Element of Surprise (Concluída)

20- Ameaças e descobertas

"Não se mova, seu mestiço imundo!"

Sentindo a ponta de uma varinha cutucar suas costas, Remus congelou no local. A voz rouca que o comandou parecia remotamente familiar, embora não inteiramente reconhecível; mas com a preocupação de sua família em sua mente, ele mal conseguia adivinhar. Uma mão agarrou seu ombro e lentamente o virou. Momentos depois, Remus se viu cara a cara com uma loira pálida, rude e de aparência assassina.

"Draco Malfoy," ele sussurrou, "Eu pensei que você estava em Azkaban."

"Como seu amigo morto uma vez provou, não é totalmente impossível escapar."

"Por quê você está aqui?" Remus rosnou.

"Eu tenho um plano, sabe, e preciso de sua ajuda. Eu planejo subir a um novo poder. Eu preciso de vingança; vingança contra aqueles que assassinaram minha família durante a guerra, e vingança contra aquele que assassinou o Lorde das Trevas. "

"Você planeja ser o novo Voldemort?"

"Sim, exceto que serei muito mais poderoso e eficaz."

"Você está louco?"

Draco riu loucamente, "Claro que estou! Este plano nunca funcionaria para alguém com uma mente totalmente sã."

"Por que você está aqui? Por que eu sou de alguma ajuda para você?"

"Eu quero Harry Potter e sei que você saberá onde encontrá-lo."

"Você lê o Profeta Diário?"

"Como se eu tivesse tempo para essas porcarias."

"Saia da minha casa, Malfoy!"

"Você vai me levar para Potter antes de eu ir a qualquer lugar," Draco exigiu com um leve sorriso de escárnio.

Silenciosamente, Remus xingou a si mesmo; ele estava sendo mantido como refém por um homem maníaco que tinha menos da metade de sua idade, alguém que estava em Azkaban havia doze anos. Não havia sinal de Tonks de Charlotte em lugar nenhum, e embora ele tivesse certeza de que Tonks teve o bom senso de se manter segura ou escondida, Remus não pôde evitar se preocupar. Ele deixou uma expressão calma cobrir seu rosto, escondendo seu medo, e isso pareceu provocar o outro homem. Começando a respirar de uma forma um pouco mais pesada, Remus rapidamente tentou se manter calmo, esperando não chamar muita atenção para si mesmo.

"Você não vai a lugar nenhum, Lupin, até que me entregue ao Potter!"

"O que te faz pensar que eu faria isso?"

"Você estaria preparado para dar sua vida pelo segredo dele?"

"Ele foi preparado para dar sua vida por mim em menos, então eu estaria mais do que disposto."

Este ato de lealdade e bravura pareceu irritar ainda mais Draco. Ameaçadoramente, ele cuspiu: "Durante a guerra, perdi minha liberdade por causa dele! Perdi todos com quem sempre me importei; minha mãe, meu pai ... meu mestre ... e meus amigos. Meu padrinho até me abandonou!"

"Seus amigos e familiares eram Comensais da Morte, e eu dificilmente acredito que eles, assim como seu 'mestre' não receberam o que merecem," Remus disse a ele. "Seu padrinho escolheu fazer a coisa certa."

"Meu padrinho era um traidor!"

"Seria preferível que ele fosse um traidor para você do que um assassino leal."

"Cale a boca! Agora me traga para o maldito Potter antes que eu fique ... persuasivo!" Draco exigiu, segurando sua varinha no rosto de Remus.

Antes que Remus pudesse abrir a boca para dizer qualquer coisa, uma pequena coruja cinza voou pela janela da cozinha. Draco imediatamente arrancou o envelope do pássaro, rasgou-o e leu a carta em anexo.

"Então é isso. Potter está em Hogwarts."