19. Competição de skate.

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A semana passou incrivelmente rápida e no sábado eu tinha que ir novamente ao médico para retirar a tala do meu tornozelo. Decidi ir bem cedinho no hospital, Marjorie me levou até lá e fui atendida rapidamente. Eu já não sentia tanta dor como nos primeiros dias e não tinha problemas para andar, o médico me examinou mais uma vez e por fim me liberou.

— Prontinho, srta Campbell. Não irá precisar usar a tala, mas vou pedir que esse uma faixa quando sentir dores para caminhar, se as dores persistirem volte aqui o mais rápido! — o médico disse e me entregou uma nova receita, eu o agradeci e sai do consultório indo pelo corredor.

Vinnie havia combinado em me buscar, já que não conseguiu vir comigo, então peguei meu celular para mandar mensagem, mas quando sai do hospital, eu o avistei encostado em seu carro a minha espera, abri um sorriso e fui correndo até ele que me abraçou me girando em seus braços.

— Hm, pelo visto já esta bem melhor, está até correndo. — ele disse e deixou um selinho em meus lábios.

— Ah, não estou mesmo, acho que vou cair, você vai ter que me levar no colo! — eu disse brincando fingindo dor e ele riu me pegando no colo.

— Já que você está com dor... — ele me colocou dentro do carro e eu dei risada.

Saímos do hospital e ele começou a dirigir até a fraternidade, já era quase no horário de almoço e comecei a sentir um pouco de fome, eu devia ter comido no café da manhã, pensei.

— Vinnie, vamos parar em algum lugar pra comer! — disse.

— Tudo que minha gatinha pedir. — ele disse e eu revirei os olhos, Vinnie sempre me chamou de gatinha desse jeito querendo me conquistar e eu nunca vi problema nisso, mas eu comecei a perceber que eu era a única que ele chamava assim. Eu também quase não via ele tentando flertar com outras garotas, mas com as poucas que vi ele não usava essa palavra. Balancei a cabeça rindo com esse pensamento, parecia bobeira, mas eu gostava. Ele percebeu minha risada e me olhou.

— De que está rindo? — perguntou.

— De voce me chamando de gatinha, coisa de hétero top. — eu disse rindo e fez uma expressão de ofendido.

— Mas você é. Minha gatinha. — ele disse fazendo um carinho em meu rosto ainda com a atenção na direção. "Minha". Aquela palavra pesou em minha mente, eu realmente era dele? Éramos um do outro? Esse rótulo de exclusividade queria dizer isso? Por mais confortável que seja estar com ele e com mais ninguém, muitas inseguranças ainda me cercavam por conta dessa relação de "exclusivos" que tínhamos. Eu não tinha problema em não nos rotular em algo sério, mas não conversarmos direito sobre e isso ainda me deixava insegura. Ele já havia falado que me amava e eu sentia que era de verdade, mas eu me sentia presa em me libertar a isso, ainda estava dando pequenos passos na nossa relação e esperava que ele entendesse.

Assim que chegamos no restaurante para almoçar, procuramos uma mesa vazia e logo Megan chamou pelo meu nome.

— Carolyn! — ela estava sentada com Lucca e eu e Vinnie nos aproximamos.

— Megan! Oi! — disse e dei um abraço nela quando se levantou.

— Vieram almoçar? Senta aqui com a gente. — ela disse e eu olhei para Vinnie que concordou, nos acomodamos e fizemos nossos pedidos.

— Então garota, você foi no hospital? — ela voltou a perguntar.

— Sim, já tirei aquela tala horrorosa. — disse.

— Vai poder usar saltos? Ou posso pegar os seus emprestados por mais algumas semanas? — ela disse e eu ri.

— Acho que não, mas você sabe que pode pegar quando quiser. — assim que eu disse Vinnie apertou minha coxa por debaixo da mesa e eu levei meu olhar ao dele.

𝐃ark 𝐏aradise - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora