[Narração Luan]
– Como explicariamos o tiro? – Pergunto e ela só me olha.
– Eu vou buscar o médico então. – Edgar diz se levantando e soltando o pano, pego um dos que Carmen trouxe que estavam limpos e coloco eu mesmo sobre a ferida enquanto Edgar sair.
– E se o médico não chegar logo? – Ela sussurra pálida.
– Então vamos ter que tirar a bala e costurar nós mesmos. – Digo, sua boca começa a perder a cor.
– Luan eu não consigo ficar acordada. – Diz fechando os olhos.
– Presta atenção na minha voz, você precisa ficar consciente! – Digo mas ela não me olha.
– Katrina! – Chamo e nada, até que sua cabeça cai sobre a almofada do sofá, ela estava desacordada.
– Merda! – Digo pegando meu cinto e amarrando o pano com ele em sua perna, depois me aproximou de seu rosto.
– Katrina acorda! – Digo a chacoalhando mas ela não se mexe.
– Cadê essa porra se doutor? – Digo olhando em volta.
– Estou aqui. – O homem diz entrando em casa com Edgar ao seu lado.
– Ele já estava no caminho. – Afirma.
– Ela desmaiou! – Digo sério.
– Levem ela para um quarto, ela precisa deitar reta e enquanto aplico anestesia, tiro a bala e dou os pontos preciso que achem um doador com tipo sanguíneo dela, pelo tanto de sangue que eu vi lá fora e agora aqui dentro eu estranharia é se ela estivesse consciente. – O médico diz, pego Katrina nos braços e a levo para o seu quarto,o médico aplica anestesia local na coxa dela e começa a retirar a bala com ele ainda inconsciente, Edgar e eu vamos até meu escritório, a enfermeira do médico tira o nosso sangue para examinar, ela leva até um hospital próximo e depois de quase uma hora volta com o resultado.
– Senhor Edgar, é um doador universal, pode doar tanto para A+ quanto para A– e os outros tipos, venha comigo por favor. – Ela diz levando Edgar para doar o sangue, fico no escritório, não tinha o que eu pudesse fazer a não ser esperar, meu celular toca sobre a mesa e quando aparece "Número Desconhecido" eu já sei de quem se trata.
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Sweet Creature
Fiksi PenggemarSweet Creature - Doce Criatura Katrina acabou de perder seu único parente vivo, seu pai, a casa deles era alugada, o único modo de ganhar dinheiro era a costura que ela fazia para fora e agora nem isso tinha mais já que vendeu sua máquina de costur...