A Party of Poison - Jikook

13. ✨

12 de maio de 2020, 14:03.

Delegacia de Polícia Metropolitana de Seul.
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Jungkook não para nem por um segundo quando chega à delegacia mais uma vez. Ele abre a porta e segue pelos corredores, a determinação clara em seus olhos enquanto caminha.

Yoongi está chamando seu nome, mas ele não o ouve. Não Yoongi que ele precisa conversar agora.

Jungkook vira a esquina e abre algumas portas até chegar ao escritório de Seokjin. O homem está sentado atrás da mesa e quando ouve a porta sendo aberta, levanta o olhar para encontrar o de Jungkook. Não há nenhum traço de surpresa em seu rosto quando Jungkook se aproxima dele. Ele sabia que o oficial estava chegando.

– Por favor, me diga que você conseguiu algo sobre o filho dessa vadia? – Sussurra Jungkook quando para atrás de Seokjin e permite que seus olhos frenéticos procurem na tela do computador do policial. – Por favor, pelo amor de Deus, me dê algo que possa pegar esses filho da puta.

Seokjin está rolando o mouse do computador às pressas, mas o longo silêncio entre eles faz o estômago de Jungkook torcer.

– Vamos lá, Seokjin! – Ele grita quando seu colega não responde imediatamente. – Nós não temos tempo para...

– Eu sinto muito! – Grita Seokjin. – Mas eu não estou acostumado com isso, ok? É... é Jimin quem faz essa merda e eu... eu não sou tão rápido quanto ele! 

Seokjin parece absolutamente derrotado enquanto inspira e exala rapidamente, a explosão repentina dele tirando o fôlego.

– Jimin, ele... ele é o único que é bom nisso. – Diz ele, com a voz baixa.

Parece um soco no estômago. É avassalador ouvir que a única pessoa de que precisam agora é a única que não está com eles.

O ressentimento aumenta dentro dele. Ressentimento em relação a si mesmo por menosprezar o trabalho do marido por tanto tempo. Quão estúpido e ilusório ele foi por banalizar tanto isso.

Isso faz seu estômago revirar.

– Tudo bem, acho que consegui alguma coisa. – Diz Seokjin e Jungkook tropeçam em si mesmo quando corre para o lado de seu colega de trabalho para dar uma olhada.

Os olhos de Seokjin piscam sobre a tela pelo que parece uma eternidade, antes que ele finalmente compartilhe suas novas informações. O corpo de Jungkook se contrai com impaciência enquanto espera.

– Encontrei o filho dela no sistema. – Diz Seokjin. – Mas... eu praticamente não consegui nada com ele. Sem antecedentes criminais, nenhuma educação conhecida e nenhum endereço listado. Nada desde 2013. É como...

– O que? – Pergunta Jungkook. – É como o que, Seokjin?

– É como se ele nem existisse mais.

Jungkook aperta a cadeira da mesa de Seokjin com tanta força que os nós dos dedos ficam brancos. Todo nervo em seu corpo está formigando dolorosamente e, finalmente, ele entra em erupção. Ele grita de frustração enquanto se vira, e com força total, bate com o punho cerrado diretamente na parede.

O escritório de Seokjin fica completamente silencioso. Apenas a respiração pesada de Jungkook enche a sala. Ele não se incomoda em olhar para o local na parede que atingiu. Ele sabe que deixou uma marca visível nela. Ele nem mesmo se arrepende.

– Jungkook. Fora. Agora.

Hoseok está parado no limiar, seus olhos estão escuros e quase desconfortáveis ​​de se olhar, mas as veias de Jungkook estão bombando com tanta raiva que ele é quase imune ao olhar autoritário do oficial superiores.