sem dor - larry stylinson.

prólogo

Prólogo:

Quando Louis era um bebê, ele quase arrancou a própria língua. A única coisa que o parou foi a sua mãe, já histérica, que de imediato o levou ao médico.

O médico contou à mãe do rapaz sobre a sua condição de saúde: insensibilidade congênita à dor, ou CIP.
O Louis não sentia dor física. Ele podia ter mastigado a língua e não teria sentido nada.
Mais tarde, quando tinha à volta de sete anos, voltou para casa com o tornozelo partido depois de cair de uma árvore. A sua mãe gritou quando ele entrou pela porta e o seu pé estava virado em um ângulo de noventa graus.
Levaram-no ao médico e meteram-lhe um gesso. Ele usou muletas por três meses, mas nunca sentiu nenhum tipo de dor quando as muletas esfregavam fortemente sob as suas axilas e deixavam pequenas feridas na pele.
Quando Louis tinha 14 anos, ele juntou-se à equipa de futebol. Foi uma má decisão da parte dele. A sua mãe não queria que ele o fizesse, mas eventualmente ela cedeu aos seus pedidos. Louis era muito pequeno para a idade que tinha, o que o tornava um ótimo alvo para o tackle. Ele teve de parar depois de ter ido ao médico e eles descobrirem que ele tinha duas costelas partidas - por ter sido derrubado com muita força.
Agora que Louis tem 19 anos, ele sabe que deve ter muito cuidado. Às vezes, porém, há coisas que acontecem. Como recentemente, ele torceu o tornozelo porque tropeçou nos próprios pés. Não ajuda que ele seja imensamente desajeitado.
Louis vai ao médico literalmente todos os dias, só para garantir. O seu médico, Dr. André, está a voltar para a sua casa na Espanha, e o Louis está a contratar um novo médico.
O nome desse novo médico é Dr. Francisco, e o Louis espera que seja estranho conversar com esse novo médico todos os dias.
O que Louis não espera, entretanto, é o filho de 18 anos do médico que gosta de ficar na clínica e de passear com o rapaz.