OBRA ORIGINAL
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Marcus analisa a Tomografia de Vanessa através da imensa tela de LED da sala de imagens do Hwang Hospital.
"Eu preciso que façam uma angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço da minha esposa, mais um eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom Doppler de carótidas e Doppler transcraniano. Tudo isso para agora!", exige ao enfermeiro cruzando os braços na altura do peito enquanto visualisa a lesão neurológica após o AVC isquêmico no lobo frontal do cérebro de Vanessa.
O enfermeiro assente.
"Sim, presidente.", diz restirando-se apressadamente da sala de imagens.
Melina aproxima-se do amigo.
"Marcus, dentre todos neurocirurgiões que eu conheço, você sem dúvidas é um dos mais capacitados.", declara sincera. "Porém, você vai operar alguém que você possui sentimentos muito profundos. Isso é arriscado demais...", alerta-o temerosa e preocupada.
Ele encara-a concentrado e decidido.
"É exatamente por estar ligado sentimentalmente que eu irei fazer essa cirurgia. Pois eu sei que não cometerei nenhum erro.", garante.
"Marcus, isso é diferente...", suspira aflita. "Operar a Vanessa, seria o mesmo que você operar o seu próprio coração.", ela encara-o preocupada e põe mão sobre o braço do amigo numa tentativa de fazê-lo pensar melhor. "Você sabe que são vários riscos que ela corre nessa cirurgia: perder o controle dos movimentos, a fala, a memória e até mesmo morrer naquele centro cirúrgico... Se algo acontecer com ela estando sob as suas mãos... eu temo que você não suporte.".
O olhos de Marcus encaram-na decididos a não voltar atrás em sua decisão.
"Eu preciso fazer com que o meu coração volte a bater novamente.", ele declarou voltando a olhar concentrado para a tomografia do cérebro de Vanessa.
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Assim que Ana sai da sala de UTI onde Vanessa está internada, ela chora angustiada no corredor do hospital. De forma descompassada ela busca o ar dos seus pulmões enquanto soluça entre um choro e outro.
"Então foi assim que você sentiu quando eu quase morri...", disse sozinha pensando em sua irmã mais velha enquanto mais lágrimas escorreram em seu rosto.
In-Yeop enxerga Ana Célia agachada e encolhida no chão do hospital.
"A irmã dela piorou?", perguntou para a enfermeira ao lado dele.
"Eu soube que o estado de saúde da esposa do presidente está estável, porém, ela se encontra em coma devido à um grave derrame cerebral. Ele próprio irá fazer a cirurgia para tentar acordá-la, no entanto, a cirurgia é muito arriscada.", respondeu a enfermeira.
O médico suspira e assente, logo depois volta a seguir o seu caminho.
Ana Célia descansa a testa em seus joelhos flexionados enquanto ainda soluça em seu choro. Ela sente alguém cutucar o seu ombro e, quando levanta a cabeça para ver quem é, enxerga In-Yeop oferecendo-lhe um copo de café.