2. UM EVANS.

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Lianny Hawley:

Não diria que era o animal que estava esperando encontrar, mas é , não posso reclamar de uma pobre capivara...Ela pode não dar tanto dinheiro como um coelho mas sem dúvidas serve para o momento, agora só basta ver se o imundo comprador do mercado ira aceitar. Juro que se ele me estressar sou capaz de não me segurar, ja são quase 12:00 e não estou em casa...Isso não ira ajudar a convencer minha mãe que não é preciso minha presença em baile algum!

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- Vamos seu idiota, está achando que sou sonsa? Essa carne vale muito mais que apenas dez pratas!! — digo exaustiva para o velho a minha frente e solto todo o ar que nem vi que estava preso por puro ódio. O mesmo me olha de cima a baixo se emburrando.

- Não grite comigo sua vadiazinha, se vou comprar ira ser por esse preço e nada mais. — essas palavras saiem de sua boca com tanta armargura e irritação que soou como um coro para pular em seu pescoço...Esse babaca ja deu o que tinha que dar.

Esse nojento realmente me acha burra!

- Se eu não tivesse amor a minha imagem eu juro per Deus que voava em sua cara lhe arranhando ate ficar em carne viva...Arrg infeliz, vadia é a sua mãe. — ele fica surpreso com minha indignação e sinceridade, mas pelo visto seu foco é em meu busto que parece ter as mais preciosas joias para esse cretino ficar vidrado sem tirar os olhos de lúxuria e malícia sobre meu corpo pulsando, era capaz de entrar uma mosca em sua boca!

Nunca agradeci tanto por ser um velhote gordo e de meio metro em minha frente.

Foda-se a minha imagem, já é acabada mesmo... Só vou finalizar.

- Os meus olhos estão aqui seu tarado de merda. — o puxo pela gola de sua camisa o trazendo para próximo de meu rosto e ele se assusta rapidamente tentando se soltar.

- Está ficando maluca docinho, me solte antes que eu lhe bata até não parar mais. — solta falsas palavras nervosas, pois sei muito bem que mesmo se ele tentasse não conseguiria relar um dedo sujo em mim.

- Nunca mais olhe para nenhuma mulher assim como olhou para mim, você quase me fez gorfar. — digo com o ódio estampado na minha cara, já o covarde que não nunca duvidei ser, se reprime. Mas mesmo assim não tira a malícia e arrogância do rosto enrrugado me olhando ferozmente.

Aquele olhar sujo trazendo lembranças aterrorizantes do passado que não gostaria de relembrar, já sofri muito em mãos de animais que se julgam homens.
Mas agora irei mostrar para esse imbecil nunca mais desrespeitar uma mulher de tal forma, já ouvi muito sobre esse imundo em minhas mãos!

- Ou prometo nunca mais deixar olha algo, estará cego sem ao menos perceber! Agora faça-me o favor de me dar as quarenta pratas que mereço pela carne. — solto o verme que estava ja encolhido e jogo seu rosto sobre a bancada, ele apenas murmura idiotices e me da o dinheiro contado...Lhe entrego o alimento e apenas saio em direção a algum mercado, sem me importar com os olhares das mocinhas assustadas e os outros de desgosto. Apenas impus respeito, não sei porque é algo tão assustador.

Já cansada de procurar e carregar as comidas mais baratas que podia encontrar, vou até o poço de água e me viro para tomar um gole antes de chegar em casa. Mas uma sombra alta se forma com tanta rapidez no chão que me viro para ver quem é o dono dela e acabado dando de cara com um peitoral masculino de extrema rigidez...Uou.

Para minha surpresa era um jovem muito lindo, lindo mesmo...Nunca o vi por aqui, mas antes de qualquer coisa ele abre a boca.

- Hey cuidado princesa, assim pode se machucar. — diz irônico assim que me afasto um pouco e olho para o rosto bem modelado e maxilar marcado... Seu hálito quente de alguma bebida cara sem dúvidas nada fácil de conseguir soa sobre meu nariz, álias pelas suas roupas ele não parecia um camponês daqui. Tinha nada de camponês!

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⏰ Última atualização: Apr 04, 2021 ⏰

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