"-Não tenho traidores no meu grupo criança. Melhor ficar quieta
Ela falou como uma ameaça engoli em seco"
Depois dessa fala eu tentei ficar quieta com certo medo de Kioshi, ela mexeu no meu celular um pouco e pareceu insatisfeita o jogando o aparelho em uma mesa respirei fundo com o coração acelerado
-Eu te falei que não tinha nada..
Falei baixo, ela me olhou e não falou nada com o rosto claramente irritado, engoli em seco mas continuei a falar
-Você pode me soltar, prometo que não vou fa…
Fui interrompida quando Kioshi chutou a cadeira que eu estava presa, gritei caindo com tudo no chão, ela bufou e se recompôs
-Ponham uma mordaça nela antes que eu mate essa criança.
Ela falou para os capangas, agora sim eu estava assustada, e bastante, nenhum deles conhecia Alex, porque tinha recebido aquela mensagem então?.. e como Kioshi não tinha visto a mensagem de Alex?
Logo senti algo no meu rosto e um dos capangas colocou uma mordaça de pano em mim, puxei meus braços tentando me livrar
-O que vamos fazer agora chefe?
Kioshi me analisou e suspirou
-Olha criança não é nada pessoal..
Ela falou pra mim antes de se virar pra um dos capangas
-Jordan ainda deve ligar para a filha… vamos provar que estamos com ela acho que sei como o atrair
Quando Kioshi falou o nome do meu pai me arrepiei puxando mais forte minhas mãos, meus pulsos já estavam bem machucados
-Então o que fazemos chefe?
-Corte o cabelo dela por enquanto, se não resolver cortamos um dedo…
Kioshi disse desinteressada em mim arregalei os olhos
-Fica parada só vou cortar seu cabelo
Um dos capangas falou com uma faca na mão, fechei forte meus olhos paralizanda de medo.
Narrador Yuri Off:
Narrador desconhecido on:
Eu balançava involuntariamente minha perna debaixo da mesa enquanto meus dedos voavam pelo teclado
-Vamos… mais rápido
Murmurei baixo, meus olhos passavam entre as três telas dos monitores na minha frente, utilizar um localizador remoto de celular não era tão simples quanto parecia, ainda mais quando o celular tinha acabado de ser jogado contra uma mesa e desligado
-Preciso da confirmação que Kioshi está no local
Ouvi o chefe das operações especiais falando
-Confirmado, tenho 3 alvos na mira.
Outro oficial falou, sabia que não podia falar diretamente com eles assim, mas na hora não me importei, liguei meu microfone.
-Atenção, aqui é o comando de tecnologia falando, tem uma refém no local, repito refém no local.
Falei tentando manter minha voz normal, a preocupação com Yuri não podia me atrapalhar agora
-Entendido comando, vamos entrar.
Afastei as mãos do teclado devagar olhando os sensores de calor que estavam mirados para o prédio e apareciam na minha tela, respirei fundo, não podia fazer mais nada agora, apenas assistir e torcer pra Yuri sair bem.
Narrador desconhecido Off:
Narrador Yuri on:
Senti o se aproximar de mim e quando estava prestes a dar adeus ao mundo ouvi uma explosão alta. Me assustei bastante e continuei sem me mexer, alguns barulhos de tiros vieram depois meus olhos estavam úmidos de lágrimas, e então tudo ficou em silêncio.
Quando criei coragem pra abrir os olhos a sala estava cheia de fumaça não conseguia enxergar nada, pisquei e ouvi passos, do meio da fumaça apareceu um homem.
Não parecia ser muito velho, ele estava vestindo roupa da polícia, algo como a roupa da SWAT de filmes, pelo visto totalmente a prova de balas, ele usava uma máscara e óculos de proteção que cobriam seu rosto, ele veio até mim, me soltou e tirou a mordaça
-Está tudo bem agora, sou das forças especiais, vou te ajudar.
Me levantei com sua ajuda tremendo bastante
-Está machucada?
O olhei um pouco meu ombro doía pela batida no chão
-Acho… que machuquei o ombro
Falei baixo ele tocou meu ombro com cuidado enquanto me ajudava a andar
-Temos uma ambulância lá fora, vou te levar para os paramédicos
Concordei devagar com a cabeça e o olhei um pouco
-Qual seu nome?
-O meu? Caio.
Desviei o olhar tinham outros agentes na sala, vi com o canto dos olhos os dois capangas de Kioshi rendidos no chão, me assustei ao ver a própria Kioshi caída no canto engoli em seco, a julgar pela quantidade de sangue ela não ia mais perturbar ninguém
-Sabiam que eu estava ak?
Caio sorriu de canto
-Tínhamos quase certeza, depois você vai entender tudo.
Ele me guiou para fora do prédio pisquei com a claridade, eu tinha sido pega de noite, mas já estava bem claro ali fora agora olhei Caio um pouco
-Conhece alguém chamado Alex?
Ele me olhou e sorriu de canto
-Bem, sim… mas não tenho permissão de falar nada a respeito
Ergui o rosto na hora o encarando, mas ele olhava pra frente deixando claro que não falaria mais nada, respirei fundo e fomos para a ambulância.
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Oi pessoas! O que acharam desse cap?
Talvez vocês tenham ficado com algumas dúvidas da história, mas prometo que vou esclarecer tudo no capítulo da semana que vem
Obrigado por lerem.
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Amor Anônimo
RomanceTudo começou com uma carta anônima declarando amor por mim... fiquei tão desnorteada que agora não consigo parar de pensar em quem a escreveu Meu nome é Yuri, sou gênero fluido, tenho 19 anos, estou no primeiro ano da faculdade de moda, meu hobby a...