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Marinette se sentia extremamente feliz. Tanto que ela parecia dançar enquanto realizava as tarefas na padaria, como sempre fazia em dias de sábado.

Sempre quando estava disponível, a garota de olhos azuis ia até seu celular e respondia as mensagens deixadas por Adrien, que estava na faculdade por conta da peça que estava cada vez mais próxima.

Seu pai a olhava com curiosidade, dizendo a si mesmo que Sabine iria descobrir o que fazia a filha se sentir daquele modo em pouco tempo, mas a mulher se encontrava no andar de cima, em casa.

— Por que parece tão feliz hoje, filha? — Tom perguntou, ignorando a timidez que sentia ao perguntar sobre os sentimentos da mesma.

— Porque é um dia feliz, pai. — ela respondeu, com simplicidade e com o sorriso no rosto, enquanto confeitava alguns bolinhos.

— Simples assim? — o padeiro perguntou, o que fez a mais nova rir.

— Sim! Simples assim. — respondeu, olhando para o pai por cima do ombro.

Tom sorriu. Sabia que para Marinette as coisas eram sempre "simples assim". A garota sempre se encontrava simplesmente triste, feliz, brava ou animada. O pai da garota não sabia dizer se a mesma tinha motivos específicos, mas acabou compreendendo que a simplicidade fazia parte da vida da filha.

O dia passou calmamente, uma característica que a mulher de olhos azuis amava. A padaria fechava as seis da tarde, mas os Dupain-Cheng nunca se cansavam de trabalhar na padaria, algo que amavam.

Foi então que, quando Tom e Marinette passaram a arrumar as coisas para fechar, o sino da porta tocou, sinalizando que havia cliente. A garota com as marias-chiquinhas se virou e tomou um susto. Olhou para o rapaz que sorria para ela, com as mãos nos bolsos do casaco preto e com os olhos verdes brilhantes.

— B-boa tarde. — ela o cumprimentou, o que o fez se aproximar dela e olhar para a vitrine com os poucos confeitos e salgados. — Não sabia que iria vir aqui.

— É, eu decidi fazer uma surpresa. — respondeu, erguendo os ombros, como se fosse nada demais. — Você... quer que eu vá embora?

— Não! — ela respondeu, alto, e passou as mãos em seu avental. — Quero dizer, não precisa. Eu... ah, quer alguma coisa?

O rapaz se inclinou para observar tudo que estava exposto. Não sentia fome e sabia que estar ali foi uma ação impulsiva que tivera, mas se sentia feliz por ter realizado aquilo.

— Dois croissants. Para viagem. — disse, apontando para o pão que havia dito que queria.

— Certo. — ela disse e se virou, pegando o saco de papel para colocar o pedido do rapaz. Assim, colocou os melhores croissants que encontrou. — Mais alguma coisa?

— Ah... não, é só isso. — respondeu, pegando o pacote da mão da menor, que sentiu o calor da mão do rapaz sobre a sua.

— Eu... ah, vou levar essa forma lá para trás. Fique aqui. — a Dupain-Cheng disse, nervosa, dizendo a si mesma que, se ela parasse para respirar por alguns segundos, iria agir de maneira mais racional. Assim que pegou a forma vazia, ela a derrubou, fazendo um barulho em toda a padaria.

— Marinette, está tudo bem? — o pai da garota perguntou, indo até a frente da loja depois de ouvir o barulho.

— Sim! — respondeu, prontamente, pegando a forma de forma rápida. — É... esse é o Adrien, meu... amigo. — indicou o loiro, não sabendo como se referir ao rapaz. Olhou para o rapaz e o encontrou sorrindo. — Esse é meu pai, Tom Dupain-Cheng.

— Olá, Sr. Dupain-Cheng. — Adrien disse, tirando a mão direita do bolso e estendendo para o homem, que limpou a sua no avental antes de fazer o cumprimento com o loiro. — É um prazer lhe conhecer.

gloss | adrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora