As coisas estavam calmas, já fazia uma semana desde a batalha no Vietnã e o apartamento de Hades não recebeu nenhum ataque. Aquilo preocupava em especial os gêmeos Thanatos e Hypnos que estavam cuidando da segurança de Aiacos enquanto ele se recuperava.
Aiacos estava tendo uma recuperação lenta, por que além dos ferimentos estava com diversas doenças e muito desidratado, mas Hades com seu dinheiro contratou um médico pra atender Aiacos em casa para que ninguém descobrisse o que estava acontecendo. Foi pedido até para Shun não comentar nada com seus amigos pois alguém podia ouvir.
- Eu acho isso uma perda de tempo, Saori sabe que você mora aqui e deve estar preparando um ataque - diz Thanatos totalmente revoltado enquanto dava comida na boca de Aiacos.
- Ela não está não - rebate Hades com tranquilidade.
- O que te faz pensar um absurdo desses!? - berra Thanatos mais revoltado do que antes.
- Ela é previsível, eu sei bem como a mente limitada dela pensa. Com certeza essa idiota acha que seria muito óbvio trazer o Aiacos para cá, e que eu não arriscaria me expor tanto. O lugar mais óbvio é o mais seguro para ele no momento. - responde Hades sem tirar os olhos da TV.
- Pior que faz sentido - diz Hypnos com a mão no queixo
- Vocês podem parar de falar?? Eu tô tentando fazer o meu dever de Química - diz Shun em um tom levemente irritado
- Eu não vou falar mais nada também - responde Thanatos contrariado.
No apartamento de Hades estava tudo bem, o doutor disse que Aiacos ficaria bem em breve. Mas na rua de June não estava nada bem. O bode da jovem menina de cabelos loiros havia fugido há dois dias e ela estava desesperada atrás dele colando cartazes por toda a cidade.
- June, não acha exagerado cartezes aqui? - Pergunta Mino desconfortável.
- Como você pode chamar de exagerada uma mãe preocupada com o seu filho - responde June num tom dramático.
- É que sabe... - diz Mino ainda mais desconfortável do que antes - Você tá colando esses cartazes nos vidros de viaturas policiais, fora que não faz nem meia hora que você colou uns 30 cartazes nas lápides daquele cemitério. Não acha que é um pouco demais?
- Vai me bater também? Bate então, eu não sirvo pra nada mesmo! - diz June chorando e se sentando na calçada - BEEEENTO! - ela soluçava de tanto chorar.
- Oh Jesus, oh meu Deus - reclama Mino internamente enquanto abraçava June jogada no meio da calçada.
- Eu só queria ele comigo, por que eu fui deixar aquele portão desgraçado aberto???
- A culpa não foi sua, como você poderia adivinhar que o portão tava podre e não trancou?
June ficou mais 10 minutos se lamentando para Mino que escutava tudo pacientemente até que a dona do bode viu uma figura branca e pequena andando no meio da rua.
- Mino, se eu tiver louca você puxa meu megahair, aquele ali é o Bento? - pergunta com a voz embargada.
- June... É ele sim! - diz Mino aliviada - chama ele, pra não ter perigo dele ser atropelado
- Tem razão - June se levanta e bate palma - Bentoo, vêm Bentinho, a mamãe tá aqui meu amor!
O bode quando viu June ele baliu e correu em sua direção, o problema é que um motoboy estava vindo a toda velocidade com uma entrega já atrasada e não viu o bode andando na rua
- AI MEU DEUS O BENTO - June correu para salvar seu bode, mas não daria tempo por ele estar longe demais.
Foi quando a figura de um homem de 1,75 de altura pega o bode o colocando nos seus braços e evita a moto no último segundo assim salvando o Bento.
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Lutadores do zodíaco
Science FictionShun Kido era um menino muito rico, mas seu pai colocou tudo a perder em um cassino, e ele acabou perdendo todo o seu dinheiro tendo que ir morar nas ruas com seu pai já que sua mãe havia abandonado os dois