O Garoto De Programa AyA

Capítulo 47

Anny: você vai mesmo fazer isso comigo? Negar minha primeira causa?

Poncho: e o que você fez comigo, você já paro pra pensar? (a olha e ela já deixava lagrimas escorrerem pelo rosto) penso bosta né? (levanta e anda pela sala ficando de costas pra ela)

Anny não aguenta e levanta indo atras: eu agi sem pensar, no fundo você sabe disso

Poncho se vira pra ela: não penso? Você pensava no que então Anahí? Se você desconfiava de mim e tinha noção que qualquer coisinha distribuiria sua onda de ofensas, porque me procuro? Eu tinha uma vida bosta não posso negar, mas a de hoje em dia é 1000 vezes pior... você não tem noção do que eu passei e to passando. (se afasta mais e vai ate uma parede e se encosta deixava lagrimas rolarem)

Anny já soluçava de tanto chorar: eu queria ter solidado nosso relacionamento, eu estava disposta a te ajudar a deixar aquele trabalho e assumirmos algo Alfonso, eu estava completamente apaixonado por você, e isso foi a maior venda que coloquei em meus olhos, pois eu não queria me apaixonar por um garoto de programa, não podia

Poncho a olha: eu sempre fui isso pra você né? Um garoto de programa. (começa a chorar o que não chorou esse tempo todo, era um choro sentido) você tem noção do que fez com a minha vida? A vergonha que me fez passar diante da sua família? Eu não tive força pra pegar nem minha roupa, onde eu vou, no fim da noite a única coisa que eu ouço é a sua voz cuspindo cada palavra na minha cara, até minha casa que foi algo que consegui com suor do meu trabalho idiota, mas eu amava ela, era meu canto, meu refúgio, onde eu me sentia seguro, eu simplesmente a deixei de lado, pois cogitar te ver novamente me dava desespero

Anny vai até ele chorando: me perdoa Poncho, me perdoa, eu nunca quis fazer mal nenhum a você

Poncho: eu tinha que ter ouvido o que meu sexto sentidome falava, parecia gritar que isso não seria nada bom pra mim, depois da nossa noite eu sabia que tudo ia pro ralo, mas eu imaginava que seria meu trabalho e no fim foi eu que fui pro ralo, você sugo tudo de bom de mim e depois descarto

Anny: não fala assim eu gostei muito de você

Poncho: você não, você não sentiu nada por mim, eu gostei de você, EU AMEI POR NOS DOIS (grita)

Anny: e você acha que eu não senti nada por você, que eu não sinto nada por você?

Poncho: ACHO, EU ACHO (gritava socando a parede) eu acho (fala baixo agora quase impossível de se ouvir pelo choro)

Anny o observa chorando: você acha mesmo de coração que eu queria fazer tanto mal a você (se aproxima e o abraça por trás) eu te amava e amo, igual você me ama ainda que eu sei Poncho (passa por de baixo de seus braços ficando entre ele e a parede) talvez esse seja um sinal, um aviso que a nossa história ainda não acabo.