No final de um dia normal, Taehyung um ômega bom andava nas ruas frias da cidade, pelos becos e atalhos, sentia medo da noite escura , seguindo sempre enfrente em passos largos.
Aquela noite que mudou a sua vida, ao ouvir um gemido de dor em um bec...
Tenho algumas coisinhas a declarar sobre esse capítulo, gente eu escrevi a alguns dias mas não gostei tanto, só que é um pouco importante então vou deixar assim mesmo ,ok?
Amo ver os comentários de vocês, é sério é muito legal. Espero que estejam gostando da história❤
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Jungkook não sabia quantos dias ou meses haviam se passado desde que ficou na casa de Taehyung, mas o ômega não saia de sua mente. As crianças que em menos de duas horas de convivência já o chamavam de tio e o incluía em suas brincadeiras ,também tinha o adolescente do qual não lembrava o nome, o garoto não havia gostado de si e não permitia que ficasse muito tempo a sós com ômega. Eles eram doces de verdade.
A cicatriz em seu peito foi escondida com as novas tatuagens , Jungkook não possuía muitas, mas não conseguia olhar para a grande marca de garras em seu peito esquerdo ,aquilo o lembrava de quão patético era. Uma vergonha. Ao mesmo tempo que o alfa era grato por Taehyung o ter salvado ele se sentia humilhado, desonrado. Lembrava de como a mão do ômega tremia quando limpou sua ferida no finalzinho da tarde antes de voltar para sua casa, lembrava-se também de como o doce rapaz se controlava pra não perguntar sobre o ocorrido, ele ficava falando sozinho pelos cantos da casa : "Xiu Taehyung, isso não é da sua conta." "Você não pode perguntar, ômega bobo." Na verdade tudo em Taehyung havia cativado Jungkook , o alfa só não percebeu pois apenas se afundou na dor de ver sua "amada" partir.
Jihyo era encantadora e havia o laçado de jeito , o plano havia sido concluído com perfeição. Tinta quebrado o coração do alfa imundo e indigno de piedade, Jungkook era uma aberração. A verdade era que a ômega era ingênua, amava o pior inimigo de Jungkook _o único também _ ela não percebia que só estava sendo usada pra acabar com Jungkkok .Yunki o odiava Jeon pois ele era tudo que ele desejava ser , mas não podia, Jungkook era único. Toda a obsessão começou no ensino médio, Yunki era o número um em tudo, a questão era que Jeon não precisava competir pra estar acima de todos.
Nenhum era tão humilde ou tão gentil como ele.
Jungkook se encontrava naquele instante jogado na poltrona cara de sua sala chique, o preto com os tons de vinho eram a combinação perfeita , o alfa tinha milhões de pensamentos mal resolvidos enquanto tragava o cigarro de boa qualidade, fumar o desestressava e diminuía a ansiedade. Mal sabia Jungkook que seus problemas se resolveria apenas com um sorriso, aquele sorriso retangular.
Mas não, o alfa de orgulho ferido buscava em suas dores as respostas do por que Jihyo ter o deixado.
Apagou o cigarro e o deixou no cinzeiro quando ouviu a campainha tocar, era sua mãe, uma alfa. Somin não aguentava mais ver o filho daquela forma, jogado e quando dormia sonhava com tudo , gritava pedindo socorro , ela já havia presenciado aquilo muitas vezes, desde os dezesseis anos de Jungkook.
- Entra mãe, como está? Gostei do vestido. __ Jungkook havia crescido sem sua mãe ômega , Jihee , a mesma havia morrido no parto.
- Eu ganhei de presente , gostou mesmo? __ O filho assentiu. __ Estou bem Ggukie, e você ,como está hoje? Fumando de novo , realmente não existe alfa prefeito , você estava quase conseguindo ser. __ Ela pegou um cigarro e começou a fumar também.
- Hey, não faz bem pra sua saúde. __ Jungkook tirou o cigarro da mãe. __ Já não basta o tanto de whisky que a senhora toma. Eu estou bem. Sua vinda aqui tem algum motivo especial? Derrepente veio fazer minha comida preferida, já que o seu filhote está sofrendo de amor. __ Jungkook brincou mas não dispensaria a comida da mãe .
- Não gosto dela ,o que ela fez com você não tem explicação, no final ela não é tão doce. Como se você tivesse deixado a fruta mais azeda pro final.
- Não vamos falar dela , ainda dói.
- Eu encontrei isso no bolso da calça que você usou na casa das pessoas que te ajudaram. __ Somin mostrou um cartão avermelhado, foi o cartão que Taehyung tinha o entregado timidamente, era da cafeteria que trabalhava. __ Preciso ir nesse lugar Ggukie, olha só o que diz "Muito mais do que uma gota de amor". Acha que eu ainda consigo alguém pra mim? __ A mais velha mexeu as sobrancelhas de forma sugestiva, a alfa exalava bom humor.
Jungkook saiu do transe ao ver sua mãe estalar os dedos em frente aos seus olhos, ele estava preso no momento precioso em que Taehyung o entregou o cartão.
"Eu vi ela também, a lua vai dar um jeito no seu coração quebrado. " Jungkook sabia que ele falava de Jihyo e mais uma vez seus pensamentos o levavam a ela.
- Você estava olhando pro nada todo felizinho e depois sua expressão ficou triste , filho, as coisas vão melhorar logo. Confia na lua. __ Jungkook lembrou de Taehyung quando sua mãe mencionou a lua.
A lua pertencia a uma lenda antiga, onde dois lobos se amaram mas não puderam ficar juntos pois a ômega foi assassinada cruelmente então sua essência ficou presa na lua , seu dever era juntar os corações que batiam em mesma sintonia. A lua era quem iluminava a escuridão da noite , a luz que protegia do mal.
- O que acha de irmos na cafeteria amanhã? __ Jungkook perguntou, e já tinha a desculpa de que era pra devolver as roupas do irmão do ômega.
- Acho perfeito, quero tomar gotas de amor, vai que eu acho alguém pra mim não é mesmo. __ Ela disse divertida, odiava o clima triste que seu filho estava, sentia falta Jihee.