Sete anos antes
-Eu não acredito que você logo vai se livrar dessa tortura e eu não._Alina desabafa, enlaçando seu braço ao meu.
Abro um sorriso enorme em resposta, balançando a cabeça, concordando com o que estou ouvindo, dando de ombros.
Eu não posso evitar a alegria que sinto quando a vejo sorrir, é como ver um dia de sol após um mês de chuva.
Ela esta especialmente bonita essa tarde, ainda que eu ache que ela supera sua própria beleza dia após dia. E eu me sinto o garoto mais especial do mundo porque, no meio de uma universidade enorme, convivendo com seus amigos e tantas outras pessoas, Alina só queria estar comigo
-Você só precisa aguentar mais dois anos e então estará saindo daqui._respondo, passando as costas da mão em sua bochecha, como sempre fazia.
Ela suspira.
-Dois anos é muito tempo.
-Vai passar rapidinho._digo, puxando-a um pouco para mais perto, repousando minhas mãos em sua cintura.-Logo não teremos mais essas quantidades de provas absurdas e então estaremos formados.
-Espero que não demore._balanço a cabeça, concordando positivamente.-Falando em provas, tenho uma de direito civil daqui exatos..._Alina encara seu relógio de pulso e bufa.-Seis minutos.
-Eu tenho de jurisdição constitucional._faço uma leve careta, fazendo-a sorrir.-Nos vemos depois, tudo bem?
Alina concorda, ficando nas pontas dos pés, depositando um beijo estalado em minha bochecha.
-Tudo bem, quando terminar vá até meu quarto.
-Ok.
Alina e eu nos despedimos, seguimos caminhos contrários indo diretamente para cada bloco específico, onde iremos realizar nossas respectivas provas.
**
Com quase trinta minutos de prova, levanto-me e entrego meu papel para professora, caminhando extremamente cansando para fora da sala.
Como combinado com Alina, sigo para seu quarto. Estou pronto para ficar fora do ar, pelo menos até à hora do jantar, tudo o que eu mais quero é descansar. Quando abro a porta, ela está dormindo serenamente. A mesma parece uma menininha indefesa enquanto dorme. Ela está deitada em cima do próprio edredom, seus pés pendurados sobre a borda da cama, um urso polar abraçado contra seu peito.
Tiro meus sapatos e me arrasto por sua cama grande.
Ela se mexe, abre os olhos e diz:
-Oi.
-Oi._respondo.
-Como foi?
-Muito bem e você?
-Bem._ela solta seu urso e abraça-me como ele.-Eu trouxe a outra metade do meu
sanduíche do almoço.-Você é um doce._digo, enterrando a cabeça em seu ombro.
Ela beija meu cabelo.
-Eu não posso ter meu menino pulando refeições a torto e a direito.
-Foi apenas o café da manhã._digo, pensando bem, eu completo.-E o almoço.
-Você quer meu sanduíche agora? Está na minha mochila.
Agora, pensando sobre isso, noto como estou com fome, mas também estou com sono.
-Talvez um pouco mais tarde._eu disse, fechando os olhos.
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Apenas diga que me ama
FanficAlina e Noah namoraram por um curto periodo durante a faculdade, acreditando que a paixão seria eterna. Entretanto, o eternamente dos dois teve fim poucos meses depois, ao descobrirem que o pai da bela garota, Oliver Muller D'Ângelo, odeia toda fami...