"Acho que você deveria se livrar dos seus espiões. Quanto mais você finge não saber, mais eles têm provas contra você."
"Certo, chefe."
Eu andava pelas avenidas movimentadas de Yokohama calmamente, ou era isso que parecia. Estava cansada, muuuito cansada. Como posso me livrar deles sem que seja tão cansativo? Andava meio sem rumo, mas era um tremendo esforço só para continuar seguindo. Passos e mais passos, até que vejo o edifício da Agência de Detetives Armados. Oh! É mesmo, a ADA não estava dando bastante trabalho quanto ao plano do Akutagawa de capturar o Jinko? Osamu também trabalha aqui. Não vou me cansar me livrando desses incômodos se pedir para que eles o façam.
"Então o que a traz aqui, senhorita...?"
Mantemos um breve contato visual até que pego a xícara e tomo um gole do chá. "S/s." O garoto faz uma reverência meio que pedindo desculpas. "Então o que a traz aqui, senhorita S/s?"
"Acho que estão me espionando." Digo depois de um gole. "Ah, certo. Teríamos de examinar a sua casa, para checar se não há nenhuma escuta ou algo do tipo. Você teria algum problema com isso?" Retorno a xícara para o pratinho que antes estara encima da mesa de centro. "Não há nenhum problema para mim." O mesmo garoto sorri de forma reconfortante, diz que poderia mandar uma equipe imediatamente e eu lhe agradeço.
Já no meu apartamento, a dupla, Osamu e Jinko, começaram a fazer uma vistoria na mobilia inteira, enquanto eu apenas me sentava em uma cadeira e os observava. Ah, isso pode ser um pouco entediante e se eu só fechar os olhos por um pouquinho de tempo? Humm... Só um pouqui... Nho...
"Eeh? Ela dormiu? Dazai-san, o que a gente faz agora?" Huum, que barulheira é essa? "Atsushi-kun, desse jeito, você acordará ela." Osamu? Por fim, acabo por abrir meus olhos, agora desperta pelos dois na minha frente.
"Oya? Bom dia, madame. Encontramos todos essas escutas e microcâmeras em seu apartamento, mas ainda precisaremos checar as imagens nas câmeras de segurança para descobrir quem é o espião que está te incomodando." Já? Tão rápido assim? Ah, por quanto tempo eu dormi?
"Obrigada. Eu levo vocês até embaixo." Nos direciono a porta do meu apartamento, porém, no momento em que saímos, damos de cara com dois desconhecidos passando pelo corredor.
"Desculpe. Com a sua licença, S/s-san."
Um deles fala, fazendo uma reverência,e prestes a se virar, eu me pronuncio. "Desculpe. Nós nos conhecemos?" Me seguro profundamente para não demonstrar o sorriso sádico que queria se formar na minha cara, além de não deixar com que os presentes descubram disso. "Não? Não nos vimos em Tokyo?" O homem vira para o outro, este outro diz, "Não. Tenho certeza que foi em Sendai.", huum, Osamu abre a boca também, "Qual o número do apartamento de vocês?", eles se entreolham e falam, "O que você é dela? Nunca vi vocês juntos antes."
Oh, respondendo uma pergunta com outra pergunta? Vocês com certeza não moram aqui, vocês são os meus benditos espiõeszinhos de merda. Segurar o sorriso está cada vez mais difícil. "Sério? Nós estamos namorando já faz um tempinho. Já que moram aqui, pensei que já haviam nos visto juntos antes." Hah, eu amo quando o Osamu faz isso, o moreno segura a minha mão, mas nada forçado, o mesmo iria dizer alguma coisa, mas o Jinko, vulgo Atsushi, disse algo por cima, "Dazai-san, não pode fazer algo assim em um lugar como esse! É indecente!", ah, eu admito, eu corei e não foi nem atuação.
Isso logo acabou, terminando no Dazai e no Atsushi prendendo estes homens por espionagem. E eu fui feliz para sempre. Blink.
Mentira. É fato que eles os prenderam, mas no corredor do prédio, quando estava voltando para o meu apartamento, após relatar que "eu" havia me "livrado" dos espiões, encontrei Dazai encostado na parede, bem do lado da minha porta, me esperando. "Querida, já que estamos namorando, deveria deixar as chaves do seu apartamento comigo a partir de agora." Ahh, eu até faria isso, mas acho que já sei o que você quer. "Ainda é meio inacreditável que uma agente da inteligência da Máfia do Porto, espiã, procurou a ADA para se livrar de possíveis espiões do governo. O que você faria se eu mandasse te prender ao invés de prendê-los?" O mesmo se aproximava de mim enquanto falava, terminando sua fala me prensando na parede.
"Ah, Osamu, me livrar deles eu mesma seria tão cansativo." Tombo a cabeça para o lado e acabo por revelar meus olhos sem vida, onde apenas o que habitava era desespero. Noto o olhar dele nos meus lábios e aproximo meu rosto no seu. "Mas eu sei o que você veio fazer aqui." E um selinho foi dado. Porém Dazai, como um gatinho curioso, não conseguiu se segurar. "E o que eu vim fazer aqui?" Fala entre o meu beijo. "Eu sei que veio atrás de um acordo, darling."
Nosso beijo acaba ficando mais intenso, então eu abro a porta e nós entramos dentro do meu magnífico apartamento. A princípio, os beijos são lentos, por minha parte, Dazai está tão excitado quanto um cachorro quando vê o dono e sempre tenta aumentar a velocidade.
Nos separamos por alguns instantes em busca de ar, porém os beijos voltaram ainda mais intensos enquanto eu o guiava para o meu quarto.
Já dentro do meu quarto, as coisas começam a esquentar ainda mais, enquanto nos beijávamos, minhas mãos deslizaram pelo seu colete e camisa, jogando tudo ao chão, na medida em que eu tirava. Dazai tomava conta de tirar meu vestido e sutiã, enquanto eu tirava suas bandagens desesperadamente.
Depois desse feito marcante, minha boca desceu da boca dele para seu pescoço, dando mordiscadas, chupões e lambidas. Cada vez descendo mais, deixando marcas por toda a trilha. Claro, seus mamilos não foram esquecidos, muito menos perdoados. Afinal, não tem nenhum problema marcar o que é seu.
"Eeei, deixe-me fazer algo também, no fim, só eu estou me divertindo." Que? Estou me divertindo muito nisso também... "69?" Encaro o de baixo, enquanto o provocava, ao invés de continuar a desnudá-lo. "Oh, tudo o que você quiser, my little puzzle."
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Imagine Animes - Delivery Devaneio
FanficAh, você já sabe. Histórias com tais personagens de animes. Ah, mas eu só fiz por diversão, então se alguém ler e quiser uma continuação, pode demorar ou nem ter. - As imagens não são de minha autoria.