♥Capítulo 3♥

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Há dois dias eu fiz uma coisa que jamais deveria ter feito: procurei Nathan no Facebook

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Há dois dias eu fiz uma coisa que jamais deveria ter feito: procurei Nathan no Facebook. Não encontrei absolutamente nada, nem uma informação ou rastro de sua existência.

Isso me frustrou, porém, eu deveria ter parado por aí. Realmente deveria... Eu não parei.

Parti então para o Instagram e descobri — para o meu total infortúnio e decepção — que a sua conta é privada.

No lugar da sua foto de perfil havia o logotipo do seu bar. E na página oficial do seu bar, havia apenas fotos do local, das comidas e bebidas servidas lá e dos clientes felizes.

Isso significa que não tive sequer um vislumbre da sua aparência atual. Nathan sempre foi muito lindo — eu vi suas fotos de infância e a beleza o acompanha desde sempre — então é óbvio que não espero que esteja feio agora. Contudo, no fundo eu desejo que não esteja tão bonito e que a separação tenha o atingido de alguma forma.

Parece mesquinho pensar assim, porém, eu sou humana e ajo de forma egoísta às vezes. Eu assumo os meus defeitos.

Faz exatamente uma semana que visitei a vovó Jo no hospital e não fui capaz de esquecer o seu pedido sobre querer Nathan em sua festa. Ela já teve alta e está repousando na casa dos meus pais, mas todas as vezes em que nos falamos ao telefone, vovó perguntou sobre o meu ex-marido. De repente esse assunto se tornou a sua obsessão e tenho medo que ela adoeça se não puder colocar os seus olhos em Nathan uma última vez.

Eu não sei o que fazer a respeito. O número antigo de Nathan está desligado, o que significa que o único jeito que tenho para encontrá-lo é através do seu bar.

Eu não deveria sequer cogitar a possibilidade, porém, ao longo das últimas vinte e quatro horas me imaginei indo ao seu encontro. E agora que estou sozinha em meu quarto, em uma noite de sábado entediante, o desejo insano parece ganhar ainda mais força.

Salto da minha cama e corro até o meu armário aberto, vasculhando freneticamente o seu conteúdo. Ao mesmo tempo estou discando o número de Dee e esperando que ela não demore a me atender.

— Alô. — Ela atende no terceiro toque.

— Dee. — Respiro ao encontrar o meu vestido favorito, um que Nathan nunca me viu usando. — Estou prestes a cometer uma loucura.

— Isso inclui pular de uma ponte ou se jogar na frente de um ônibus?

— Credo... é claro que não.

— Apenas para saber. — Ela debocha, satisfeita por ainda ser capaz de me chocar. — Então me conte, que loucura é essa?

É necessário uma pequena e dramática pausa, para que eu finalmente possa lhe contar o meu plano. Então, segundos depois eu sussurro:

— Vou procurar Nathan em seu bar.

— Pule da ponte — ela exaspera sem preâmbulos, o que não me surpreende em quase nada. — Pesquise na internet, deve ter uma próxima ao seu apartamento. Vá até lá e salte dela.

Casa Comigo outra vez? *DEGUSTAÇÃO*Onde histórias criam vida. Descubra agora