Absurdly Evil! || Taekook

Liberdade!

Olá meus amores.

Sei que demorei para atualizar, mas foi por que eu avô faleceu na sexta.

Então fiquei muito abalada, estava me recuperando.

E hoje foi o dia que achei to bem melhor.

E aqui está o capítulo, e pela primeira vez é o Jungkook narrando. Vamos ver a versão dele dos fatos.

Então relaxem e apreciem a história...

Boa leitura! 💕

JEON JUNGKOOK NARRANDO

Minha vida ia de mau a pior, mas não era nada que eu não esperava, não era nada que eu não merecia.

Uma notícia ruim atrás da outra, era como as coisas chegavam em mim atualmente. Logo depois de deixar a casa de Kim, que com certeza foi a pior de todas, recebi uma ligação da Yeri dizendo que aconteceu mais uma parada cardíaca.

Eu poderia ter ido pra casa chorar como não faço a muito tempo, mas peguei o primeiro táxi e corri para o hospital. 

Não tive tempo de brigar com Yeri, quando botei os pés no hospital pude ver uma cena que acabou com a minha vida, Kim Yugyeom tentando ser ressuscitado por uma multidão de médicos.

Ele morreu cinco minutos depois, e eu fiquei sem as minhas respostas. Tinha algo rondando meu peito, não sabia se era culpa, tristeza por perder meu namorado, ou se era arrependimento de ter mantido Yugyeom mesmo naquelas condições.

Fui egoísta em mantê-lo vivo, mas acabou acontecendo, eu não pude deixar de querer respostas, eu queria seu perdão, queria seu consentimento, mesmo que não ficássemos juntos, porque depois de um tempo, a única coisa que nos ligava era um passado distante.

Ele era isso pra mim, passado. Mas acabou que eu também não tinha um futuro, muito menos um presente, já que Kim decidiu jogar na minha cara que nunca me amou.

Tudo bem, eu não iria convencê-lo a me amar, eu o amava, e poderia conviver com a ideia de que poderíamos ter dado certo por mais tempo, ou pelo menos ter terminado de uma outra maneira, por um outro motivo.

Acabou que aconteceu do jeito que eu temi, sozinho por conta do segredo, nenhum dos meus amores me amou de verdade, e eu não tinha as respostas que sempre desejei.

O dia do funeral foi estranho, eu não me sentia livre, muito menos liberto, só que também não conseguia manter pensamento no falecido, minha cabeça flutuava para todos os momentos que vivi com Kim, por mais poucos que tenham sido, eles me deram força pra sair da cama no dia.

Cheguei em casa aquele dia e era como se tudo fosse cinza. Deixei o paletó no cabideiro então fui a cozinha na tentativa de beber um pouco de água, o cômodo estava vazio, assim como a casa toda depois que dei umas férias remuneradas pra todos os funcionários.

Era melhor desse jeito, que ninguém me visse num estado deplorável em que eu estava pronto para entrar. Pedi que Yoongi cuidasse se tudo por um tempo, até que eu colocasse minha vida — assim como meu coração — no lugar.