá eu percebi algo diferente, eu sempre ia com minha mãe a casa de D. Alda mas daquela vez parecia estar diferente. Fomos recebidos por ela na entrada.

- Olá! Vocês estão bem? Soube do que lhes ocorreu.

- Sim, estamos bem Alda.

- Venham! Entrem temos muito que conversar.

Quando entramos era a mesma casa de sempre, até que D. Alda ergueu levemente os braços e fez um gesto inusitado com as mãos e logo tudo mudou. De repente aquela casa se transformou em um lugar enorme e cheio de pessoas.

Sol do amanhãOnde histórias criam vida. Descubra agora