no turning back - larry stylinson

capítulo cinco

Em um futuro não tão distante

- Eu preciso ir
- Por favor não vá, de novo não - digo em meio a choros e soluços
- Você sabe que eu ficaria mas não posso
- Louis, por favor eu não aguento mais sentir essa dor
- Você sabe, semana que vem eu vou estar de volta.
- Não! Não! Não! - agarro ele com todas as minhas forças com a esperança de ele nunca mais sair daqui, de perto de mim.
- Adeus, Harry. Eu te amo.

Presente

Querido diário, não estou conseguindo pegar no sono novamente. Meus pensamentos me tormentam, sinto como se houvesse um nó em minha garganta, quero gritar, quero parar de chorar. Quero ele, junto comigo, pra sempre.
Obssessivo eu? Jamais.

Não tenho muito o que dizer, não aconteceu nada de interessante, ele apenas falou umas 2 frases a noite toda, eu não sei porquê mas esperava mais iniciativa dele (mesmo sabendo que quem tomou todas as iniciativas até hoje foi ele), mas, é como se faltasse alguma coisa naquele momento, ele do lado dos meus pais ninguém quis falar com ninguém o silêncio estava tão incômodo eu só queria vir para meu quarto e esquecer de tudo. Enfim, quando o filme finalmente acabou ele foi embora. Simples. Ele nem sequer me deu um beijo de tchau, não sei se deveria estar furioso do jeito que estou, mas estou. E não pretendo ligar amanhã, não sei o que está passando na cabeça dele e isso está me matando.

No dia seguinte

Acordo estressado, na verdade nem desejava me despertar e para piorar vou ter que ir á escola. Ao entrar no banheiro e me olhar no espelho paro para pensar em tudo o que aconteceu até hoje

- Pareceu um sonho, bem doido - sorrio, mas, ao lembrar dele, do azul encontrando meu verde, fecho os lábios e um flashback corre em minha mente: desde o primeiro instante, as primeiras borboletas no estômago, até o último beijo. Aliás, ainda sinto o calor de suas mãos em minha nuca. Ainda sinto o resto dele em mim. Decido tomar um banho rápido para deixar tudo escorrer pelo ralo. Não quero acreditar que acabou, e também não quero lembrar do que aconteceu.

- Mas não dá, ele vive em você. - sussurro a mim mesmo

Ao entrar embaixo da água gelada meu corpo estremece mas não é de frio, e sim de desejo. Ele não saí da minha cabeça, o momento de ontem na sala foi incrível, e quente, se aquela boca estivesse em outro lugar... Instantâneamente minha mão desce do meu tronco até meu membro fazendo lentos movimentos, pensando em tudo de forma sensual, pensando nele em mim, pensando em nossos corpos em sincronia e por fim pensando em qual deve ser seu gosto.

Saio do banheiro aliviado, porém ainda triste. Eu não queria ter feito isso. Era pra ser nós dois juntos. Juntos...

- Harry, abre aqui!! - minha mãe diz apavorada enquanto bate a porta.

- O que foi mãe estou de toalha

- Abre logo - obedeço

- O que foi?

- Seu pai, ele quer saber onde está o tal de Louis

- Eu não sei, não nos falamos desde ontem.

- Vocês não estão juntos? - respiro profundamente, talvez dizer isso em voz alta faça a ficha cair

- Não mãe, foi tudo ilusão.

- Que bom, que alívio! Eu fiquei com medo de você realmente ser... você sabe... gay - ela ri aliviada, enquanto eu, sinto uma faca cortando meu coração mais e mais vezes.