Eu tava sentada em um banco vendo o jogo dos leke o time do Bh tava ganhando de 3×2 e até teve gol em minha homenagem, eu tava sorrindo mas fechei a cara ao ter a visão do Souza em pé na minha frente, ele sentou do meu lado no banco e eu nem olhei pra ele.
Souza: Desculpa por tudo que eu fiz, eu queria te proteger e não te machucar, você não precisa me perdoar ou olhar na minha cara mas só pra tu saber, eu me arrependi. - ele se levantou e eu segurei o braço dele e ele olhou pra minha mão e eu percebi que tava tremendo e abaixei minha mão - oque foi Gabriella? - eu encarei minhas mãos que não paravam de tremer - vou pegar água - falou e saiu correndo pro bar.
Ele voltou com uma garrafa de água, eu peguei e bebi. Eu tentava me acalmar e aos poucos fui conseguindo.
Ln: Oque foi Gabriela? - ele me olhou cara de preocupado enquanto eu ainda tremia bem pouquinho, logo depois e abraçou oque fez eu me acalmar por completo.
Ele foi pegar algo no bar mas algumas meninas pararam ele e começaram a conversar, enquanto isso a Larissa olhava pra elas com a cara fechada.
E o Souza continuava do meu lado, olhando pra mim e pra minha mão que já tinha parado de tremer.
Os leke acabaram o jogos dele e vê aquele bando de macho, bonito, suados e sem camisa. Eu jurei que tava no paraíso, todo que passavam ali me olhavam mesmo que tivessem com a fiel do lado.
Por fim todos foram pro bar juntando o monte de mesas e pegando várias bebidas, já que o outro time que perdeu iria pagar. Eu permaneci no mesmo banco apenas olhando pro Gomes que já era bonito de longe, de perto e agora suado.
Eu logo percebi que ele começou a me olhar também então desviei o olhar, vendo o Luan se juntar com eles mas olhando pra mim, provavelmente pra vê se eu tava bem.
O Souza ainda tava do meu lado parecia um carrapato, ele tava calado e eu estranhei. Logo a matraca calada, alguma coisa tinha acontecido.
Gabi: Oque foi? - falei quebrando o silêncio, ele negou - Fala pra mim - falei pegando as mãos dele e me virando de frente pro mesmo - porfavor..
Ele respirou fundo e abriu a boca.
Souza: Eu descobri que tenho uma filha - olhei pra ele que tinha um certo brilho nos olhos - mas a mãe dela não gosta muito dela, por algum motivo - ele abaixou a cabeça - eu já vi ela algumas vezes, esse mês e eu tô pensando em trazer ela, já que a mãe não faz questão - ele levantou a cabeça denovo e me olhou.
Gabi: Trás ela po, quem sabe eu não faço amizade - ele riu - qual é o nome dela?
Souza: Mariana - Ele riu todo bobo e dava pra vê que ele gostava muito dela - eu vou fazer de tudo pra que ela venha essa semana - falou se levantando - ai morena, valeu de verdade. Eu tava precisando falar isso com alguém.
Gabi: Ai q vontade de ir na praia - falei me fazendo a Katia e rindo.
Souza: Vamo po, vai lá pegar tuas coisas - eu fiz cara de tédio - tá bom, eu te levo. - eu apenas sorrir.
Cheguei em casa, subi correndo, e entrei no banheiro pra colocar o biquíni, coloquei e fui até o espelho tirar uma foto, pra talvez postar mais tarde.
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Coloquei apenas um short e desci correndo, logo fui subindo na moto do Souza.
Souza: Cadê a blusa?
Gabi: Ai Vitor não começa, o dia tá tão bom - ele ficou calado e foi saindo.
Meia hora depois chegamos na praia, meu celular tava quase descarregando então desliguei pra poupar bateria. E o Vitor nem tinha levado o dele.
Era quase de noite então aproveitei o pouco tempo que eu iria ficar no mar, foi ficando escuro e eu fui pra a areia sentando ao lado do Vitor que tava sem camisa e sinceramente muito gostoso pprt mermo.
Eu tava com frio então ele me deu a camisa dele. A gente tava a um bom tempo conversando e rindo, aquele foi uns dos melhores momentos serião.
Gabi: Sabia que antes de te conhecer eu te achava um babaca.
Souza: E agora?
Gabi: Agora eu tenho certeza - ele riu e deu um tapa na minha coxa - mas algo me diz que tu pode mudar, que não seja por você mas pela sua filha que ainda não te conhece 100%.
Souza: E pela gente tambem né não? - ele olhou pra minha boca e me olhou de novo.
Eu me aproximei dele e ele colou nossas bocas em um beijo com tanta intensidade, que fazia nossa bocas se encaixarem direitinho.
Depois de nos pegamos por um tempo, fomos caminhando até aonde tava a moto porque mais tarde tinha baile. Olhei o relógio do Souza e vi que marcava 9 da noite, quando eu tava na praia o tempo passava voando, era meu segundo lugar de paz. Já que o Luan insistia em falar que o abraço dele era o meu primeiro lugar de paz, oque não era mentira.
O Souza tava na calçada do outro lado da rua fumando, eu me aproximei pegando da mão dele e colocando no bico. Eu sabia que ele fumava pra colocar a cabeça no lugar, me sentei na porta de uma casa que tinha lá enquanto fumava. Eu tinha ligado meu celular só pra vê o horário e deixei com o Souza que pegou o mesmo e começou a tirar fotos minhas.
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Terminamos de fumar e subimos na moto, indo em direção ao morro.
