1 - NO INÍCIO

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[Período: Vingadores: Avante] 

ANASTASIA gostava de ter uma vida normal de criança de onze anos. Bem, por mais que seu pequeno cérebro pudesse entender o conceito de normalidade. Ela adorava desenhos animados, croissants quentes e até mesmo a escola. Ela gostava de se misturar com a multidão, a normalidade

Ela suspirou de contentamento, sentando-se na frente do mesmo desenho animado de sempre, com preguiça de mudá-lo e encontrar mais. Anna, como qualquer criança boa e que se preza, não percebeu a sorte que tinha em poder saborear sua vida pacífica, os beijos da mãe na cabeça ou o fato de morar bem em cima dela. 'Uma padaria'. , e isso significava que ela comia doces o dia todo. Sua mãe sempre dizia a ela, quando ela ficava excêntrica, que havia um lugar pior no mundo, que ela poderia ter encontrado pais ruins, blá-blá-blá. 

- Anna?

A ruivinha de repente ergueu a cabeça, desafiada pela voz da mãe. Hilda Rider entrou na sala, enxugando as mãos no avental. A criança fez beicinho divertido. Sua mãe nunca poderia cozinhar bem. 

- Você pode ir buscar pão para esta noite, por favor? O dinheiro está na mobília. 

Obedientemente, a garota parou seu desenho e se levantou, embora um pouco entediada. Ela colocou um colete antes de abrir a porta e descer as escadas para o apartamento. Uma vez ao ar livre, ela olhou para a janela e viu sua mãe olhando para ela, acenando com a mão. 

Ela sorriu e entrou na padaria. O cheiro de pão fresco fez-lhe crescer água na boca. Quando seu trabalho terminou, ela olhou para a janela de sua casa novamente. Hilda ainda estava lá, acenando sua mão. Anna retribuiu o favor, seu sorriso se alargando ainda mais.

Então ela entendeu o que significavam as ações de sua mãe. Disseram-lhe para fugir. Sua mãe desapareceu repentinamente antes de reaparecer na frente dela quando ela saiu do prédio. Seu cabelo, preso em um coque rápido, esvoaçava ao redor dela e acentuava sua perplexidade. 

Ela abraçou Anna, olhando para o céu. A pequena seguiu seu olhar e sentiu o medo a invadir. Uma lágrima no céu de Nova York passou por centenas de navios que voaram como insetos. Hilda colocou a filha de volta no chão e cobriu o rosto com as mãos. 

- Fique aqui, principalmente não se mova! Eu tenho que ir buscar algo. 

Ela implorou à mãe. Como ela poderia deixá-la neste momento apocalíptico? 

- Mas mãe... 

Sem acrescentar nada, dando um beijo na testa da filha, Hilda entrou.

Anna tentou de alguma forma não se mover, na verdade. Mas as pessoas se moviam ao seu redor como uma manada de animais selvagens, e logo ela foi forçada a se afogar no mar de pessoas. Seus minúsculos pés se esquivaram dos escombros causados ​​pelo fogo de monstros voando sobre ela. Várias vezes ela quase caiu de cara no chão, o cotovelo de um adulto quase acertou a cabeça. Ela estava olhando preocupada para trás. Sua mãe deveria estar lá.

Hilda, ela correu para procurar em seu quarto. Ela o tinha escondido há tanto tempo que estava com medo de não encontrá-lo novamente. Ela entrou em pânico, seus gestos se tornando frenéticos. Ela não poderia voltar sem o colar, pois protegeria Anna. Ela sabia disso. Ela havia lido livros suficientes em seu antigo mundo para saber que o vínculo que se formaria entre sua filha e o objeto que ela procurava era único e que o objeto em questão não deixaria sua filha morrer.

Por outro lado, deixá-la lá embaixo por tanto tempo era perigoso. Ela precisava se apressar.

De repente, ela sentiu a forma arredondada que procurava sob os dedos. Ela o agarra antes de sair em quarta marcha de sua casa. Restava apenas encontrar sua filha.

Star - Peter Parker (TRADUÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora