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Sina Deinert Loukamaa

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Sina Deinert Loukamaa.

— Sina, minha querida, por que insistiu tanto para que nos encontrássemos em um lugar público? — meu pai dá um sorriso cínico. "Meu pai", não sei se deveria chamá-lo assim, acredito que não, mas prefiro não armar uma cena em meio a tanta gente.

— Vamos ao que interessa. — sou breve e coloco todas anotações em cima da mesa, cada pista que eu fiquei todos esses anos procurando, esperando encontrar o suficiente para ao menos conseguir vingar os assassinatos daquelas meninas.

Markus enclina o próprio corpo e dá uma olhada breve nos papéis, voltando a posição inicial e abrindo um sorriso de decoche.

— O que você quer dizer com isso, Sina querida? — ele pergunta, como se não soubesse a resposta.

— O que parece? Eu vou te colocar na justiça, vou provar que você que matou aquelas garotas, simples.

— Ha! Que grande piada! Achei que você estivesse morta, e por algumas semanas, até cheguei a ficar feliz, mas pelo visto, minha felicidade foi totalmente em vão.

— Pois é, olha só, eu não morri babaca, voltei para te assombrar, farei da sua vida um inferno, e vou te fazer querer ter me matado quando teve a chance. Não vai se livrar de mim tão fácil assim papai. — dessa vez, quem dá um sorriso cínico sou eu.

— Realmente é uma pena a Zoe não ter te matado. Pobrezinha, ainda por cima perdeu a vida, sem ter completado o que lhe foi mandado.

— O-o que? — gaguejo, queria ser forte e mostrar para ele isso, mas não consigo, serei sempre a mesma menininha fraca e patética de sempre. Queria espernear e questionar sobre Zoe, mas me senti insuficiente, a simples frase não saia de minha boca.

— Zoe, era como uma filha pra mim. Pedi para ela ir atrás de você, e olha, vocês tinham um conhecido em comum. Noah Jacob Urrea? Estou certo não é?

— Não se atreva a falar esse nome com essa sua boca imunda.

— Ah, mais uma coisa, grávida, não é mesmo? Soube disso também. Ao menos a Zoe eliminou o bastardo. Por todos esses anos, depois que você e seus irmãos me deixaram, ela foi uma filha tão boa... Realmente uma pena.

— Não ouse falar assim do meu filho. — digo cerrando os punhos.

— Ora, por que não? Ele não está vivo mesmo, duvido muito que ele se sentiria ofendido. E afinal das contas, que diferença isso faz na sua vida miserável Sina? Hum? Me responda! — sua voz se altera, e algumas pessoas olham para nós assustadas. Tento manter a calma para não revidar a sua grosseria.

𝑵𝑶 𝑴𝑶𝑹𝑬 𝑺𝑬𝑪𝑹𝑬𝑻𝑺 𝑽𝑶𝑳.𝑰𝑰 • 𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵Onde histórias criam vida. Descubra agora