chapter three

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      Um pouco mais cedo, no mesmo dia, Harry tinha tomado a decisão de ajudar Sophie, agora, soube que agiu certo, decidiu também se convidar para preparar o jantar junto a ela, na intenção de tornar aquilo menos formal e mais natural possível, d...

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      Um pouco mais cedo, no mesmo dia, Harry tinha tomado a decisão de ajudar Sophie, agora, soube que agiu certo, decidiu também se convidar para preparar o jantar junto a ela, na intenção de tornar aquilo menos formal e mais natural possível, decisão correta novamente. Agora, ela parecia tranquila e animada contando sobre sua infância na fazenda da família e sobre como tomou um rumo para sua vida.

    Ele odiava formalidades.

    Conseguia prestar atenção nas palavras saltitantes dos belos lábios da mulher e de modo simultâneo gravar suas ações. Curvava o corpo na mesa à sua frente, pegava algum dos alimentos coloridos sobre as bandejas, levava até a boca, dava uma pausa para os engolir, e continuava sua história, parava, bebericava seu vinho, prensava os lábios molhados de vermelho e sorria para ele.

    Contínuas vezes.

    Ela sequer percebia os olhares antenados do homem. Já estava no momento em que a bebida percorreu por todo seu organismo, até chegar em sua mente, soltando euforia. Ânimo.

    — Pode ter certeza, senhorita Barbieri, me contar que dormia com um porco em sua cama não me assusta.

    Os dois dividiram risos, Sophie por se lembrar de seu porquinho de estimação e Harry por imaginar uma garotinha abraçada com o animal em meio a seus lençóis.

    — Um velho amigo de infância meu, também gostava de animais exóticos como criação, ele tinha um pombo. — a mulher engoliu um riso, tomando outro gole, o homem a acompanhou, para assim continuar — Kevin, que descanse em paz.

    A vergonha no rosto de Sophie fez evidência, queria rir, e agora não sabia o que falar, apenas encarou as cintilantes e atrativas esmeraldas e pronunciou.

    — Sinto muito pelo seu amigo.

    Um silêncio horripilante habitou o espaço entre eles, Harry a olhava sério, sobrancelhas curvadas e sem expressão completa, comprimia os lábios, ficou assim por um tempo, já ela, desviou o olhar até sua mão tatuada com alguns anéis enfeitando, batia em um ritmo exato em sua coxa. Estava envergonhada ainda. Havia descido uma nuvem fúnebre na sala.

persecutory delirium | hesOnde histórias criam vida. Descubra agora