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Gabi🔥

Eu não vou dizer que nunca fui amada, mas não recebi o carinho que uma criança merecia, nunca conheci meu pai, pelo oque eu sei ele também mora no rio em alguma favela ou seja pode ser qualquer pessoa.

🌟Flashback on🌟

Marta a mulher que me criou porque nem posso chamar aquela mulher de mãe sempre me deixava na casas dos outros, pra beber, ir pra bailes ou usar drogas. A gente morava fora da favela mas era mt perto e a nossa casa era toda suja mas com toda desgraça vem uma coisa boa que foi minha tia Luana, ela viu que a Marta tava mal e foi morar com a gente, ela foi mais mãe do que a mulher que me colocou no mundo.

Mas toda glória tem uma consequência e essa se chamava Carlos um drogado que a Marta se envolveu. E além de tudo ele era alcoólatra o resultado disso foi anos com ele espancando a Marta de dia a noite, a Tia Luana vendo que isso não ia dar certo deu conselho pra ela largar ele mas ela dizia q amava ele.

Até o trágico dia...

Minha tia foi levando umas coisas pra o apartamento dela que era ali perto, nesse dia por incrível que pareça a Marta tava calma e não tinha bebido e nem usado nada, então ela foi pra o apartamento da minha tia junto comigo.

Passamos a tarde lá e parecia que nada tinha acontecido ela tava carinhosa comigo, até estranhei mas fiquei calada e ao mesmo tempo sentia que algo ruim iria acontecer.

Eu tava tão cansada que dormir ali no sofá nos braços dela, depois de um tempo acordei com um barulho no corredor levantei e quando cheguei no corredor o Carlos com os olhos vermelhos, ele parecia um demônio.

Ele tava segurando a Marta pelos cabelos e ela chorava enquanto ele arrastava ela, como ele estava sem camisa vi um relevo de algo preto, e logo me dei conta que era uma arma.

Carlos: VOCÊ É UMA VAGABUNDA! - Gritou e levantou ela pelos cabelos e deu um tapa na cara dela, que apenas chorava e se encolhia - DE HOJE VOCÊ NÃO PASSA.

Gabi: QUAL É O SEU PROBLEMA? SOLTA ELA CARALHO! - Gritei - PORRA CARLOS SOLTA ELA! - Senti meus olhos encherem de lágrimas

Ele me olhou, soltou o cabelo dela e foi em direção a porta abrindo a mesma e decendo, e eu fui atrás com medo do que podia acontecer. Vi ele jogar ela dentro de um carro preto mas ficar parado como se estivesse me esperando e eu me aproximei.

Carlos: Entra - foi curto e grosso enquanto entrava no carro.

Apenas fiquei calada e entrei no banco de trás, olhando pra as marcas na Marta que ainda chorava e algumas lagrimas caíram mas enxuguei logo, o carro começou a andar e paramos na entrada de um morro, os homens que tavam lá olharam pro Carlos, falaram alguma coisa no raidinho e logo assentiram pro mesmo.

Subimos o morro e paramos na entrada de um beco, e pelo oq tudo apontava estávamos na boca o Carlos desceu e eu fiz o mesmo, ele pegou o a Marta pelo braço e foi puxando a mesma pra uma sala.

Era horrível passar por aquela beco porque todos que estavam lá me olharam como se eu fosse um pedaço de carne, siceramente fiquei desconfortável pra caralho mas continuei seguindo o Carlos.

Entramos na sala e tinha um moreno muito lindo, ele me olhou e olhou pro Carlos se levantando e indo pra frente do mesmo.

- Quem é ela? - apontou com a cabeça pra mim.

Carlos: Filha da vagabunda aqui - sacudiu a Marta, que permanecia calada.

- O chefe tá vindo, leva ela pra o lugarzinho especial - o Carlos assentiu jogando ela no chão e pegando umas coisas pra amarrar ela, o moreno pegou a minha mão e me puxou pra fora da sala.

Ele andou comigo até uma praça, pediu pra eu sentar em um banco que tinha ali, foi em um bar e logo voltou com uma garrafa de água na mão.

- você tá tremendo - falou estendendo a garrafa de água pra mim, e eu percebi que eu tava tremendo muito e peguei a água ainda tremendo - respira, fica calma.

Ele ficou ali me olhando e logo pegou minha mão e ficou segurando enquanto eu ia me acalmando pro completo.

No LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora