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Os olhos de S/n se arregalaram pela notícia e em seu peito um aperto se formou. Sentiu suas pernas falharem, se sentando rapidamente na cadeira ao seu lado, respirando profundamente, só podia ser uma brincadeira.
- S/n? Alo?
Chamou o ruivo na outra linha preocupado, estava nervoso e assustado com tudo aquilo.
- Deidara falou que iria a sua casa mais cedo. Como ele desapareceu?
Perguntou por fim, querendo respostas.
- Eu esperei por ele a manhã toda e nada deleaparecer. Sórecebi uma mensagem do mesmodizendo que jáestava chegando, mas até agora nada...
Ditou o ruivo com a voz trêmula, Deidara era seu melhor amigo, temia por algo ter acontecido.
- Nós dois tínhamos marcado de sair hoje a noite, já estou até arrumada. Aí meu Deus!
Exclamou s/n com uma pontada no peito e aquela sensação que sentiu hoje de manhã veio a tona.
- Liguei para o vizinho de Deidara e o velho disse que nem chegar lá, ele chegou. Ninguém sabe dele e eu jádeixei queixa na delegacia, estão trabalhando nisso.Espero que achem ele...
Desabafou o ruivo. S/n respirou fundo com tudo aquilo, seu pai com certeza já deve está a procura, por isso não o viu em casa. Finas linhas de lágrimas escorriam por seu rosto desmanchando toda a maquiagem.
- Irei entrar em contato com meu pai. Até mais.
Encerrou o assunto, escutou na outra linha um boa noite e desligou a chamada.
Antes que começasse a chorar, escutou a porta principal da casa ser aberta. Correu para o andar de baixo e viu seu pai claramente nervoso, junto a ele, dois homens com fardas.
Jiraiya quando viu a filha e seu rosto molhado por lágrimas, correu em direção à mesma a abraçando, sendo retribuído pela a mesma que começou a chorar compulsivamente, temendo pela vida de seu amado.
- Vamos achar ele querida. Fique tranquila...
Falou o mais velho, acariciando as madeixas de sua filha.
