Temporada 2 - Capítulo 46

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Duda...

Como havia dito fui a escola conversar com a diretora pedi para ela fazer uma reunião com alguns Pais eu queria dizer a todos tudo que achava. Chegando la me sentei e aguardei a pequena reunião começar e falei:

Duda – Bom eu queria primeiro contar que meu filho Fernando me relatou que um amiguinho falou para ele que ele não tinha uma Familia de verdade e nem tinha Pais.

Diretora – Como assim?

Duda – Disse a ele que ele é um menino adotado e alem disso tem duas mães e que isso não existe.

Diretora- Nossa, mas quem foi a criança que falou isso a ele e porque?

Duda – Um menino chamado Danilo, e segundo meu filho a criança relatou que havia sido a mãe dele que havia contado isso a ele.

Diretora – Quem é a Mãe do Danilo aqui na sala apresente- se por favor.

Eis que levanta uma mulher loira no fundo e diz:

Xxx- Sou a Mãe do Danilo, mas nunca falei nada disso a ele.

Diretora – Mas de onde ele tirou essas coisas então?

Duda – Eu só quero deixar uma coisa bem clara a todos vocês, meu filho é sim adotado, ele tem sim duas mães e sim somos uma Família e somos felizes, eu não vou aceitar de maneira alguma qualquer tipo de descriminação ao meu filho por ele ser adotado, ser adotado não o faz ter menos importância que um filho de sangue e outra coisa eu pago essa escola como todos aqui e meu filho não tem que ser tratado com diferença, seja por aluno, funcionários ou Pais de alunos, eu e minha esposa criamos nossos dois filhos com muito amor e não é por sermos duas mulheres que vivemos de maneira diferente de casais heteros, eduquei meus filhos para jamais desrespeitar alguém e não quero ver eles serem desrespeitados, uma criança dessa idade não ia saber sozinho sobre uma relação então mesmo a senhora falando que não falou nada, não acredito e para que seu filho iria mentir, mas enfim quero deixar claro que não irei tolerar isso jamais eu processo quem for preciso por estar incentivando descriminação, espero mesmo que não ocorra mais porque tomarei medidas adequadas.

Diretora – Senhora Eduarda, mas não precisamos chegar a isso foi uma coisa entre alunos, devem ter brigado e acabou saindo isso.

Duda – Pode ser pelo motivo que for, mas não quero saber de meu filho ouvindo isso, porque no futuro isso pode fazer ele desenvolver certa rejeição por ser adotado e ele ficou bem triste por ter ouvido isso e ele ser adotado não o faz melhor nem pior que ninguém eu apenas quero que ele receba o mesmo tratamento não quero que usem disso para atingi-lo.

Xxx- Então acho que a senhora esta exagerando demais foi briguinha boba de criança coisa sem importância nada demais.

Duda – Sem importância só se for para você, para mim tem sim importância e o que atinge meus filhos seja com palavras ou ações me atinge também e não vou admitir isso, estejam todos avisados, a senhora também que foi quem explicou isso a seu filho e de certa forma foi responsável por tudo isso e tem mais a senhora deveria era ter explicado para seu filho também que adoção é uma atitude de amor e que crianças adotadas sejam por quem for que recebem amor igualmente filhos de sangue, porque é desse tipo de explicações que se deve dar a filhos e cria-los com uma cabeça melhor.

Diretora- Já entendemos Eduarda e não iremos mais admitir certas condutas nessa escola qualquer coisa iremos tomar providencia, apenas não quero que a senhora fique com alguma impressão ruim de nosso colégio mesmo porque seus filhos estudam aqui há anos e nunca tivemos problemas e espero não termos mais nenhum.

Duda – Também espero não ter mais problemas e sei o quanto essa escola é boa não é atoa que meus filhos estão aqui há anos já, porem não irei admitir meus filhos sofrerem qualquer tipo de rejeição seja por que motivo for.

Depois de desabafar tudo que eu precisava acabamos a reunião com a promessa que não vai mais ocorrer, a mãe daquele menino era meio fingida falou que não havia sido ela, mas eu sei que foi ela sempre nos olhou com uma cara estranha na porta da escola, mas de maneira alguma ia admitir que isso chegasse a meus filhos. Fui para casa, chegando la encontrei Carol já ansiosa para saber como havia sido e contei a ela cada detalhe e ela concordava com tudo dito e ela falou;

Carol – Amor fico tão orgulhosa pela forma que você defende nossa família.

Duda – Você sabe que não admito que mexam com nossos filhos e muito menos usem a adoção ou o fato de sermos mulheres para atingi-los, podemos ser o que for, mas damos muito amor a eles e ensinamos a respeitar as pessoas sejam elas como forem.

Carol – É por isso que te Amo tanto minha gatinha.

Duda – Olha não fala assim meiga comigo que irei ficar aqui dia todo te enchendo de beijos e você sabe bem que não podemos pois a parte da tarde esta toda lotada de consultas.

Carol – Mais tipo uns dois beijinhos podemos sim vem aqui.

Ficamos nos beijando por longos minutos, mas sem fazer nada a mais, mesmo porque nem tínhamos tempo. Assim que almoçamos fomos para a Clinica e cada uma para sua sala.

O dia passou tranquilamente à tarde Carol foi buscar as crianças na escola porque eu tinha mais consultas que ela.

Cheguei em casa já havia anoitecido apenas tomei um banho e desci para jantar com minha esposa e meus filhos, conversamos se havia acontecido mais alguma coisa na escola e ambos negaram fiquei aliviada, após o jantar fui para o quarto de brinquedos que havia em casa e fiquei la por algumas horas brincando no chão com Nando e Gaby ate eles darem sinais de cansaço, o primeiro foi Nandinho que se deitou em minhas pernas abrindo a boca de sono o peguei no colo e o levei para seu quarto deitei ele na cama o cobri apaguei a luz e ele já se encontrava dormindo, Voltei no quartinho Gaby ainda brincava, avisei que já era hora de dormir e a levei para seu quarto, porem ela demorou um pouco mais para dormir, fiquei ao lado de sua cama fazendo carinho em seu cabelo ate ela adormecer, assim que consegui fui para meu quarto chegando la Carol estava acordada me esperando.

Um Doce Amor - Fanfic Lésbica (Original)Onde histórias criam vida. Descubra agora