Consequences.

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Tentei enrolar o maximo que pude mas ele não acreditou em mim, o homem ficou me segurando pelo braço até que a Srta.Lee apareceu e me olhou fixamente com cara de quem me comeria viva.

—Roseanne, que diabos você esta fazendo fora do seu dormitório a essa hora e ainda por cima em frente a minha sala?? -disse quase berrando.

—s-rta. Lee, e-eu..-tentei falar algo em minha defesa mas estava tão nervosa que quase não saía voz.

— Jackson, preciso da sua ajuda, vamos dar um jeito nessa aqui. - ela disse imediatamente pegando no meu braço e me arrastando em direção a um corredor que não havia dormitórios, apenas uma porta que eu não fazia idéia da existência.

Então o nome dele é jackson?? Mas eu ainda nao conseguia entender o porque, o porque disso tudo, o medo deles e o que é isso tudo.
Tentei fazer força para me soltar da diretora até que consegui e sai correndo, mas Jackson era mais alto e mais forte e me alcançou sem esforços, enfim não tinha pra onde correr era impossível sair dali.

Quando dei por mim eu estava zonza em seus braços e a unica coisa que enxerguei antes de apagar era um pano branco sobre meu nariz.

Quando abro lentamente meus olhos noto que estou em um quarto completamente estranho, onde a única iluminação era a de um abajur em cima da mesa, nao havia sinal de janelas.
Olho pra baixo e vejo que estou acorrentada, e dessa vez não teria como eu tentar escapar e no mesmo instante senti meu corpo gelar.

Em que diabos eu havia me metido??
Eu queria gritar, mas não tinha forças.

Quando olhei pra frente la estavam eles me encarando com um tom macabro em suas feições, eu tive a certeza naquele momento em que daqui não sairia viva.
Eu não conseguia mover um membro se quer, as correntes machucara minhas mãos e meu tronco estava super preso a cadeira, minha boca estava tapada com uma fita. Eu apenas ouvia sussurros vindo deles, mas não conseguia entender muito bem, eu ainda estava com a vista turva, estava super tonta.

A diretora foi embora do lugar ficando apenas Jackson e eu.

—Nem sempre as coisas saem como planejado não é mocinha? - diz sorrindo e se aproximando de mim.

Jackson pega um banco e senta em minha frente, tirando um maço de cigarros do bolso, ascendendo um dando sua primeira tragada e soltando a fumaça no meu rosto, acariciando meu braço.

—Darei 3 chances de você falar o que ouviu e se gritar eu não serei gentil com você. -disse ao tirar a fita da minha boca agressivamente.

— Eu juro que não ouvi nada!! Apenas fui ao banheiro, eu juro!! -falei num tom de desespero já querendo chorar

Jackson balança a cabeça negativamente e retira o cigarro de sua boca levando em direção ao meu braço e pressionando-o fazendo eu gritar de dor.
Ele rapidamente tampa minha boca dizendo que se eu gritar mais uma vez ele iria me espancar.

Por duas vezes ele me pergunta sobre o que eu ouvi e eu continuo dizendo a ele que teria ido ao banheiro.
Ele ja coberto de raiva sobre minhas afirmativas continua me queimando com o cigarro.

Ele revezava o braço no qual continuava a me queimar e eu por não poder gritar despencava em lágrimas.

O que eu fiz pra merecer isso?? Eu não aguento mais viver aqui, eu precisava fugir...

—Roseanne, essa é a última chance de você assumir o que ouviu -disse o homem espumando ódio em suas fala

Ja sem forças respondo que não ouvi nada, que apenas tinha ido ao banheiro.
Quando de repente ele me dá uma surra bem forte na qual me fez desmaiar outra vez.

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Eu nao tinha noção de tempo, não sabia mais quanto tempo eu havia ficado aqui, na mesma posição, em estados deploráveis, machucada.
Tudo que eu desejava era morrer, eu não entendia porque, porque eu?
A cada segundo que passava eu ficava desesperada. Será que eles realmente iriam me deixar apodrecer aqui?
Era dúvidas atrás de dúvidas, dor atras de dor e muito sofrimento vivido em tao pouco tempo.
Eu só queria meus pais de volta, almejava isso a cada dia passado aqui.

Srta. Lee vinha um vez ao dia pra me dar o resto que sobrava de comida dada as meninas.

Eram migalhas ao meu ver. Eu estava fraca, não conseguia pensar mais com coerência, mas a única coisa que eu almejava era que Jennie estivesse bem e que nada de ruim pudesse a prejudicar por conta de minhas atitudes.


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Se passara muito tempo desde o ocorrido, eu ja tinha perdido todas as esperanças de sair daqui. Mas como dizem a esperança é a ultima que morre, porém em minhas condições eu queria que fosse ao contrário.

Srta Lee entra no quarto e diz as pressas.

—Vamos, você vai para um outro quarto, mas ainda sim sozinha. Precisa se recuperar pra voltar pro dormitório com sua parceira. - diz tirando as correntes dos meus pés - Se eu souber que você contou sobre isso a alguém ou que anda desobedecendo a todas as minhas ordens eu faço a questão de matar você.

E assim ela me levou a um outro quarto onde estava tudo arrumado. E eu chorei, foi um misto de sentimentos que eu nao sei descrever.

—Trarei comida e roupas para você, quero que se recupere e quando puder voltará a seu dormitório. E nao esqueça da nossa conversa. - disse firme.

E ela saiu do quarto me trancando novamente.

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𝐂𝐎𝐑𝐑𝐔𝐏𝐓 𝐋𝐈𝐅𝐄 | 𝐂𝐇𝐀𝐄𝐋𝐈𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora