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Agnes soltou uma risadinha abafada assim que Inês disse sua frase então se aproximou da bruxa.

- Achei que seu bar fosse incluso a todos.

- e é para todos, exceto para quem tenta matar a dona do mesmo.

- Eu disse que foi um acidente.

- Duas vezes? - Negou com a cabeça. - vai embora Agnes.

- E se eu não for? Vai chamar o TuTu? Ah! é mesmo, ele tá morto.

Abriu um sorriso de lado que fez a raiva de Inês aumentar drasticamente, a metamorfa levantou sua mão e rapidamente o olhar da mulher mudou e se calou, certamente a mulher estava evitando brigas.

- Já estou de saída. - Agnes disse e se virou para Márcia. - sinto que vamos nós ver em breve garota do uísque.

- Espero que sim. - Sorriu e então a mulher se afastou indo em direção a saída deixando Márcia e Inês na pista de dança, Inês se aproximou de Márcia e pediu para a mesma acompanha-la até sua sala de porções e assim a polícial fez.

- qual seu problema? - Inês perguntou assim que fechou a porta. - Você me falou que não iria se aproximar da Agnes.

- Meu problema? - A mulher balançou sua cabeça indignada. - é eu disse, até perceber que ela é mais legal que muita gente aqui, você falou como se ela fosse um mostro.

- Mas ela é!

- Bom...não é ela que tá me fazendo ter pesadelos todo dia.

Ambas mulheres ficaram em um silêncio absorto, Inês encarava Márcia de cima abaixo enquanto a mulher havia cruzado seus braços evitando o máximo olhar nos olhos da bruxa.

- Você ainda continua tendo pesadelos?

A mulher perguntou agora com seu tom mais baixo, havia preocupação em sua voz Inês se aproximou e Márcia suspirou sentando no sofá

- Não só pesadelos, mais flashback de coisas ruins que aconteceram na minha vida, mesmo eu estando acordada.

- Ah isso é terrível, as borboletas eram para dar um jeito nós sonhos, eu acho que talvez seja seu subconsciente.

- Oque?  - Riu - Você acha mesmo que eu quero ficar constantemente sendo lembrada de como eu fui abandonada pela minha mãe? - Negou com a cabeça. - Eu vou embora

- Não, fica...talvez eu possa te ajudar. - Inês se levantou do sofá. - Vou pedir para fecharem o bar, então, vejo se posso fazer aquele chá  para seus pesadelos melhorarem.

Então a morena saiu da sala deixando Márcia completamente sozinha, a polical então resolveu tirar seu sobretudo ficando apenas com sua blusa preta de baixo, segundos depois Inês voltou a sala.

- Tudo certo. - Andou até sua estante de ervas e começou a preparar o chá.

- Por quê a Agnes tentou te matar? - Márcia tentou puxar assunto enquanto observava a mulher.

- é uma história bem longa. 

- aparantemente nos temos a noite inteira. - Inês  soltou uma risadinha baixa. 

- é nos temos. - pós  a água  do chá para ferver. - ah muitos anos existia entidades que não aceitava vivermos ocultos, e agatha era uma delas eu entendia o lado deles, é dificil nao seguir nossos extintos, mas eles queriam sangue, entrar em guerra, matar inocentes, e eu me impôs, era muito nova naquela epoca eu e agatha batalhamos, mas ninguém  obteve vitoria. mas agatha não desistiu e tentou novamente, enfim querida - colocou o chá no copo e em seguida fez um gesto com as mãos e saiu uma fumacinha do copo. e se aproximou entregando para Márcia. - não beba agora, é uma historia longa e cansativa, me conta sobre oque acotenceu depois que voce foi expulsa da casa da sua mãe. 

- ah não. - negou com a cabeça. 

- eu te contei uma coisa que eu não custumo falar, agora é sua vez. 

- certo...- respirou fundo e se virou totalmente para Inês  que estava sentada ao seu lado. - não yem muito oque contar. - ficou em silecio. - eu era uma criança, e estava apaixonada.- era notavel a mudança de voz em Márcia, agora parecia  que a mulher segurava o choro. - eu fui para casa da minha namorada mas ela não me deixou entrar, então eu fiquei sentada na portaria da casa dela sem saber oque fazer, minha mãe tinha contando para ela sobre nosso namoro... - os olhos da policial estavam vermelhos e com lagrimas,  Inês  ouvia tudo atentamente - eu liguei pro meu pai, mas ele so conseguiu voo pra manhã seguinte, ele estava em uma viajem de trabalho. e-eu passei a noite inteira acordada sentada no chão da calçada do meu pai e eu so conseguia pensar, por quê, porquê  era tão errado amar outra mulher...eu desejei por muito tempo não ser assim, por vir com defeito. - então uma lagrima solitaria escorreu pelo rosto de Márcia  e Inês  levou sua mão ao rosto da mulher pegando delicadamente a lagrima que escorria e pegou o copo da mão de Márcia  pondo a lagrimap no copo. 

- Você  não veio com defeito Márcia. 

- depois  de muito tempo eu entendi isso. 

- toma, beba. - Inês  entregou o chá para Márcia. - isso dara jeito, com toda certeza. 

prontamente a polical obedeçeu e bebeu todo o liquido e fez uma careta fazendo Inês  gargalhar 

- ah, isso é horrivel. 

- não é pra tanto. - continou a rir.

- tá falando serio?  certeza que você  não tentou me matar?

- Certeza absoluta. - agora a risada das mulheres já havia cessado e um silecio absoluto tomou conta do local, Márcia só percebeu o quanto estava proxima de Inês  quando sentiu a perna da bruxa roçar na sua, o olhar de Inês  abaixou  para os lábios da policial que suspirou quando percebeu o olhar da bruxa sobre si. 

queria relutar, não  queria que nada ancotesse, tinha medo de estragar sua amizade. - que ainda estava sendo costruida. - com Inês mas não  conseguia. estava fraca, Márcia  não conseguia se movar e talvez la no fundo não  queria, sentiu a respiração  ofegante de Inês  se aproxmar e não relutou. 

duas batidas na porta, duas benditas. - malditas.-  batidas foram o suficiente para tirar o transe que Márcia  e Inês  estavam, a mais velha se virou para a porta e viu arlo um dos seus barmen na porta. 

- desculpa atrapalhar chefe. - o homen disse da porta.

- não esta atrapalhando  ja estou de saída. - Márcia  foi a primeira a se pronuciar enquato se levantava e Inês  levantou em seguida. 

- não precisa moça, so vim avisar que ja estamos saindo. - o homen disse e logo saiu fechando a porta. 

- Você sabe que não precisa ir agora né. 

- sim eu sei, mas preciso. - sorriu levemente para a mulher. - obrigada pelo chá e a conversa. 

- posso te acompanhar até a porta. - Inês disse assim que viu Márcia  abrir a porta. 

- não precisa. - a policial respodeu automaticamente. - posso ir só, espero te ver amanhã. 

- é talvez, até amanhã. 


The Story (Marinês)Onde histórias criam vida. Descubra agora