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Já era o grande dia, eu estava tão nervosa, e ansiosa. Minhas mãos suavam, e eu não conseguia ficar quieta, o que não ajudava a Any, já que ela que estava me maquiando.

── Shivani Paliwal, será que dá pra vc ficar quieta?

── Desculpa. ── falei, e logo depois olhei pra Sabina. ── Que merda é essa? ── perguntei me referindo ao batom que estava segurando.

── Não, nem vem. É lindo! Vc vai ter que deixar eu passar esse batom em vc. ── a mexicana disse.

── Não! Esse daí é horrível!

── Não é não. ── negou.

── Eu vou enfiar esse batom no seu cu, Sabina!

── Grossa! ── Any falou rindo.

── Me deixa. Eu tô nervosa.

── Mas agora vc tem que se acalmar. Respira. ── Saby se sentou do meu lado.

── Não pra respirar!

── Mds, a menina vai morrer!

── Any, da pra falar a boca? ── perguntou num tom irônico. ── Shiv, respira! Não é pra vc tá tão nervosa assim. Vc vai entrar lá arrasando, e vai dizer "sim" logo depois do Bailey. Simples.

── Vc tá certa. O que pode dar errado, não é?

Assentiu a mexicana.

Escutei alguém batendo na porta do meu quarto e falei para que entrasse. Era a namorada de Sabina. Ela estava com a gente aqui na minha casa.

── Oi, meninas. Só vim avisar que já tá quase na hora.

── Ai, meu Deus.

── Tá bom, mi amor. Obrigada. ── Sabina deu um selinho nela. ── Nos espere no carro. Só vamos terminar de maquiar a Shiv.

── Ok. Boa sorte, Shiv.

── Obrigada, Joalin. ── dei um sorriso, e ela saiu.

Any acabou minha maquiagem em um passe de mágica, só faltava colocar o vestido. O deixei por último para não ter perigo de sujá-lo com algo, já que sou muito desastrada. Sabina me ajudou a vestí-lo enquanto Any guardava suas coisas que trouxe para me maquiar. Quando a mexinacana fechou o zíper do vestido, me olhei no espelho. Eu estava realmente linda.

── Vc tá tão linda, amiga! ── a brasileira me abraçou por trás.

── Obrigada, mas eu SOU linda, meu amor. ── ela fez uma careta.

── Minha neném cresceu, gente. ── Sabina limpou as lágrimas imaginárias.

── Emocionada.

── Shiv, vamos. Já está na hora. ── a brasileira me lembrou.

── Ai, vamos!

Saímos de casa. Saby foi em um carro junto de Joalin, e eu fui no carro de Any. Eu tava muito nervosa, e ela percebeu, assim rindo da minha cara. Depois segurou minha mão.

── Fica nervosa não, vai dar tudo certo, amiga.

── Valeu, Any.

Uns minutinhos se passaram e finalmente chegamos. Any abriu a porta para mim, e eu saí, assim atraindo todos os olhares do lugar. Não gosto muito de ser o centro das atenções, então fiquei tímida. Olhei pra frente, e lá estava ele, o amor da minha vida. Sorri, e caminhei até meu filipino, sentindo uma tensão sobre mim, algo que não sei explicar. Uma mistura de emoções.

Bailey pegou em minha mão, e a beijou. Sorri tímida, e envergonhada. O padre começou a falar várias coisas, até que chegou na parte daquela pergunta específica.

── Bailey May, vc aceita Shivani como sua esposa, para amá-la e respeitá-la até que a morte os separe?

Ele olhou pra mim e sorriu.

── Sim, eu aceito.

Meu coração estava batendo muito rápido.

── Shivani Paliwal, vc aceita Bailey como seu esposo, para amá-lo e respeitá-lo até que a morte os separe?

O olhei e sorri.

── Sim, eu aceito.

── Podem se beijar.

Bailey levou sua mão até meu rosto, assim me dando um beijo calmo, e cheio de amor. Ouvimos aplausos, e nos separamos. Eu estava parecendo um pimentão, mas estava muito feliz.

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"Sim, eu aceito"
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𝗳𝗮𝗸𝗲 𝗯𝗼𝘆𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱. 𝙨𝙝𝙞𝙫𝙡𝙚𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora