Oi pessoas tudo bem? estavam com saudade de mim e de Yuri? ksks
Primeiro eu queria me desculpar por não ter postado esses dias, a escola voltou então não tive tempo de escrever o capítulo, segundo eu quero avisar vocês que agora os capítulos vão ser semanais, descupa não ter avisado antes.
Aproveitem a história 😊❤️______________________________________
-Valeu pela preocupação gente, mas o apartamento é a uma quadra daqui, a rua é bem movimentada, eu vou ficar bem. Até amanhã.
Depois de conversar um pouco finalmente convenci eles a me deixarem ir, andei pela rua com cuidado, fora da lanchonete estava um vento frio, me acomodei no meu moletom seguindo calmamente pela rua
Continuei andando tranquilamente, acabei me distraindo com a música que tocava nos meus fones e não percebi um carro me seguindo devagar.
Só me toquei quando virei uma esquina que não era movimentada e fui puxada para dentro de uma van, tentei gritar mas tudo aconteceu muito rápido, senti mãos fortes me puxando e um pano com algum liquido no meu rosto, me debati um pouco antes de perder a consciência aos poucos.
_ Quebra de tempo _
Como o esperado, a primeira coisa que senti quando acordei foi uma dor de cabeça forte, quando tentei me mexer senti meu corpo em contato com o chão duro, abri meus olhos devagar, eu estava em uma espécie de quarto vazio, as paredes eram de concreto sem pintar.
Me sentei rápido e ouvi o tilintar de correntes, olhei meu pé, um dos meus tornozelos estava preso na parede por uma corrente, suspirei e tentei tirar, quebrando uma unha no processo, xinguei pela dor e tateei meus bolsos, achei que meu celular não estaria ali então fiquei surpresa em encontrar ele no meu bolso, o peguei desesperada, mas estava sem internet nem sinal de ligação, mesmo assim disquei o numero da policia, a ligação simplesmente caiu suspirei tentando de novo e de novo, mas sempre com o mesmo resultado.
Estava bem desesperada quando uma mensagem apareceu na minha tela, como se fosse a tela azul do windows, franzi a testa forçando os olhos para ler na pouca luz ali
“Não se desespere e faça o que mandarem, te prometo que logo vai estar em segurança”
Olhei a mensagem muito confusa mas outra apareceu em seguida
“Sou eu, Alex, confie em mim minha flor”
Minha dor de cabeça ficou mais forte ao ver seu nome, quase joguei o celular longe, devia imaginar, aquele desgraçado… Devia ter mandado ele se ferrar na primeira mensagem, Alex provavelmente era um louco que mandou me sequestrar, tentei me levantar, tinha que sair dali.
A corrente me permitia me levantar e andar um pouco pelo pequeno quarto, não havia janelas, apenas uma porta que eu não conseguia me aproximar o bastante para arrombar e correr.
Sem ser por aquela porta não via nenhuma rota de fuga, a não ser que eu conseguisse atravessar a parede não tinha opção a não ser seguir as ordens de Alex, ou esperar que alguém viesse me tirar daquele buraco.
Já estava cogitando bater a corrente na parede para ver se quebrava quando ouvi um barulho, a porta fez um ruído alto de metal enferrujado quando as dobradiças mexeram e a porta abriu, pisquei com a claridade que vinha de fora colocando um pouco a mão na frente do rosto, vi a silhueta de um homem vir até mim enquanto minha visão se ajustava
-Levanta garoto
Sua voz era falha indicando que provavelmente ele fumava, fiz uma careta por ele errar meu pronome e senti ele me puxar pelo braço, me levantei meio cambaleando.
Minha visão já tinha se acostumado com a luz e agora pude dar uma boa olhada no homem, ele tinha cabelo curto castanho e olhos escuros, fiz uma careta, podem desfazer o que estão pensando, ele era feio que dói.
Outro homem que eu não consegui ver soltou meu pé, olhei em volta sem chance de correr, eles eram mais fortes que eu e estavam armados, engoli em seco, fui guiada aos empurrões até outra sala e os dois brutamontes feiosos me fizeram sentar em uma cadeira olhei em volta procurando possíveis rotas de fuga
-Quem são vocês e o que vocês querem?
Nenhum deles falou nada, eu estava bem assustada, e quando ficava assustada eu falava mais
-Alex é o chefe de vocês? ele que mandou vocês me pegarem não foi? eu posso dar o que vocês quiserem se me soltarem...
-Fica calado garoto
-Pra começar é garota seu…
Fui cortada pelo barulho de uma porta abrindo, vi claramente a silhueta de uma mulher entrando na sala, franzi a testa, acabei me impressionando com a beleza dela, seus cabelos eram bem compridos e loiros, e tinha olhos levemente puxados, pisquei um pouco, ela sorriu para mim.
-Garota é?
-Isso... garota... e quem é você? o que quer comigo?
-Pode me chamar de Kioshi.
Pensei um pouco já tinha ouvido aquele nome, e seu rosto era familiar por algum motivo, pisquei me assustando um pouco quando me toquei
-Espera... Kioshi... você é uma das pessoas mais procuradas no japão!?
-Como você é esperta garotinha. Seu pai te disse isso?
-O que? não, eu assisto alguns programas japoneses… meu pai morreu quando eu tinha 11 anos.
-Na realidade ele está bem vivo, e nos devendo bastante grana, então você vai nos ajudar a achar ele.
-Você está desinformada, não vejo meu pai a anos.
Falei tentando me afastar um pouco dela, lembro bem de algumas histórias da máfia, teoricamente meu pai estava envolvido mas nunca acreditei nisso, até ele sumir quando eu tinha 11 anos e a polícia o declarar como morto, Kioshi suspirou pesadamente e se aproximou mais, ela colocou a mão no bolso do meu moletom tirando o meu celular
-É o que eu vou ver, e é melhor não estar mentindo pra mim.
Ela se afastou, eu estava com o coração acelerado, tinha que sair dali, logo me lembrei de algo, a olhei e tomei coragem de falar
-Você conhece Alex? ele é seu chefe?
Ela me olhou com certo interesse
-Não conheço ninguém com esse nome, fale mais.
Respirei fundo, Alex podia ser um traidor da máfia dela, e se isso fosse garantir minha vida com certeza ia o denunciar
-Recebi uma carta com esse nome há algumas semanas.
Nessa hora resolvi inventar pra ganhar tempo
-Dizia pra tomar cuidado… e que eu estava sendo seguida. Acho que é um traidor seu
Falei baixo a olhando, ela me olhou mais séria e se aproximou de novo se apoiando nos braços da cadeira que eu estava.
-Não tenho traidores no meu grupo criança. Melhor ficar quieta
Ela falou como uma ameaça engoli em seco
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Oi de novo pessoas! E vocês achando que seria um romance clichê fofinho ksks.
Espero que tenham gostado do capítulo, e de novo, desculpa por ter demorado pra postar.
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Amor Anônimo
RomanceTudo começou com uma carta anônima declarando amor por mim... fiquei tão desnorteada que agora não consigo parar de pensar em quem a escreveu Meu nome é Yuri, sou gênero fluido, tenho 19 anos, estou no primeiro ano da faculdade de moda, meu hobby a...