O Brilho Do Seu Sorriso

Capítulo 24

" João Cap. 10 | ARC

10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância."

Mardone sacou a arma apontando na direção da foto de Anne e Josias, em seguida atirando. Ele estava perdendo a paciência. Ele devia ter atirado nela no dia do assalto. Mas pra não causar escândalo preferiu só levar o celular. Em um dia viu Josias sentado na praça com ela lendo a bíblia, depois ele estava caminhando pra igreja, só não foi até lá porque ele impediu. Por último a garota estava mais uma vez evangelizando ele. 

Levantou e decidiu que era hora de pôr um fim nessa história. Sabia que Josias saira de perto dela negando sua aproximação e ele iria aproveitar pra afasta-la ainda mais. Quem sabe de uma vez por todas.

Anne sorriu pra senhora de frente a padaria. 

__ Bom dia Anne.

__ Bom dia irmã Val. Vai querer ajuda pra descer o degrau?

__ Não minha filha. Comprei uma bengala, está dando certo. 

__ Que bom, mais tarde vai ao culto?

__ Com certeza. 

__ Então nos vemos lá. Até breve.

__ Amém, se Deus quiser.

Anne sempre ajudava Val, mas parece que as pessoas iriam sim se sair bem sem ela na terra. Olhou para o céu e pediu a Deus graça pra aproveitar os dias que lhe restavam. Sem que ela desejassem uma lágrima rolou. Mas logo sorriu, não queria perder o foco. 

Quase perto de casa uma motocross para a sua frente. Da moto desse um homem com o pescoço cheio de correntes. 

Anne se assustou, era o mesmo cara do assalto. Ela o encarou

__ Algum problema senhorita?

__ Problema nenhum. Todos que tenho está nas mãos de Deus.

__ Já vi que você não sabe de nada. 

__ É verdade que não sei de tudo. Mas sei que em Cristo há vida e paz. Já a inclinação da carne é morte. E esses canais não podem agradar a Deus.

__ Mas que grande mentira.

__ O Senhor Jesus veio ao mundo para nós salvar, ele é o cordeiro vivo que tira o pecado do mundo. Quem crer que Ele é o filho de Deus, ressuscitou dos mortos e o confessar como Salvador. Quando ele voltar vai levar pra que esteja com ele no lugar especial preparado por Ele. Essa é a esperança da minha salvação. E a sua?

__ A minha esperança é acabar com todos esses crentes metidos a bonzinhos.

__ Por que tem tanta raiva dos crentes?

__ Vocês não sabem se divertir. Vida boa é a minha. Um dia noutra cidade mataram meu pai. Sabe quem foi garota? - ele pegou em seu rosto, firme ameaçando apertar mais: __ Um policial crente.

__ Ninguém é perfeito

__ Mas aquele policial acertou um tiro perfeito pra acabar com a vida do meu pai. Nos estávamos trocando tiro com os caras. Eles não tinham dó.

__ Parece que seu pai fez a escolha errada. E você continua no mesmo caminho dele.

__ Olha aqui garota! - ele a soltou e puxou um revólver : __ Você não sabe com quem está falando. Meu nome é Mardone o cara mais temível do lugar.

Anne levantou as mãos

__ Não queria ofende-lo 

__ Ah não. 

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Enquanto isso Josias estava em casa ajoelhado ao pé da cama. Ele estava sem palavras. Teve um pesadelo terrível com Anne. Queria falar com Deus. Mas não sabia se seria mais uma fez respondido, das últimas vezes ele nem agradeceu. Ele já acreditava em Deus, queria ser um salvo. Mas tinha medo do que poderia acontecer com Anne. Então só restava orar, pedir a Deus que os ajudasse, guiando seus passos e assim ele orou.

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___ Também perdi meu pai assim. Ele estava passando por perto e foi atingido. - lembrou Anne associando sua história com a de Mardone

__ Então você entende, porque eu quero vingança?

__ posso entender sua dor, mas não desejei vingança. Erros acontecem. - ela baixou os braços

__ Como você pode ser assim? Quer saber eu não tenho tempo pra isso. Vai vamos até a ponte.

__ Mardone- alguém gritou

Ele olhou:__ olha que encontro agradável, vem cá, vem dá um abraço no seu amigão. Traidor!

__ É melhor você deixar a Anne em paz.

__ Paulo é melhor... - Anne tentou falar

__ Calada garota! - gritou Mardone e virando pra Paulo:__ Como vai sua vidinha de crente?

__ Muito realizada, encontrei a verdadeira felicidade.

Mardone se indignou e atirou em Paulo, mas ele foi mais rápido e se deitou por trás de um carro.

O celular de Mardone tocou era Jason um integrante do grupo.

__ Que foi cara?

__ precisamos de reforços na cidade leste.

__ Tem de ser agora?

__ Nesse minuto, se não nosso acordo está desfeito.- e desligou

Mardone não sabia se atendia o pedido  de reforços ou não,  mas quando ouviu as  sirenes da  polícia  devido o  primeiro tiro ele pegou sua moto, mas antes  de sair disse:

__ Escuta aqui, a nossa conversa continua depois. - e sumiu de vista

Anne estava com o coração acelerado, sua pressão baixou. Paulo a segurou quando viu que iria cair. Ele tinha fé, mas seu corpo resolver perde as forças logo naquele momento.

__ Anne já passou. Vem vou te levar pra casa.

__ Não é isso. É que..- e seus olhos se fecharam.

Paulo correu com ela nos braços. Mariane tinha percebido que a filha estava demorando da padaria e então já estava na porta quando a viu sendo trazida.

Já dentro de casa Mariane dizia:

__ Anne fale comigo, minha princesa. - ela colocou um pano molhado de um produto no nariz dela e ela despertou.

__ A mamãe. Esqueci de tomar o remédio.

__ Que susto você me deu. Relaxa que vou pegar.

Paulo só observava esperou que a mãe dela voltasse.

__ Obrigada Paulo

__ De nada, quando precisar estou aqui.

__ Graças a Deus você apareceu lá.

__ É, nem sempre vou pro trabalho por aquela rua.

__ Deus sabe de tudo. Ei hoje não vou pro ensaio e nem pro culto. Peço que orem lá por mim tá bom?

__ Tá bem.