Temporada 2- Capítulo 37

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Carol...

Acordei com minha sogra em casa, ela iria passar uns dias em casa para me fazer companhia, isso é coisa da Duda super protetora, acordei com preguiça, mas logo minha sogra tratou de me animar.

Vânia – Carol, vamos sair dessa cama, que o sol esta uma maravilha e você precisa pegar um sol.

Carol – Ai Vânia eu to numa preguiça enorme, por mim nem da cama levantaria.

Vânia – Você não pode ficar nesse desanimo não viu, não fará bem na hora de ter a Gaby quanto menos deitada e parada você ficar, melhor será na hora do parto.

Carol – Serio?

Vânia – Sim serio, então trate de por uma roupa de banho ou roupa leve para pegar um sol e dar uma andada pelo jardim.

Carol – Ta bom , vou me trocar comer algo e já vou la para área da piscina, cadê o Guga?

Vânia – Aquele menino é tão terrível que já esta na piscina há algum tempo, a sua mulher é permissiva demais deixou ele ir assim que chegamos.

Carol – Fez bem ela, deixe ele se divertir.

Me troquei, tomei um café da manha reforçado e fui para área de lazer, fiquei la sentada tomando um sol e batendo um papo com minha sogra, a Maria me trouxe suco e frutas e passamos o dia assim, acabei me distraindo bastante nesse dia, ao anoitecer Duda chegou e jantamos todas juntas num clima maravilhoso.

Duda – Amor como foi seu dia?

Carol – Foi bom meu dia Amor a sua Mãe e seu irmão são ótimos , ri bastante, minha sogrinha fez eu tomar sol e andar um pouco ela disse que fará bem na hora do parto.

Duda – Ela sabe das coisas Mor, ela teve dois filhos.

Carol – Pois é por isso fiz tudo que ela me falou.

Duda – Ela vai ficar mais uns dois dias aqui, ai depois eu pegarei folga e ficarei com você esta se aproximando dos dias que o medico deu como previsão para Gaby nascer.

Carol – Eu fico tensa com isso você acredita.

Duda – Eu imagino, mas fique tranquila estarei o tempo todo com você.

Os próximos dias foram sempre bem animados, Duda trabalhou mais uns dias depois, ficou em casa, acabamos pedindo para Mãe dela ficar mais um dia pois Duda gostaria de matar a saudades de seu irmão e sua Mãe e assim ela fez parecia criança queria comer comida da Mãe e fez a Vânia cozinhar para ela, ficou nadando com o Guga, jogou vídeo game assistiu filme, fiquei babando em minha Mulher que mais parecia uma criança grande.

Minha sogra acabou indo embora no dia seguinte e ficamos apenas eu e Duda, comecei a sentir umas dores, porem eram fracas e a medica já havia nos avisado que era normal. Porem depois de 2 dias acordei com uma dor enorme insuportável e com um liquido escorrendo por minhas pernas, olhei para o lado e Duda não estava a gritei.

Carol – Dudaaaaaaa vem aqui.

Não passou muitos segundos e ela apareceu correndo e me falou.

Duda – O que foi amor?

Carol – Estou cheia de dor e acho que a bolsa estourou.

Duda – Ai meu Deus, como assim estourou.

Carol – Estourando oras, vai Duda me ajuda temos que ir para o hospital.

Duda – Ai mais o que faço o que precisa?

Carol – Ai Duda, pega a mala da Gaby que esta pronta e manda o motorista pegar o carro e me leva logo eu to com muita dor – disse gritando.

Duda – Ta... ta... e agora ligo para sua mãe também?

Carol – Amor foca, pega a mala, avisa o motorista e no caminho você liga para ela ou terei nossa filha aqui.

Os minutos seguintes se eu não tivesse com dor eu iria estar gargalhando, pois a Duda parecia uma barata tonta, tive que gritar com ela algumas vezes, ela saiu tropeçando nas coisas foi um caos ate que ela enfim ficou pronta pegou as coisas e o motorista ajudou ela a me levar ate o carro.

