26

1.2K 171 64
                                    

Semanas depois.

Dezembro começou com força, JongIn estava cheio de trabalho e o mês mal havia começado, não estava conseguindo ver os namorados com frequência era apenas ligações e chamadas de vídeo, estava surtando com as coisas acontecendo tão rápido e faltavam dois dias para o dia da exposição de Sehun. O ômega não sabia o que vestir, como agir e até mesmo como seria respirar lá.

― Você pode, por favor, para de balançar esse pé? ― Soojung disse da outra mesa e JongIn parou de balançar o pé que nem havia percebido que estava balançando, era involuntário quando ele estava nervoso ― O que você tem hoje? É por causa do Byun? Por que ele não veio hoje?

― Sim, mas é por outra coisa também ― voltou sua atenção aos papéis em sua mesa ― Preciso levar isso ao RH.

― Jong, você sabe que pode me contar tudo, não é? ― Soojung perguntou preocupada ― O que houve?

― Não é nada demais, eu só estou nervoso por causa da exposição do Sehun ― disse levantando e sentiu algo bater em seu ombro ― Ai! Você... ― olhou para o chão e viu o grampeador ― Você me jogou o grampeador?

― Você me faz ficar assustada com as coisas! ― a beta bufou. ― Eu achei que tinha acontecido algo pior, que você descobriu alguma coisa! Eu já pensei até em traição, cacete!

― Soojung! ― Yuta abriu a porta ― Você pode parar de gritar? Eu estou com uma pessoa na sala.

― Desculpe, senhor ― sorriu pequeno e Yuta fechou a porta ― É uma mulher.

― Legal ― JongIn resmungou ― Yuta é um cara que gosta de conhecer pessoas.

― Nah, você não entendeu, é uma mulher... Tipo, uma senhora e eu acho que pode ser alguém da família dele.

― Soojung, vai trabalhar ― pegou os papéis e andou até o elevador ― Se você escutar algo, depois me conta.

― Você também, dá uma sondada lá no RH, Yeji não quis me contar quem a Hina tá pegando agora.

― Mas ela não estava pegando o cara casado?

― Parece que largou e tá com outro casado ― disse e o elevador abriu ― Sonda lá.

[...]

― Isso. ― Sehun olhou para sua tela na parede ― Aqui ficou perfeito.

― Eu acho que ficaria melhor ali ― Irene apontou e Sehun a encarou ― Sua cara feia é meu pesadelo.

― Você me ama e só me trata assim porque não te paguei aquele jantar em Milão.

― Foi por isso mesmo ― deu de ombros.

― Aqui ficou perfeito. ― disse e Irene assentiu ― Ok, eu quero essa tela ― pegou a tela que havia pintado ― Aqui no meio ― encaixou na parede ― Perfeito.

O alfa dos meus sonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora