♥PRÓLOGO♥

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Você certamente já pensou alguma vez em como os casais de novelas, filmes e livros viveram após o seu "felizes para sempre", não pensou?

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Você certamente já pensou alguma vez em como os casais de novelas, filmes e livros viveram após o seu "felizes para sempre", não pensou?

Eu sei que pensou.

Você acha que eles tiveram uma vida perfeitamente feliz, com problemas insignificantes que se resolveram com um bom sexo? Sim, foi o que eu imaginei inúmeras vezes também.

Mas, sabe de uma coisa? Não existe um final feliz na vida real. Não mesmo.

Principalmente se você acabar se casando com um cara lindo que conheceu em um bar sexta-feira à noite. Um cara com quem você dormiu no primeiro encontro e que te levou às alturas sem esforço algum. Então entorpecidos pela paixão que julgaram ser amor, dois meses depois vocês trocaram alianças.

Já fez isto alguma vez? Não

Bem, devo dizer que você tem mais bom senso do que eu. Porque acabei de descrever a minha vida e como acabei casada com um homem que eu amo e odeio ao mesmo tempo. E com a mesma intensidade.

Seu nome é Nathan Moore — porém, chame-o de Nate se quiser irritá-lo. Vinte e oito anos. Formado em economia, mas gerencia um bar esportivo com o irmão mais velho e um amigo dos tempos da faculdade. Um bar muito bom por sinal; foi lá que nos conhecemos, mas acho que já disse isto.

É um lugar que eu jamais frequentaria normalmente, devo salientar, mas o destino e seus arranjos... eu estava lá aquele dia. O dia em que os lindos olhos azuis de Nathan cruzaram com os meus belos olhos castanhos. Sim, houve uma faísca muito forte. Não desgrudamos os olhos um do outro durante toda a noite e no final terminamos nos olhando enquanto ele pairava sobre mim em sua cama king-size.

Ah, aquela noite! Foi de fato memorável, eu vi estrelas. Muitas delas, toda uma constelação!

Os dois meses de namoro seguintes foram os melhores da minha vida. Nathan pode ser perfeito quando realmente quer e ele quis, por sessenta dias. Enlouqueci quando ele me pediu em casamento em frente à Torre Eiffel. Eu estava alucinada com os ares de Paris e disse sim, é óbvio. Devo confessar que não pensei em recusar seu pedido nem por um ínfimo instante. Eu estava tão feliz e apaixonada.

Meus pais me disseram que eu estava louca. Eles até ameaçaram me deserdar se eu seguisse com os meus planos e acabasse no altar. Talvez a ameaça tivesse sido de fato perigosa se eles possuíssem algum bem, além da velha casa em que moram e seu surrado Chevrolet.

Minha irmã mais velha disse quase a mesma coisa, tirando a parte da herança. Ao invés disso, ela tentou me traumatizar com os seus filhos pequenos, que exigem atenção o tempo todo, e seu marido bagunceiro. Minhas amigas disseram que era cedo demais para um casamento e que agir com tamanha impulsividade era a fórmula perfeita para o desastre.

Posso garantir que a família de Nathan disse exatamente a mesma coisa para ele, mas não ouvimos ninguém. Estávamos cegos e surdos de amor. O mundo ao nosso redor não existia nesta época. Éramos somente nós dois, apaixonados e iludidos.

Casa Comigo outra vez? *DEGUSTAÇÃO*Onde histórias criam vida. Descubra agora