No caminho ela ligou para minha Mãe que iria para a Clinica me encontrar la, tínhamos decidido que o parto seria na Clinica da minha Mãe.

Não demorou muito e chegamos às dores não parava cada minuto aumentava mais, me colocaram numa maca e me levaram para dentro, minha Mãe foi de um lado falando e Duda do outro segurando em minha mão porem calada, quando entrei num a sala pediram para a Duda sair, ela não queria muito porem era preciso eles precisariam fazer uns exames em mim antes do parto, ela só saiu pois prometeram quando que depois iriam chama-la.

Comecei a sentir dores mais agudas e intervalos menores, os médicos me diziam que era normal essas dores, pois era contração e seria desse jeito para mais, me avisaram também que estava com 6 dedos de dilatação porem precisava chegar a 10 e poderia demorar algumas horas nisso, fui ficando mais angustiada com a provável demora, foi passando o tempo e autorizaram a Duda ficar comigo ela segurava em minha mão e me pedia calma.

Duda – Calma amor, respira, respira.

Carol – Eu já não aguento mais essas dores, parece que não vou aguentar- disse aos prantos.

Duda – Amor vai aguentar, sim mais um pouco e jaja a Gaby nasce, eles falaram que falta pouco e você entra em trabalho de parto.

As horas seguintes foram de dores e mais dores, Duda ficou o tempo todo me passando força, havia dilatado mais um pouco e me levaram para sala do parto e la começou mais um sofrimento, tinha que fazer força para criança sair, eles pediam para eu forçar muito, eu segurava na mão de Duda apertava, segurava fazia força e nada, dores me consumiam eu estava exausta e eles pedindo para fazer mais força e assim fui fazendo ate que ouvimos um choro e enfim era ela que havia nascido minha Filha Gabriela.

Duda...

Acompanhar o nascimento de nossa filha foi torturante a Carol sentia muitas dores, chorava e gritava muito, queria poder tirar essa dor que ela sentia, mas única coisa que pude fazer foi segurar em sua mão e tentar passar calma a ela, depois de horas nossa filha havia nascido, lagrimas caíram em meu rosto ao olhar nossa pequena chorando demonstrando vida, os médicos a trouxe para perto de mim e de Carol nos duas sorrindo olhamos para ela , logo a levaram para fazer tudo que era necessário e fiquei fazendo carinho na cabeça de Carol, fui ao seu ouvido e disse.

Duda – Obrigado por dar a luz a nossa filha e me fazer à mulher mais feliz desse mundo Eu Te Amo. – disse selando nossos lábios.

Fui ao berçário ver a Gaby, pois Carol havia adormecido, me deixaram entrar e pegar ela no colo, chorei novamente em pegar minha pequena em meus braços, fiquei vendo cada traço de seu rosto, ela era tão linda, tinha umas coisas da Carol e outras minha, fiquei apaixonada, não pude demorar muito, fui para sala de espera e ela encontrei meus sogros e meus pais.

Vânia – E ai minha filha já nasceu nossa neta?

Duda – Sim, ela é tão linda Mãe – disse com lagrimas nos olhos.

Carla – E como foi a Carol sofreu muito?

Duda – Sim muito, ela chorou demais tadinha, eu morri por dentro de ver ela daquele jeito.

Carla – Oh dó de minha filha, mas ela já esta bem?

Duda – Sim esta, ia para um quarto mais pediram para deixar ela descansando ai fui ver a Gaby.

Jorge – Já podemos ver nossa Neta?

Duda – Acho que sim Sogrão, não pode pegar mas pode ver pelo vidro do berçário.

Rogério – Oh minha filha vem ca para eu te dar uma abraço de parabéns pela filha que nasceu.

Abracei meu pai fortemente e depois recebi os cumprimentos de todos, meus Pais e meus sogros viram a Gaby pelo vidro e todos foram só elogios a ela.


Gaby nasceu para alegria de suas mamães

Um Doce Amor - Fanfic Lésbica (Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora